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Capa Crianças 2003.cdr - Observatório Brasileiro de Informações ...

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217Porto AlegreCapital do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul• Porto Alegre1.360.590 habitantes(IBGE – censo 2000)Equipecoor<strong>de</strong>naçãoLucas Neiva-SilvasupervisãoSilvia Helena KollerHelena Barros TannhauserentrevistadoresCarmela Tubino, Carolina Seibel Chassot,Cláudia Galvão Mazoni, El<strong>de</strong>r CerqueiraSantos, Felipe Chitoni Bücker, FláviaCardozo <strong>de</strong> Mattos, Geraldine Fontana,Iana Stadulne Aquino, Joana PlentzMarquardt, Júlia Becker, Kátia BonesRocha, Lene Lima Santos, Lúcia M. CostaBohmgahren, Maristela Ferigolo,Normanda A. <strong>de</strong> Morais,Renata Reis Barros, Simone dos SantosPaludoProcesso <strong>de</strong> mapeamento e coleta <strong>de</strong> dadosForam mapeadas em Porto Alegre várias instituições queofereciam assistência a crianças e adolescentes em situação<strong>de</strong> rua, tanto em se<strong>de</strong> quanto na rua. Para o levantamentoforam selecionadas 13 instituições que preenchiamos critérios <strong>de</strong> inclusão. Todas com trabalhos emse<strong>de</strong>.Nestas instituições foram realizadas 218 entrevistas, dasquais duas foram excluídas da amostra durante o processo<strong>de</strong> crírtica dos dados (vi<strong>de</strong> motivos <strong>de</strong> exclusãoTabela 2, pág. 22).Total <strong>de</strong> entrevistas válidas: 216Resultadoscomparados aos da amostra global brasileira (27 capitais)Características socio<strong>de</strong>mográficas da amostrapesquisada (Tabela 1):A amostra pesquisada em Porto Alegre não se diferencioumuito da amostra global das 27 capitais brasileiras,exceto pela maior proporção <strong>de</strong> entrevistados que estavamestudando (82,9%) e com menos horas/dia na rua(68,5% com menos <strong>de</strong> 6horas/dia).Uso <strong>de</strong> drogas em geral (Figura 1):Foi observada uma porcentagem relativamente semelhanteà amostra global <strong>de</strong> jovens que relataram consumo<strong>de</strong> drogas, tanto entre os que estavam morandocom família (n= 154) quanto entre os que não estavam(n= 62).........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................As principais drogas mencionadas – uso no mês(Tabelas 2 e 3):As bebidas alcoólicas (especialmente a cerveja) e o tabaco(em freqüência diária) foram as drogas com maioresíndices <strong>de</strong> uso no mês. Entre os solventes/inalantes, <strong>de</strong>stacou-seo consumo <strong>de</strong> um produto <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong>“loló” (54 casos <strong>de</strong> uso no mês) com freqüência <strong>de</strong> usoelevada (43 jovens usando 20 ou mais dias/mês), masque, segundo informações locais, trata-se, na verda<strong>de</strong>,<strong>de</strong> um removedor a base <strong>de</strong> tolueno. Os índices <strong>de</strong> uso<strong>de</strong> drogas ilícitas (maconha e <strong>de</strong>rivados da coca) foramrelativamente semelhantes aos observados na amostraglobal. No entanto, vale mencionar o consumo <strong>de</strong> crack(15 casos <strong>de</strong> uso no mês).Não foi relatado consumo recente <strong>de</strong> medicamentospsicotrópicos.Outros resultados (Tabelas 4, 5, 6):Os valores observados para as formas <strong>de</strong> aquisição, comportamentos<strong>de</strong> risco associados ao consumo e tentativas<strong>de</strong> parar ou diminuir o uso, foram relativamentesemelhantes aos da amostra global.Expectativas <strong>de</strong> vida (Tabela 7):Assim como nas <strong>de</strong>mais capitais, entre a maioria dos entrevistados,foram observadas várias expectativas básicas<strong>de</strong> vida (trabalhar, conseguir lugar para morar, melhorara relação familiar, estudar, entre outras). Muitas<strong>de</strong>ssas expectativas são, na verda<strong>de</strong>, direitos <strong>de</strong> todas ascrianças e adolescentes brasileiros.Comparação com os levantamentos anteriores: 1987-1989-1993-1997 (Tabela 8 e Figura 2):Comparado aos anos anteriores, foram observados menoresíndices <strong>de</strong> uso recente <strong>de</strong> tabaco e <strong>de</strong> solventes.Para a maconha e as bebidas alcoólicas, o consumo foirelativamente semelhante.Foram confirmadas, em 2003, algumas constatações jáobservadas na década <strong>de</strong> 90, como o aumento do consumo<strong>de</strong> <strong>de</strong>rivados da coca e o <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> casos<strong>de</strong> uso recreativo <strong>de</strong> medicamentos psicotrópicos.Região Sul

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