86uma umi<strong>da</strong><strong>de</strong> referente à umi<strong>da</strong><strong>de</strong> natural <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira presente nas toras e tábuastrabalha<strong>da</strong>s que é em torno <strong>de</strong> 15% (TANAAMI, 1986).Constatou-se, então, que a estocagem no silo expõe o resíduo à gran<strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>,ou quase a um encharcamento, enquanto que os resíduos recém gerados e ain<strong>da</strong> nãoarmazenados no silo apresentam a umi<strong>da</strong><strong>de</strong> normal <strong>da</strong>s toras trabalha<strong>da</strong>s durante oprocesso <strong>de</strong> beneficiamento.5.1.2 – PeneiramentoO resultado do peneiramento indicou que o resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira é composto <strong>de</strong>várias fases, partindo <strong>de</strong> um pó fino e passando por partículas médias e ásperas atépartículas grosseiras como restos <strong>de</strong> cascas, <strong>de</strong> palha e pe<strong>da</strong>ços <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira sóli<strong>da</strong>.Po<strong>de</strong>-se notar que a distribuição do tipo <strong>de</strong> resíduo por máquina e por granulometria ébastante diferencia<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>ndo ser entendido como um multiresíduo. Para calcular aporcentagem <strong>de</strong> resíduo retido em ca<strong>da</strong> peneira foi usado a fórmula a seguir, que tomacomo referência a massa seca <strong>de</strong> resíduo coleta<strong>da</strong> em ca<strong>da</strong> máquina do ProcessoProdutivo 01.Massa% =mr X 100mtmr = Massa seca reti<strong>da</strong> (gramas)mt = Massa seca total (gramas)O resultado do peneiramento é apresentado na TABELA 27 e no gráfico <strong>da</strong> FIGURA40, gerado a partir <strong>de</strong>sta tabela on<strong>de</strong> o resíduo é se<strong>para</strong>do por máquina do ProcessoProdutivo 01.PENEIRA(mm)SERRA FITATABELA 27 – Resultado <strong>da</strong> peneiração seletivaDESEMPENOFURADEIRAMULTIPLASERRACIRCULARPLAINASERRAINDUSTRIALDESTOPOmr1 (g) % mr2 (g) % mr3 (g) % mr4 (g) % mr5 (g) % mr6 (g) % mr7 (g) %25,4 7,25 0,25 47,88 0,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 39,22 6,1119.10 1,35 0,05 480,93 2,69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 22,24 3,469,52 10,91 0,38 2279,86 31,89 13,49 1,63 1,68 0,22 64,20 12,37 0,00 0,00 14,83 2,314,76 22,88 0,79 793,03 37,92 157,42 18,99 10,87 1,43 143,75 27,71 0,26 0,06 10,96 1,712,00 77,78 2,68 409,91 14,93 244,77 29,53 95,18 12,51 154,29 29,74 9,46 2,17 148,39 23,110,84 428,43 14,76 197,99 7,40 260,15 31,39 315,02 41,39 118,72 22,88 164,90 37,78 235,66 36,700,59 197,44 6,80 47,38 1,40 107,69 12,99 125,46 16,48 22,77 4,39 115,28 26,41 62,14 9,68
87FIGURA 40 - Gráfico <strong>da</strong> porcentagem <strong>de</strong> resíduo por máquina segundo a classificação granulométrica.FINO MÉDIO GROSSOFIGURA 41 – Curva Granulométrica do resíduo coletadoCom este resultado, mostrado na TABELA 27 e nas FIGURAS 40 e 41, nota-se quea geração <strong>de</strong> resíduos seque uma forma não homogênea, sendo que ca<strong>da</strong> máquina geradiferentes tipos <strong>de</strong> resíduos em proporções também diferentes. A FIGURA 41 mostra acurva <strong>de</strong> distribuição granulométrica do resíduo, <strong>de</strong>monstrando que gran<strong>de</strong> parte doresíduo gerado tem composição média e fina. A FIGURA 42, que mostra as imagens emescala real (1:1), dos resíduos já classificados por máquina, permite o conhecimento maisabrangente <strong>da</strong>s fases <strong>de</strong> partículas que formam o resíduo estu<strong>da</strong>do.
- Page 3 and 4:
iiiMARCELO GERALDO TEIXEIRAAPLICAÇ
- Page 5:
vUFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAH
- Page 8 and 9:
viii
- Page 11 and 12:
xiNão há pecado maiorDo que o exc
- Page 13 and 14:
xiiiRESUMOEssa dissertação tem co
- Page 15 and 16:
xvABSTRACTThis dissertation has as
- Page 17 and 18:
xviiSUMÁRIORESUMOABSTRACTLISTA DE
- Page 19:
xixCAPÍTULO 5 - ANÁLISE E RESULTA
- Page 22 and 23:
xxiiFIG 37 - Esquema do ensaio de D
- Page 24 and 25:
xxiv
- Page 26 and 27:
xxvi
- Page 28 and 29:
2De acordo com o IBAMA, a indústri
- Page 30 and 31:
4Há também o resíduo do pós-uso
- Page 32 and 33:
JUSTIFICATIVAS6• O grande volume
- Page 34 and 35:
8LIMITES DA PESQUISAEste estudo nã
- Page 36 and 37:
10atuam depois da sua geração. S
- Page 38 and 39:
12dos fatores ambientais e naturais
- Page 40 and 41:
14Aqui, segundo TEIXEIRA e CÉSAR (
- Page 42 and 43:
16ser positiva e unificadora; deve
- Page 44 and 45:
18Para uma melhor integração das
- Page 46 and 47:
20para o consumo e, então, são fi
- Page 48 and 49:
22Opções para obtenção de energ
- Page 50 and 51:
242.2 - CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO D
- Page 52 and 53:
26Conforme SOBRAL (2002), as indús
- Page 54 and 55:
282.4.2 - Componentes da madeiraA m
- Page 56 and 57:
30Este gráfico mostra que, em 2002
- Page 58 and 59:
32TABELA 11 - Classificação e des
- Page 60 and 61:
341987) como classe 2, com possibil
- Page 62 and 63: 36A TABELA 12 visa apenas caracteri
- Page 64 and 65: 38Segundo QUIRINO (2004) o resíduo
- Page 66 and 67: 40construção civil. Este estudo i
- Page 68 and 69: 42autores, este resíduo em pó pod
- Page 70 and 71: 443.2 - MATERIAIS ECO-EFICIENTESTom
- Page 72 and 73: 46TABELA 16 - Classificação dos m
- Page 74 and 75: 48• Particulados: também chamado
- Page 76 and 77: 50Em relação aos requisitos de pr
- Page 78 and 79: 523.3.4.1 - Reaproveitamento de res
- Page 80 and 81: 54sendo comercialmente conhecido co
- Page 82 and 83: 56Apesar de ser considerada uma boa
- Page 84 and 85: 58biodegradação ou compostagem, p
- Page 86 and 87: 60A resina ortoftálica é a resina
- Page 88 and 89: 62vaze para fora. Tem as vantagens
- Page 90 and 91: 64• Equipamentos de baixo investi
- Page 92 and 93: Essas etapas são assim descritas:6
- Page 94 and 95: 68Toda a fase experimental embasou-
- Page 96 and 97: 704.1.2- Processo produtivo 02 - In
- Page 98 and 99: 72TABELA 21 - Discriminação da se
- Page 100 and 101: 74FIGURA 28 - Silo de estocagem da
- Page 102 and 103: 764.2.2.2 - Classificação granulo
- Page 104 and 105: 784.3- FASE II - MOLDAGEM DOS CORPO
- Page 106 and 107: 801. Pesagem da resina e do SRM de
- Page 108 and 109: 4.4 - FASE III - ENSAIOS82O objetiv
- Page 110 and 111: 84Este ensaio foi feito à temperat
- Page 114 and 115: 88SERRA FITABANDEJA
- Page 116 and 117: PENEIRA(mm)SERRAFITA90TABELA 28 - C
- Page 118 and 119: 92F1 F2 M1 M2MF1 MF2 G1 G2GM1 GM2 G
- Page 120 and 121: 94A TABELA 30 apresenta o resultado
- Page 122 and 123: 96O ensaio de absorção de água p
- Page 124 and 125: 98FIGURA 49 - Gráfico comparativo
- Page 126 and 127: 100FIGURA 50 - Gráficos do desempe
- Page 128 and 129: 102das amostras do resíduo in natu
- Page 130 and 131: 104TABELA 33 - Comparação entre o
- Page 132 and 133: 6.2 - MOLDAGEM106A moldagem em mold
- Page 134 and 135: 108material, também mostrou ter bo
- Page 136 and 137: 110BARANOWSKI, Chet. SHREVE, Don. O
- Page 138 and 139: 112FURTADO, João. Administração
- Page 140 and 141: 114MALI, Jyrki. et al. Woodfiber-pl
- Page 142 and 143: 116SAVASTANO Jr, Holmer. Zona de tr
- Page 144 and 145: 118
- Page 146 and 147: 120
- Page 148 and 149: 122
- Page 150 and 151: 124
- Page 152 and 153: 126RESUMO DOS DADOS RELEVANTES SOBR
- Page 154 and 155: 128As fotos abaixo mostram a mini-p
- Page 156 and 157: 130
- Page 158 and 159: 132