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Capa Crianças 2003.cdr - Observatório Brasileiro de Informações ...

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195São PauloCapital do Estado <strong>de</strong> São Paulo•São Paulo10.434.252 habitantes(IBGE – censo 2000)Equipecoor<strong>de</strong>nação e supervisãoCláudia Masur <strong>de</strong> Araújo CarlinientrevistadoresArilton Martins FonsecaLúcio Garcia <strong>de</strong> OliveiraMirtes Veiga <strong>de</strong> AlmeidaSalemaYone Gonçalves <strong>de</strong> MouraZila van <strong>de</strong>r Meer SanchezProcesso <strong>de</strong> mapeamento e coleta <strong>de</strong> dadosForam mapeadas em São Paulo várias instituições queofereciam assistência a crianças e adolescentes em situação<strong>de</strong> rua, tanto em se<strong>de</strong> quanto na rua. Para o levantamentoforam selecionadas quatro instituições quepreenchiam os critérios <strong>de</strong> inclusão. Todas com trabalhosrealizados em se<strong>de</strong>.Nestas instituições foram realizadas 46 entrevistas, dasquais quatro foram excluídas da amostra durante o processo<strong>de</strong> crítica dos dados (vi<strong>de</strong> motivos <strong>de</strong> exclusão Tabela2, pág. 22).Total <strong>de</strong> entrevistas válidas: 42Resultadoscomparados aos da amostra global brasileira (27 capitais)Características socio<strong>de</strong>mográficas da amostrapesquisada (Tabela 1):A amostra pesquisada em São Paulo se diferenciou muitoda amostra global das 27 capitais brasileiras. Além donúmero <strong>de</strong> entrevistas ter sido menor do que a expectativapara essa capital (vi<strong>de</strong> metodologia), foi entrevistadauma maior proporção <strong>de</strong> jovens do sexo feminino(42,9%), <strong>de</strong> 15 a 18 anos (64,3%), com mais <strong>de</strong> cincoanos em situação <strong>de</strong> rua (45,2%). Quase a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>entrevistados relatou não morar com família (92,9%),não estudar (100%) e passar seis ou mais horas/dia narua.Uso <strong>de</strong> drogas em geral (Figura 1):As especificida<strong>de</strong>s da amostra justificam os maiores índices<strong>de</strong> uso <strong>de</strong> drogas (comparado à amostra global).........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................As principais drogas mencionadas – uso no mês(Tabelas 2 e 3):O perfil <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> drogas também se diferenciou.O consumo <strong>de</strong> tabaco apresentou prevalência superior,<strong>de</strong> uso no mês (n=38, 90,5%) e em freqüência diária(n=32). Os solventes/inalantes também foram muitomencionados (n=38), especialmente a cola e o thinner,com elevado número <strong>de</strong> consumidores diários (n=23). Ouso recente <strong>de</strong> maconha foi mencionado por 31 entrevistados,sendo 20 com uso diário. Entre os <strong>de</strong>rivados dacoca, prevaleceu o consumo <strong>de</strong> crack (n=11), usado predominantementena forma fumada em mistura commaconha (mesclado). Não foi relatado consumo recente<strong>de</strong> medicamentos psicotrópicos.Outros resultados (Tabelas 4, 5, 6):Os valores observados para as formas <strong>de</strong> aquisição, comportamentos<strong>de</strong> risco associados ao consumo e tentativas<strong>de</strong> parar ou diminuir o uso, foram relativamentesemelhantes aos da amostra global.Expectativas <strong>de</strong> vida (Tabela 7):Assim como nas <strong>de</strong>mais capitais, entre a maioria dos entrevistados,foram observadas várias expectativas básicas<strong>de</strong> vida (trabalhar, estudar, conseguir lugar para morar,entre outras). Muitas <strong>de</strong>ssas expectativas são, na verda<strong>de</strong>,direitos <strong>de</strong> todas as crianças e adolescentes brasileiros.Comparação com os levantamentos anteriores: 1987-1989-1993-1997 (Tabela 8 e Figura 2):Em comparação com levantamentos anteriores, foramobservados índices mais elevados <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> váriasdrogas pesquisadas: tabaco, bebidas alcoólicas, solventese maconha.Foi confirmado, em 2003, o consi<strong>de</strong>rável índice <strong>de</strong> uso<strong>de</strong> crack (nesse ano usado na forma <strong>de</strong> mesclado) e o<strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> uso recreativo <strong>de</strong> medicamentospsicotrópicos (já <strong>de</strong>tectado na década <strong>de</strong> 1990).Região Su<strong>de</strong>ste

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