8LIMITES DA PESQUISAEste estudo não está voltado <strong>para</strong> a engenharia <strong>de</strong> materiais mas sim <strong>para</strong> aaplicação <strong>de</strong> conceitos <strong>da</strong> <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong> <strong>para</strong> subsidiar uma nova proposta <strong>de</strong>material ecológico feito a partir <strong>de</strong> resíduos industriais. Os três ensaios foram escolhidos<strong>para</strong> uma avaliação preliminar com o propósito <strong>de</strong> verificar a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>stematerial e também verificar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta pesquisa.O processo <strong>de</strong> fabricação escolhido foi eleito visando a simplificação, acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>à tecnologia, possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aplicação e produção a baixo custo, no entanto, estetrabalho não visou o projeto <strong>de</strong> um produto, mas somente o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novomaterial ecológico que po<strong>de</strong>rá ser aplicado em novos produtos. Sugestões <strong>de</strong> ampliação<strong>da</strong> pesquisa encontram-se no último capítulo.ORGANIZAÇÃO DA DISSERTAÇÃOEsta dissertação está dividi<strong>da</strong> em duas partes distintas: a primeira parte é <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>aos capítulos teóricos e <strong>da</strong> revisão <strong>de</strong> literatura, os quais embasam a pesquisa,compondo esta primeira parte os capítulos 1, 2 e 3. Os capítulos, 4, 5 e 6, <strong>de</strong>screvem osexperimentos, incluindo o método <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do eco-compósito, os resultados<strong>da</strong> pesquisa, as conclusões e as recomen<strong>da</strong>ções.O Capítulo 1 apresenta uma visão geral sobre as Tecnologias Limpas e a explicaçãosobre os conceitos <strong>da</strong> <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong> que embasam a pesquisa.O Capítulo 2 concentra-se na ma<strong>de</strong>ira e sua importância na indústria a elaassocia<strong>da</strong>, nos resíduos gerados na linha <strong>de</strong> produção <strong>da</strong>s indústrias ma<strong>de</strong>ireiras e com o<strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stes resíduos.No Capítulo 3 encontra-se a revisão <strong>da</strong> literatura referente aos novos materiais ecoeficientes,com exemplos <strong>de</strong> aplicações em produtos, incluindo os compósitos baseadosem resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Também se refere aos polímeros usados como matriz <strong>de</strong>compósitos e aos processos <strong>de</strong> fabricação usados na fabricação <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong>compósitos.O Capítulo 4 refere-se à parte experimental <strong>da</strong> pesquisa, on<strong>de</strong> são <strong>de</strong>scritos acoleta, quantificação, classificação, reciclagem e uso do resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em novomaterial eco-eficiente, mol<strong>da</strong>do em dois tipos <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova, testados em trêsensaios: Absorção <strong>de</strong> água, Dureza Shore D e Flexão.Os Capítulos seguintes, 5 e 6, fecham a pesquisa com a apresentação dosresultados dos ensaios e as conclusões e recomen<strong>da</strong>ções finais, respectivamente.
9CAPÍTULO1ECOLOGIA INDUSTRIALEste capítulo apresenta uma visão geral <strong>da</strong>s Tecnologias Limpas, <strong>da</strong> <strong>Ecologia</strong><strong>Industrial</strong> e os conceitos <strong>de</strong> Eco-eficiência, Circulação <strong>de</strong> Recursos, Eco-<strong>de</strong>sign e Análisedo Ciclo <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong>, que são a base teórica <strong>da</strong> pesquisa. Ain<strong>da</strong> neste capítulo sãoapresenta<strong>da</strong>s uma lista <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong> Eco-Design e uma ilustração do ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>material <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> consumo.1.1 – A PROPOSTA DAS TECNOLOGIAS LIMPASUma <strong>da</strong>s principais causas <strong>da</strong> poluição e <strong>da</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção do meio ambiente vem domo<strong>de</strong>lo atual <strong>de</strong> produção e consumo. Este se baseia na idéia que o meio ambiente é umfornecedor <strong>de</strong> energia e recursos abun<strong>da</strong>ntes ou mesmo ilimitados, assim como é visto,também, como um receptor ilimitado <strong>de</strong> resíduos (MANAHAN, 1999). Nesse sistema,conhecido como linear ou aberto, não há preocupação nem com a eficiência na produçãoou com o uso dos produtos, nem com a origem <strong>da</strong>s matérias primas, ou com a existência<strong>de</strong> substâncias tóxicas e nem com a disposição dos resíduos e as conseqüências <strong>de</strong>stasações. A FIGURA 01 mostra o sistema linear como <strong>de</strong>scrito por TIBBS (1992) o qual foia<strong>da</strong>ptado <strong>para</strong> melhor a<strong>de</strong>quação à pesquisa. Nesse mo<strong>de</strong>lo, a extração dos recursos e adisposição <strong>de</strong> resíduos são apontados como uma <strong>da</strong>s causas dos impactos ambientaisnegativos sendo gerados não só a partir <strong>de</strong> sistemas industriais, mas sendo tambémoriginário do uso dos produtos pelos consumidores finais.FIGURA 01 – Sistema linear <strong>de</strong> produção e consumo. A<strong>da</strong>ptado <strong>de</strong> TIBBS, 1992.Esse mo<strong>de</strong>lo, que enten<strong>de</strong> a geração <strong>de</strong> resíduos como inevitável e inerente aoprocesso produtivo e ao consumo, procura remediar tais problemas através <strong>de</strong> ações etecnologias <strong>de</strong> controle <strong>da</strong> poluição. Essas tecnologias, no entanto, não a evitam, pois
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