Untitled - Biotecnologia

detectando valores positivos para B 2
e
G 2
.
CORRELAÇÃOECONFIRMAÇÃO
DA METODOLOGIA ENTRE
CFLAE E A ANÁLISE OFICIAL CCD
TABELA 1 – VALORES MÉDIOS OBTIDOS NAS ANÁLISES DE CCD NOS
NÚCLEOS DO ESTADO DO PARANÁ EM CONTAMINAÇÃO DE AFLATO-
XINAS
TABELA 2 – LIMITES DE CORRESPONDÊNCIA DE CFLAE PARA VALO-
RES EM ppb (µg/kg)
TABELA 3 – VALORES MÉDIOS OBTIDOS NAS ANÁLISES DE CFLAE NOS
NÚCLEOS DO ESTADO DO PARANÁ EM CONTAMINAÇÃO DE AFLATO-
XINAS
rescência com luminosidade amareloesverdeado
(CFLAE) os resultados são
obtidos por números de grãos que
contenham a fluorescência amareloesverdeado,
estes valores encontrados
são submetidos à formula especifica, o
resultado é transformado num valor de
contaminação de aflatoxinas em ppb
(ì g/kg), conforme a Tabela 2.
A Tabela 2 foi elaborada de acordo
com estudos de BARABOLAK
(1977;1978) e adaptado com resultados
de amostras de milho dos estados
de São Paulo e Paraná, no período de
1987 a 1995; e confirmados com as
amostras deste trabalho.
Os valores obtidos pelo CFLAE estão
na Tabela 3, referentes a valores
médios obtidos nas análises por núcleo
do Paraná em contaminação de
micotoxinas aflatoxinas.
As análises efetuadas pelo método
de contagem de fluorescência
com luminosidade amarelo-esverdeado
(CFLAE), a safra 2000 obteve
36,1% das 36 amostras analisadas
com contaminação positiva em aflatoxinas,
sendo igual ou inferior a 20
ppb; já a safra 2001, obteve 11,1%
das 36 amostras analisadas com contaminação
positiva em aflatoxinas,
sendo inferior a 20 ppb. Vale ressaltar
que os valores encontrados são
para as aflatoxinas B 1
eG 1
, não
Os itens anteriores foram analisados
separadamente, mostrando que
não existem individualmente diferenças
significativas no nível de 1%.
Ao interpolar as médias dos resultados
conforme mostra a Figura 8, verifica-se
a exatidão dos resultados tanto
em CCD como no CFLAE, mesmo que
este último mostra uma análise primária
e de treinamento do analista para
verificar a quantidade de grãos contaminados.
A Figura 8 mostra que as análises
efetuadas via CFLAE foram mais sensíveis
que a CCD, tanto para a safra 2000
como para a safra 2001, com um total
de 72 análises. Enquanto que a amostra
N1 obteve 20ppb de contaminação no
CFLAE, em CCD obteve valor zero;
demonstrando que quando é feito o
quarteamento e mesmo por utilizar
uma amostra muito pequena do total
adquirido a CCD pode dar falso negativo.
Como a CFLAE utiliza uma quantidade
de amostra maior e faz o rastreamento
por completo, considera-se
que foi mais eficiente neste caso que a
CCD. È certo que nesse resultado
de 20ppb, o valor obtido pela CFLAE é
aproximado, podendo ser maior ou
menor, porém com um percentual de
erro 0,036%, é um valor mínimo e que
pode-se ser desconsiderado já que terá
99,96% de precisão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatou-se a contaminação de
micotoxina aflatoxina pelo método de
cromatografia em camada delgada
(CCD) em grãos de milho (Zea mays
Linné) para a safra 2000 entre 0,00 e
10,57 ppb, com um percentual de
22,2% de contaminação do total de
amostras, o que mostra um resultado
abaixo do valor requerido pela legislação
vigente, 20 ppb.
Constatou-se a contaminação de
micotoxina aflatoxina pelo método de
contagem de fluorescência com luminosidadeamarelo-esverdeado(CFLAE)
138 Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento - nº 29