separadamente, mostrando que não existem individualmente diferenças significativas no nível de 5%. Visualizando graficamente e separadamente, conforme as Figuras 19 e 21, e se interpolar os dois gráficos e correlacionar os teores de umidade e de atividade de água, retira-se uma fórmula matemática dessa correlação. A Figura 3 apresenta o teor de umidade das safras 2000 e 2001 conforme os dados colhidos nas análises. A Figura 3 mostra o teor de umidade de grãos de milho no Paraná, safras 2000 e 2001, com uma equação linear: Estatisticamente não há diferença significativa, pode-se unir as duas equações, construindo uma única equação das safras para o teor de umidade, por meio de suas médias, configurando a intersecção das retas para 13,25, tem-se: A Figura 4 mostra o teor de atividade de água das safras 2000 e 2001 conforme os dados colhidos nas análises. A Figura 4 mostra o teor de atividade de água de grãos de milho no Paraná, safras 2000 e 2001, com uma equação linear: Estatisticamente não há diferença significativa, podendo unir as duas equações, construindo uma única equação das safras para o teor de atividade de água, configurando a intersecção das retas para a média 0,719, tem-se: TABELA 2 – RESULTADOS DE ANÁLISES DE TEOR DE UMIDADE NAS AMOSTRAS DE GRÃOS DE MILHO NO ESTADO DO PARANÁ – SAFRAS 2000/2001 NÚCLEOS SAFRAS Mínimo Máximo Teor de Umidade X SD SE N1 N2 N3 N4 N5 Média Geral 2000 2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001 11,80 13,00 12,60 12,90 10,80 12,80 12,40 13,20 11,80 13,00 10,80 12,80 13,90 14,20 14,10 13,80 14,10 14,40 13,90 13,90 13,90 13,80 14,10 14,40 13,08 13,80 13,42 13,34 12,42 13,73 13,23 13,59 13,27 13,33 13,03 13,59 0,61 0,30 0,56 0,25 0,93 0,50 0,47 0,20 0,59 0,23 0,75 0,38 0,16 0,08 0,20 0,10 0,16 0,08 0,20 0,10 0,20 0,10 0,09 0,04 Nota: X - média; SD= desvio –padrão; SE= erro-padrão TABELA 3 – RESULTADOS DE ANÁLISES DE TEOR DE ATIVIDADE DE ÁGUA NAS AMOSTRAS DE GRÃOS DE MILHO NO ESTADO DO PARANÁ – SAFRAS 2000/2001 NÚCLEOS SAFRAS Mínimo Teor de Atividade de Água Máximo X SD SE N1 N2 N3 N4 N5 Média Geral 2000 2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001 2000 2001 0,704 0,719 0,716 0,716 0,699 0,717 0,715 0,719 0,704 0,718 0,699 0,716 0,723 0,725 0,725 0,723 0,723 0,726 0,723 0,723 0,723 0,721 0,725 0,726 0,718 0,722 0,720 0,719 0,713 0,722 0,719 0,721 0,718 0,719 0,717 0,721 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Nota: X - média; SD= desvio –padrão; SE= erro-padrão 88 <strong>Biotecnologia</strong> Ciência & Desenvolvimento - nº 29
REFERÊNCIAS FIGURA 3 – TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS DE MILHO NO ESTADO DO PARANÁ - SAFRAS 2000/2001 FIGURA 4 – TEOR DE ATIVIDADE DE ÁGUA DOS GRÃOS DE MILHO NO ESTADO DO PARANÁ - SAFRAS 2000/2001 Por interpolação das equações de teor de umidade e de teor de atividade de água tem-se uma curva única e homogênea configurando a intersecção das retas no zero, obtendo a fórmula estatística linear: 4CONCLUSÕES Pelos resultados obtidos neste trabalho, podem-se extrair as seguintes conclusões nos testes realizados com grãos de milho (Zea mays Linné). Em relação ao teor de umidade para a safra 2000 encontrou valores entre 10,8 e 14,1%, com uma média de 13,0% e para a safra 2001 encontrou valores entre 12,8 e 14,4%, com uma média de 13,6%, resultado abaixo do valor requerido pela Portaria nº 845 de 08/11/1976, 14,5%. Não houve diferença significativa entre as amostras no nível de 5%, seja separando as amostras por safra ou mesmo por núcleos estabelecidos. O teor de umidade nas safras 2000 e 2001 no Estado do Paraná obtiveram a média de 13,3%, resultado que beneficia a qualidade em referência a micotoxina bem como a prevenção fúngica no armazenamento. Quanto ao teor de atividade de água para a safra 2000 encontrou valores entre 0,704 e 0,725, com uma média de 0,717 e para a safra 2001 encontrou valores entre 0,716 e 0,726, com uma média de 0,721, resultado abaixo do valor requerido para crescimento miscelial do fungo Aspergillus flavus que é de 0,780. Não houve diferença significativa em relação ao teor de atividade de água destes no nível de 1%, seja separando as amostras por safra ou mesmo por núcleos estabelecidos. O teor de atividade de água nas safras 2000 e 2001 no Estado do Paraná obtiveram a média de 0,719, resultado que beneficia a prevenção de crescimento de fungos no armazenamento. A correlação entre o teor de umidade e o teor de atividade de água foi constatada pela fórmula estatística , configurando a intersecção em zero. ABIMILHO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS MOAGEIRAS DE MILHO. Riqueza e produtividade. Disponível em: Acesso em: 13 set.2000. ABIMILHO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS MOAGEIRAS DE MILHO. Dados estatísticos. Disponível em: Acesso em: 11 nov.2001. ALLINGER, N. L.; CAVA, M. P.; JONGH, D.C.; JOHNSON, CARL R.; LEBEL, N.A. & STEVENS, C.L. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978. 961p. AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY – AOCS. Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists Society. 3.ed. Champaign, IL: AOCS, 1985. v. 1. ARAÚJO, J.M.A. Química de alimentos: teoria e prática. 2.ed. Viçosa: UFV, 1999. 416p. ATKINS, P.W. Moléculas. Tradução: Paulo Sérgio Santos e Fernando Galembeck. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.. p.100-101. Original inglês. ATKINS, P.W. Moléculas. Tradução: Paulo Sérgio Santos e Fernando Galembeck. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.. p. 153. Original inglês. BUDAVARI, S. The merck index: an encyclopedia of chemicals, drugs and biologicals. 13.ed. Whitehouse Station, NJ: Merck Research Laboratories, 2001. 1818p. BÜLL, L.T. Cultura do milho: fatores que afetam a produtividade. Piracicaba: Potafos, 1993. 301p. CAMPO E CIDADE. Milho. São Paulo: Livraria Nobel S.A., 1998. 63p. CANÇADO, R. A. Acervodefotosexperimentais para dissertação. 2001. 1 álbum (51 fotos): color.ep&b;várias dimensões. CELARO, J.C. Unidades armazenadoras a nível de propriedade. In: CONGRESSO NACIONAL DO MILHO E SORGO, 19, Porto Alegre, 1992. Conferências. Porto Alegre: SAA, 1992. p. 234-46. CIRIO, G. M. Detecção e controle de fungos em sementes de milho (Zea maysL.)armazenados.Curitiba,1998, 69 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, <strong>Biotecnologia</strong> Ciência & Desenvolvimento - nº 29 89
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