22Opções <strong>para</strong> obtenção <strong>de</strong> energia: prevê produtos construídos com materiais quepermitam a queima <strong>para</strong> obtenção <strong>de</strong> energia, assim há o reaproveitamento <strong>de</strong>energia. Esta retorna <strong>para</strong> a linha <strong>de</strong> produção e consumo, aju<strong>da</strong>ndo a diminuir apressão exerci<strong>da</strong> ao meio ambiente pela <strong>de</strong>man<strong>da</strong> energética. Neste caso, a matériaprima conti<strong>da</strong> nos produtos é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como combustível e po<strong>de</strong> ser transforma<strong>da</strong>em energia por processos termoquímico ou bioquímico, gerando calor, gás metano(combustível) ou eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> (KIPERSTOK 2003). A alternativa <strong>da</strong> queima <strong>de</strong>material <strong>de</strong>ve ser a mais eco-eficiente possível, visto que po<strong>de</strong> apresentar o problema<strong>da</strong> geração <strong>de</strong> emissões atmosféricas prejudiciais ao meio ambiente. Técnicas comoa biodigestão, que produzem gás metano como combustível e biofertilizante, sãopreferi<strong>da</strong>s a processos convencionais <strong>de</strong> queima. Essa opção <strong>de</strong>ve ser usa<strong>da</strong> quandoto<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais já foram usa<strong>da</strong>s. Para tal, o Eco-<strong>de</strong>sign prevê produtos construídoscom materiais não tóxicos, bio<strong>de</strong>gradáveis, compostáveis (com a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> douso do composto orgânico como fertilizantes ou adubos) e energéticos, assim comotambém prevê projetos <strong>de</strong> fácil <strong>de</strong>smontagem.Resíduos ecologicamente compatíveis: prevê a reintegração ao meio natural tantodo produto quanto do material <strong>de</strong> fabricação no final <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong> útil. Portanto, éimperativa a característica <strong>de</strong> ser não poluente e não tóxico, assim como <strong>de</strong>ve tervolume mínimo. Além disso, <strong>de</strong>vem ser construídos <strong>de</strong> materiais bio<strong>de</strong>gradáveis,putrescíveis ou compostáveis.O propósito <strong>de</strong> reunir vários requisitos, como vistos na TABELA 03 e 04, é <strong>de</strong> buscarrequisitos compatíveis que torne um produto proposto realmente eco-eficiente, poisapenas o uso <strong>de</strong> um <strong>de</strong>stes requisitos não garante sua boa performance ambiental.Baseado nos critérios citados acima, a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> elaborar um produto <strong>de</strong>ve levar emconta algumas pré-condições já que a utilização <strong>de</strong> apenas uma estratégia ou o focosobre a redução <strong>de</strong> um único impacto ambiental po<strong>de</strong> trazer resultados in<strong>de</strong>sejados,quando se consi<strong>de</strong>ra a performance ambiental do produto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início e até o final <strong>da</strong>sua vi<strong>da</strong> útil (RAMOS E SELL, 2002). A partir do esquema mostrado pela FIGURA 04,po<strong>de</strong>-se enten<strong>de</strong>r o caminho do resíduo estu<strong>da</strong>do e traçar a melhor estratégia <strong>para</strong>aproveitá-lo num novo ciclo <strong>de</strong> produção. A possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do uso <strong>de</strong> subprodutosindustriais, antes consi<strong>de</strong>rados resíduos, como mostra a FIGURA 04, abre a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>do aproveitamento <strong>de</strong>stes em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s fabris com objetivos sociais, gerando maisempregos e mais trabalho pela simples possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> transformação <strong>de</strong> resíduos emnovos produtos.
23CAPÍTULO2A MADEIRA: INDÚSTRIA E RESÍDUOSEste capítulo apresenta a ma<strong>de</strong>ira como material <strong>de</strong> produção, sua origem, suascaracterísticas, o problema do <strong>de</strong>smatamento, as diferenças <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira serra<strong>da</strong> ereconstituí<strong>da</strong>. Apresenta ain<strong>da</strong> os resíduos <strong>de</strong> pós-fabricação <strong>da</strong> indústria <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira,como são gerados e como são usados tradicionalmente.2.1 – A MADEIRA COMO RECURSO FLORESTALA floresta é <strong>de</strong>scrita como “a fonte <strong>de</strong> recursos naturais mais importante <strong>da</strong> terra”(CORSON, 2002, p.103). Entre estes recursos florestais, a ma<strong>de</strong>ira aparece como matériaprima consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> básica, mas também <strong>de</strong>cisiva <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento do homem,aparecendo em to<strong>da</strong>s as civilizações como a matéria prima <strong>de</strong> maior acesso e facili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> manuseio. Dela se obtém a lenha <strong>para</strong> o fogo, proporcionando o cozimento, calor eproteção; construção <strong>de</strong> utensílios, armas, ferramentas e habitações; transporte como asembarcações, veículos; uso como carvão <strong>para</strong> extração e mo<strong>de</strong>lagem metalúrgica e <strong>de</strong>outros materiais como o cimento, cal, argamassa, telhas e blocos. A ma<strong>de</strong>ira po<strong>de</strong> serconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> um agente que promove a revolução tecnológica em prol do progresso dohomem. Sua importância <strong>para</strong> os povos antigos era tal que os gregos e os romanos achamavam <strong>de</strong> “a matéria” referindo-se a uma matéria prima básica e elementar.A área ocupa<strong>da</strong> pelas florestas, planta<strong>da</strong>s ou naturais, eram estima<strong>da</strong>s em 3,454milhões <strong>de</strong> hectares em 1995, sendo que 55% <strong>de</strong>sta área está localiza<strong>da</strong> nos países em<strong>de</strong>senvolvimento ou sub-<strong>de</strong>senvolvidos e apenas 3% <strong>da</strong> área mundial é <strong>de</strong> florestaplanta<strong>da</strong>, o restante 97% são <strong>de</strong> florestas naturais (SERRANO et al, 1998). SERRANO(op cit) ain<strong>da</strong> resume em sete países que, em 1995, <strong>de</strong>tinham cerca <strong>de</strong> 60% <strong>da</strong>s florestasmundiais, como visto na FIGURA 05:FIGURA 05 – Países com a maioria <strong>da</strong> área florestal mundial, em porcentagem. Fonte: SERRANO, 1998
- Page 3 and 4: iiiMARCELO GERALDO TEIXEIRAAPLICAÇ
- Page 5: vUFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAH
- Page 8 and 9: viii
- Page 11 and 12: xiNão há pecado maiorDo que o exc
- Page 13 and 14: xiiiRESUMOEssa dissertação tem co
- Page 15 and 16: xvABSTRACTThis dissertation has as
- Page 17 and 18: xviiSUMÁRIORESUMOABSTRACTLISTA DE
- Page 19: xixCAPÍTULO 5 - ANÁLISE E RESULTA
- Page 22 and 23: xxiiFIG 37 - Esquema do ensaio de D
- Page 24 and 25: xxiv
- Page 26 and 27: xxvi
- Page 28 and 29: 2De acordo com o IBAMA, a indústri
- Page 30 and 31: 4Há também o resíduo do pós-uso
- Page 32 and 33: JUSTIFICATIVAS6• O grande volume
- Page 34 and 35: 8LIMITES DA PESQUISAEste estudo nã
- Page 36 and 37: 10atuam depois da sua geração. S
- Page 38 and 39: 12dos fatores ambientais e naturais
- Page 40 and 41: 14Aqui, segundo TEIXEIRA e CÉSAR (
- Page 42 and 43: 16ser positiva e unificadora; deve
- Page 44 and 45: 18Para uma melhor integração das
- Page 46 and 47: 20para o consumo e, então, são fi
- Page 50 and 51: 242.2 - CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO D
- Page 52 and 53: 26Conforme SOBRAL (2002), as indús
- Page 54 and 55: 282.4.2 - Componentes da madeiraA m
- Page 56 and 57: 30Este gráfico mostra que, em 2002
- Page 58 and 59: 32TABELA 11 - Classificação e des
- Page 60 and 61: 341987) como classe 2, com possibil
- Page 62 and 63: 36A TABELA 12 visa apenas caracteri
- Page 64 and 65: 38Segundo QUIRINO (2004) o resíduo
- Page 66 and 67: 40construção civil. Este estudo i
- Page 68 and 69: 42autores, este resíduo em pó pod
- Page 70 and 71: 443.2 - MATERIAIS ECO-EFICIENTESTom
- Page 72 and 73: 46TABELA 16 - Classificação dos m
- Page 74 and 75: 48• Particulados: também chamado
- Page 76 and 77: 50Em relação aos requisitos de pr
- Page 78 and 79: 523.3.4.1 - Reaproveitamento de res
- Page 80 and 81: 54sendo comercialmente conhecido co
- Page 82 and 83: 56Apesar de ser considerada uma boa
- Page 84 and 85: 58biodegradação ou compostagem, p
- Page 86 and 87: 60A resina ortoftálica é a resina
- Page 88 and 89: 62vaze para fora. Tem as vantagens
- Page 90 and 91: 64• Equipamentos de baixo investi
- Page 92 and 93: Essas etapas são assim descritas:6
- Page 94 and 95: 68Toda a fase experimental embasou-
- Page 96 and 97: 704.1.2- Processo produtivo 02 - In
- Page 98 and 99:
72TABELA 21 - Discriminação da se
- Page 100 and 101:
74FIGURA 28 - Silo de estocagem da
- Page 102 and 103:
764.2.2.2 - Classificação granulo
- Page 104 and 105:
784.3- FASE II - MOLDAGEM DOS CORPO
- Page 106 and 107:
801. Pesagem da resina e do SRM de
- Page 108 and 109:
4.4 - FASE III - ENSAIOS82O objetiv
- Page 110 and 111:
84Este ensaio foi feito à temperat
- Page 112 and 113:
86uma umidade referente à umidade
- Page 114 and 115:
88SERRA FITABANDEJA
- Page 116 and 117:
PENEIRA(mm)SERRAFITA90TABELA 28 - C
- Page 118 and 119:
92F1 F2 M1 M2MF1 MF2 G1 G2GM1 GM2 G
- Page 120 and 121:
94A TABELA 30 apresenta o resultado
- Page 122 and 123:
96O ensaio de absorção de água p
- Page 124 and 125:
98FIGURA 49 - Gráfico comparativo
- Page 126 and 127:
100FIGURA 50 - Gráficos do desempe
- Page 128 and 129:
102das amostras do resíduo in natu
- Page 130 and 131:
104TABELA 33 - Comparação entre o
- Page 132 and 133:
6.2 - MOLDAGEM106A moldagem em mold
- Page 134 and 135:
108material, também mostrou ter bo
- Page 136 and 137:
110BARANOWSKI, Chet. SHREVE, Don. O
- Page 138 and 139:
112FURTADO, João. Administração
- Page 140 and 141:
114MALI, Jyrki. et al. Woodfiber-pl
- Page 142 and 143:
116SAVASTANO Jr, Holmer. Zona de tr
- Page 144 and 145:
118
- Page 146 and 147:
120
- Page 148 and 149:
122
- Page 150 and 151:
124
- Page 152 and 153:
126RESUMO DOS DADOS RELEVANTES SOBR
- Page 154 and 155:
128As fotos abaixo mostram a mini-p
- Page 156 and 157:
130
- Page 158 and 159:
132