42autores, este resíduo em pó po<strong>de</strong> substituir as cargas inorgânicas e minerais, tais comotalco ou carbonato <strong>de</strong> cálcio, na mesma função com as vantagens ecológicas <strong>da</strong> redução<strong>de</strong> resíduos sólidos e servindo, também como exemplo <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> reciclagem <strong>de</strong>resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. As vantagens são o baixo custo <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> matéria prima, opreço acessível dos produtos gerados além <strong>da</strong>s boas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s mecânicas docompósito. Resultado similar conseguiram CORREA et al (2003) quanto à substituição <strong>de</strong>cargas minerais e fibras <strong>de</strong> vidro por pó <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira o qual é aplicado em umcompósito com uma <strong>de</strong>rivação do polipropileno. O resultado foi um “compósito queapresenta ganhos significativos <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z em relação aos compósitos não-modificadosin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do tipo <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira emprega<strong>da</strong>” (CORREA et al, 2003).Outras pesquisas referem-se a compósitos que usam resíduos agro-industriais talcomo a pesquisa apresenta<strong>da</strong> por BISWAS et al (2004), que <strong>de</strong>screve o uso <strong>de</strong>compósitos baseados em resíduos agroindustriais, tal como fibras <strong>da</strong> casca do coco,bambu, cascas <strong>de</strong> cereais (arroz, trigo) e CNSL (líquido <strong>da</strong> casca <strong>de</strong> caju) Com estematerial foi possível construir vários produtos <strong>de</strong>stinados à construção civil e à indústriamoveleira entre outros, como mostra a TABELA 14. No entanto, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> cura àpressão e à alta temperatura como <strong>de</strong>scrito em tal pesquisa indica o uso substancial <strong>de</strong>energia. No Brasil, várias pesquisas têm sido feitas: CARVALHO (2003, 1 e 2) vêmencabeçando as pesquisas sobre eco-compósitos baseados em fibras <strong>de</strong> sisal e côco,SILVA (2003) estudou o compósito sisal / poliuretano baseado em óleo <strong>de</strong> mamona; CITÓ(2004) e CITÓ et al (1998) que estu<strong>da</strong>ram compósitos <strong>de</strong> fibras vegetais e CNSL.Também se aproxima do compósito proposto o material <strong>de</strong>nominado Ma<strong>de</strong>ron,,(MANZINI, 2002), <strong>de</strong>senvolvido a partir <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> cascas <strong>de</strong> noz e amêndoastritura<strong>da</strong>s pulveriza<strong>da</strong>s com resinas sintéticas. O Ma<strong>de</strong>ron permite fácil mol<strong>da</strong>gem eacabamento superficial e tem potencial <strong>para</strong> substituir as ma<strong>de</strong>iras em diversasaplicações. Há a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> trocar a matriz sintética por resinas naturais.A TABELA 14 lista produtos construídos com os compósitos baseados em resíduos<strong>da</strong>s indústrias agro-industriais incluindo resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Mostra a potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>compósitos quanto à varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicações que vão <strong>de</strong> perfilados, chapas <strong>de</strong> ve<strong>da</strong>çãoe produtos <strong>para</strong> construção civil, produtos <strong>da</strong> indústria moveleira e objetos utilitários comoban<strong>de</strong>jas entre outros. Alguns <strong>de</strong>stes produtos são construídos com matéria prima similarao WPC, mas a sua natureza conceitual, <strong>de</strong> ser construído com resíduos agro-industriaise resinas poliméricas, os fazem bons exemplos <strong>da</strong> aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> resíduos comomatéria prima <strong>para</strong> novos produtos.
43TABELA 14 – Alguns produtos construídos com eco-compósitosPRODUTO COMPÓSITO APLICAÇÃOEIN WoodMa<strong>de</strong>ira e/ou resíduos <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira em pó+Resinas termoplásticasrecicla<strong>da</strong>s(poliestireno, polietileno)ouResina termofixas(fenólicas, poliéster insaturado)CONSTRUÇÃO CIVILFacha<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>cks, perfisestruturais, divisórias,basculantes, portas, janelas.INDÚSTRIA MOVELEIRAMóveis em geral, tampos <strong>de</strong>mesa, perfis, objetos utilitários e<strong>de</strong>corativos.OUTRAS APLICAÇÕESEquipamentos esportivos e <strong>de</strong>diversão, equipamentos e fôrmasResíduos <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira em póou <strong>de</strong> papel+Resinas termoplásticasrecicla<strong>da</strong>s <strong>de</strong> copos plásticos(polipropileno e polietileno)INDÚSTRIA AUTOMOTIVASubstitui peças <strong>de</strong> plásticosconvencionais, tal como o ABS.INDÚSTRIA NAVALConteiners, equipamentos <strong>para</strong>barcos, pallets.INDÚSTRIA MOVELEIRAMóveis em geral, objetos utilitáriose <strong>de</strong>corativos.Casca <strong>de</strong> arroz+Fibras <strong>de</strong> bambu+CNSL(cashew nut shell liquid)Resina <strong>da</strong> casca residual <strong>da</strong>castanha <strong>de</strong> cajuCONSTRUÇÃO CIVILPlacas <strong>para</strong> fechamento verticalem casas populares, portas,esquadrias <strong>de</strong> janelas, divisórias.INDÚSTRIA MOVELEIRAMóveis, tampos <strong>de</strong> mesa, peças<strong>de</strong>corativas.Ma<strong>de</strong>ronCascas <strong>de</strong> noz eamêndoas em pó+Resinas sintéticas ou naturaisINDÚSTRIA MOVELEIRAMóveis, tampos <strong>de</strong> mesa, peças<strong>de</strong>corativas.Fibras e resíduos vegetais <strong>da</strong>Região Nor<strong>de</strong>ste do Brasil+CNSL(cashew nut shell liquid)Resina <strong>da</strong> casca residual <strong>da</strong>castanha <strong>de</strong> cajuOBJETOS UTILITÁRIOS eCONSTRUÇÃO CIVIL.Telhas, pisos, painéis, calhasFonte: GLOBALCOMPOSITES (2004); MALI et al (2003); ENGLISH et al (1996); BISWAS et al (2004);MANZINI (2002); FUAD-LUKE (2002); RECICLÁVEIS (2004)
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