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10.6. Guia de Boas Práticas para a concepção de Ciclovias - Futuro ...

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a) a largura mínima da pista (geralmente <strong>de</strong> 3m) <strong>de</strong>ve ser mantida ao longo da estrutura<br />

b) a distância <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobstrução <strong>de</strong> 0,6 m em cada lado da pista <strong>de</strong>ve ser mantida ao longo da estrutura – <strong>de</strong> outra forma, os ciclistas ten<strong>de</strong>rão a circular na<br />

zona central <strong>para</strong> se afastarem da pare<strong>de</strong> ou qualquer outro limite da estrutura<br />

c) uma altura <strong>de</strong>simpedida <strong>de</strong> 2,6m <strong>para</strong> boa visibilida<strong>de</strong> horizontal e vertical <strong>de</strong>ve ser mantida ao longo <strong>de</strong> passagens subterrâneas ou túneis. Esse valor<br />

<strong>de</strong>ve ser elevado <strong>para</strong> 3m quando há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação pontual <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> manutenção.<br />

d) rails, muros, gra<strong>de</strong>amentos ou outras barreiras verticais que acompanham lateralmente as pistas em estruturas aéreas <strong>de</strong>vem ter, no mínimo, uma<br />

altura <strong>de</strong> 1,1m (aconselha-se o alteamento das barreiras <strong>para</strong> 1,4m <strong>de</strong> forma a evitar o galgamento do ciclista em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte)<br />

De acordo com o DL nº 123/ 97, as rampas <strong>de</strong> atravessamento <strong>de</strong>snivelado <strong>para</strong> passagens <strong>de</strong> peões não <strong>de</strong>vem ter mais <strong>de</strong> 6% <strong>de</strong> inclinação numa extensão<br />

máxima <strong>de</strong> 6m, com lanços <strong>de</strong> plataformas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso com um comprimento <strong>de</strong> 1,50m. Estes valores a<strong>de</strong>quam-se às necessida<strong>de</strong>s dos ciclistas. A única alteração<br />

refere-se à largura que, segundo o <strong>de</strong>creto-lei, <strong>de</strong>ve ter um mínimo <strong>de</strong> 1,50m mas, <strong>para</strong> acomodar ciclistas, <strong>de</strong>ve ser alargada <strong>para</strong> um mínimo <strong>de</strong> 3,0m.<br />

A opção por passagens aéreas ou subterrâneas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitos factores e cada caso <strong>de</strong>ve ser estudado individualmente, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da área disponível,<br />

do número <strong>de</strong> ligações a efectuar, do tipo <strong>de</strong> público que mais frequenta a Pista e dos custos envolvidos.<br />

As passagens subterrâneas são, geralmente, menos dispendiosas que as aéreas e requerem uma variação <strong>de</strong> nível menos acentuada, uma vez que exigem<br />

apenas 3m <strong>de</strong> altura <strong>de</strong>simpedida. Po<strong>de</strong>m apresentar alguns problemas <strong>de</strong> segurança relacionados com a reduzida visibilida<strong>de</strong> e dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> drenagem,<br />

facilmente contornáveis com uma cuidada <strong>concepção</strong>. Em relação à iluminação, esta <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> origem natural sempre que possível através dos lanços <strong>de</strong> entrada e<br />

saída e, em passagens com maior extensão ou <strong>para</strong> horas nocturnas, a iluminação artificial <strong>de</strong>ve estar protegida <strong>de</strong> actos <strong>de</strong> vandalismo.<br />

As passagens aéreas, por sua vez, são mais abertas e não pa<strong>de</strong>cem dos problemas <strong>de</strong> segurança referidos nas subterrâneas. Porém, requerem comprimentos<br />

<strong>de</strong> aproximação maiores <strong>para</strong> obe<strong>de</strong>cer à altura mínima entre a rodovia e a estrutura, geralmente <strong>de</strong> 5m, estão mais expostas às acções climáticas e requerem<br />

acções <strong>de</strong> revisão e monitorização mais frequentes – estado <strong>de</strong> conservação das guardas e da estrutura em geral – Isto leva a que sejam, na maior parte dos casos,<br />

mais dispendiosas.<br />

<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Boas</strong> <strong>Práticas</strong> <strong>para</strong> a <strong>concepção</strong> <strong>de</strong> <strong>Ciclovias</strong> 63

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