10.6. Guia de Boas Práticas para a concepção de Ciclovias - Futuro ...
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Quadro 2.2 Comprimentos máximos aceitáveis <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminados valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>clives<br />
Declive da ligação/ troço<br />
(<strong>Guia</strong> AASHTO)<br />
Comprimento máximo aceitável<br />
5-6% 240 m<br />
7% 120 m<br />
8% 90 m<br />
9% 60 m<br />
10% 30 m<br />
Acima <strong>de</strong> 11%<br />
Fonte: <strong>Guia</strong> AASHTO<br />
15 m<br />
Nas situações <strong>de</strong>scritas no Quadro 2.2 em que a ciclovia apresenta, forçosamente, <strong>de</strong>clives acentuados em extensões ligeiramente superiores às<br />
recomendadas, no site do CEAP3 são sugeridas algumas medidas como adicionar uma largura extra (0,5 m) ao espaço ciclável <strong>para</strong> que algumas pessoas possam<br />
levar a bicicleta pela mão e serem ultrapassadas por outras ou aumentar a largura regulamentada <strong>para</strong> provi<strong>de</strong>nciar mais segurança perante as elevadas velocida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> quem <strong>de</strong>sce e, por fim, avisar sobre a aproximação <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>clives acentuados com sinalização vertical e/ou horizontal apropriada.<br />
Preten<strong>de</strong>-se com esta caracterização dos <strong>de</strong>clives <strong>de</strong>finir os percursos e, <strong>de</strong>sta forma, tornar as ciclovias atractivas <strong>para</strong> o maior número <strong>de</strong> utilizadores<br />
possível, <strong>de</strong> todas as faixas etárias e capacida<strong>de</strong>s físicas. Como referido no Quadro 2.1, tal é alcançado com mais sucesso <strong>para</strong> <strong>de</strong>clives até 5% sendo aceites<br />
<strong>de</strong>clives superiores com limitação <strong>de</strong> distâncias, aceitáveis <strong>para</strong> aquela generalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ciclistas.<br />
Para o Desenho da Re<strong>de</strong> Ciclável em concordância com os critérios especificados <strong>para</strong> os <strong>de</strong>clives, a metodologia sugerida no site do CEAP é a que se<br />
apresenta a seguir, sendo que é tomado como ponto inicial a re<strong>de</strong> rodoviária existente com o objectivo <strong>de</strong> tornar o projecto mais próximo da realida<strong>de</strong> e da<br />
exequibilida<strong>de</strong> (evitam-se atravessamentos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s privadas, utilizam-se as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> abrangente já existente, etc).<br />
i) Caracterização geral das classes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clive (0-3%;3-5%; 5%-8%; >8%);<br />
ii) Sobreposição da re<strong>de</strong> rodoviária e <strong>de</strong> caminhos existentes com as classes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clive acima referidas;<br />
iii) Síntese da re<strong>de</strong> rodoviária e <strong>de</strong> caminhos existentes situados sobre as classes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clive <strong>de</strong> 0-3% e <strong>de</strong> 3%-5%;<br />
iv) Análise do perfil longitudinal <strong>de</strong> cada um dos elementos da re<strong>de</strong> viária e <strong>de</strong> caminhos, caracterizados na análise anterior como >5%, averiguando as<br />
distancias nesses elementos que, efectivamente, apresentam <strong>de</strong>clive acentuado.<br />
3 CEAP, Re<strong>de</strong> Ciclável <strong>de</strong> Lisboa, www.isa.utl.pt/ceap/ciclovias/lisboa<br />
<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Boas</strong> <strong>Práticas</strong> <strong>para</strong> a <strong>concepção</strong> <strong>de</strong> <strong>Ciclovias</strong> 11