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10.6. Guia de Boas Práticas para a concepção de Ciclovias - Futuro ...

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Metodologia <strong>de</strong> Planeamento e Gestão do Tráfego <strong>para</strong> a introdução ciclovias em áreas urbanas e peri-urbanas<br />

(Howard Peel, The Bike Zone) 4<br />

A aplicação <strong>de</strong>sta metodologia <strong>de</strong>ve ser entendida como uma hierarquia na qual os últimos pontos só <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados quando os superiores já tiverem<br />

sido implementados ou for provado serem impraticáveis.<br />

1) Reduzir o volume <strong>de</strong> tráfego<br />

Os métodos mais frequentemente utilizados são:<br />

Redução do número <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> tráfego, isto é, supressão <strong>de</strong> uma faixa quando existe mais que uma no mesmo sentido. Não se preten<strong>de</strong>,<br />

necessariamente, eliminar um dos sentidos, mas apenas limitar a capacida<strong>de</strong> do arruamento, evitando que seja uma via preferencial <strong>de</strong> atravessamento.<br />

Esta intervenção implica o re<strong>de</strong>senho do perfil viário, libertando espaço não rodoviário <strong>para</strong> outras activida<strong>de</strong>s e outros utentes como os peões e os<br />

ciclistas criando mais e melhores passeios. Permite ainda a introdução <strong>de</strong> mais vegetação e áreas <strong>de</strong> convívio e lazer.<br />

Fecho parcial <strong>de</strong> um arruamento interior, permitindo o acesso automóvel em toda a extensão mas não o seu atravessamento;<br />

Gestão dos sentidos <strong>de</strong> tráfego numa malha <strong>de</strong> arruamentos <strong>de</strong> forma a limitar os <strong>de</strong>stinos alcançáveis. Esta acção permite o atravessamento das ruas<br />

por automobilistas mas dissua<strong>de</strong> a sua utilização como vias <strong>de</strong> atravessamento;<br />

Restrições a veículos pesados, veículos <strong>de</strong> mercadorias ou outros com maior impacto através <strong>de</strong> sinalização própria;<br />

Restrições a esses veículos através <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign urbano, como por exemplo:<br />

- Estrangulamentos nas intercepções entre vias <strong>de</strong> tráfego <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m superior e ruas interiores, <strong>de</strong> forma a filtrar o tráfego que entra nessas ruas<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m inferior;<br />

- Faixa <strong>de</strong> rodagem únicas nesse tipo <strong>de</strong> intercepções <strong>para</strong> gerar o mesmo efeito;<br />

Paralelamente a estas acções <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> tráfego em certos arruamentos, <strong>de</strong>ve-se averiguar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento das vias principais<br />

tomando as medidas necessárias <strong>para</strong> melhorar esse escoamento que, naturalmente, aumentará com a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> circulação nas anteriores.<br />

3 Peel, Howard (2002), Cycle Campaigning pages: Off-Road cycle paths, The Bike Zone, www.thebikezone.org.uk<br />

<strong>Guia</strong> <strong>de</strong> <strong>Boas</strong> <strong>Práticas</strong> <strong>para</strong> a <strong>concepção</strong> <strong>de</strong> <strong>Ciclovias</strong> 16

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