16ser positiva e unificadora; <strong>de</strong>ve ser a ponte entre as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>shumanas, a cultua e a ecologia (PAPANEK, 1998. p 31).O projeto orientado ao meio ambiente é o que estabelece, então, o conceito <strong>de</strong> Eco-Design que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido como um método projetual que incorpora as questõesambientais como parâmetros projetuais básicos <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos(BARBOSA, 2002). Isso significa que os produtos <strong>de</strong>senvolvidos a partir dos princípios doEco-Design são produtos não só ecologicamente corretos, mas tambémeconomicamente, culturalmente e socialmente corretos. Estes produtos <strong>de</strong>vem poluirmenos, usar menos recursos naturais, menos energia, e ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> fácilaquisição, buscando respeitar culturas locais. Tais produtos <strong>de</strong>vem manter estascaracterísticas em todo seu ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento em que é obti<strong>da</strong> a matériaprima <strong>de</strong> fabricação até seu <strong>de</strong>scarte final. Tal comportamento po<strong>de</strong> ser confirmado pelaAnálise do Ciclo <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong>.1.3 – REQUISITOS DO ECO-DESIGNTradicionalmente, o projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign busca satisfazer as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s doconsumidor, e aten<strong>de</strong>r também o setor produtivo, usando um conjunto <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong>várias origens que <strong>de</strong>terminam o <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> um produto; segundo MARGOLIN eMARGOLIN (2004) o objetivo primário do Design é aten<strong>de</strong>r o mercado, criando produtos<strong>para</strong> ven<strong>da</strong>. Desta forma, um bom produto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong>ve atingir os seguintes objetivos,conforme <strong>de</strong>scritos na TABELA 02:OBJETIVOSUTILIDADEUSABILIDADEESTETICAMENTE DESEJÁVELDE FÁCIL PRODUÇÃOVENDÁVELTABELA 02 – Critérios gerais <strong>de</strong> DesignDESCRIÇÃOGarantia <strong>de</strong> uma performance mínima no cumprimento <strong>de</strong> uma funçãoTer uma interface ergonômica <strong>para</strong> facilitar o uso e proteger o usuárioTer aparência em sintonia com o <strong>de</strong>sejo do usuário – belezaProjeto que o torne factível industrialmenteQue aten<strong>da</strong> exigências mercadológicasDIFERENCIAÇÃO Que seja inovador, aten<strong>de</strong>ndo a novas funções e oferecendo novosbenefíciosBaseado em BETTERPRODUCTDESIGN, (2002), MORAES (2004), LÖBACH (2001)Para aten<strong>de</strong>r os requisitos ambientais, no entanto, além <strong>de</strong>ssas metas, <strong>de</strong>ve haveroutras específicas <strong>para</strong> que o produto seja eco-eficiente, e <strong>para</strong> se tornar operacional, oEco-Design segue princípios ou critérios que permitem um <strong>de</strong>sempenho ambientalotimizado. Diferentes critérios po<strong>de</strong>m ser usados <strong>de</strong> maneira sistemática tal como vistona TABELA 03:
CRITÉRIOSREDUÇÃO DO USODE RECURSOSNATURAISREDUÇÃO DO USODE ENERGIAREDUÇÃO DERESÍDUOSAUMENTAR ADURABILIDADEPROJETAR PARA OREUSOPROJETAR PARA AREMANUFATURAPROJETAR PARA ARECICLAGEMOTIMIZAR ALOGÍSTICAPLANEJAR FINAL DAVIDA ÚTIL DOSPRODUTOS EMATERIAIS17TABELA 03 – Critérios <strong>de</strong> Design <strong>para</strong> requisitos ambientaisAÇÕES• Simplificação <strong>da</strong> forma;• Agrupar funções / multi-funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> / multi-configuração / modulari<strong>da</strong><strong>de</strong>;• Evitar superdimensionamentos;• Diminuir volume e peso;• Diminuir uso <strong>de</strong> água;• Usar materiais vindos <strong>de</strong> fontes abun<strong>da</strong>ntes;• Usar materiais abun<strong>da</strong>ntes e sem restrição <strong>de</strong> uso;• Reduzir o número <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> material <strong>de</strong> fabricação;• Reduzir energia na fabricação;• Reduzir energia na utilização do produto;• Reduzir a energia no transporte;• Usar fontes <strong>de</strong> energia alternativas, renováveis e limpas• Usar materiais reciclados e recicláveis;• Usar materiais compatíveis entre si;• Usar materiais que provenham <strong>de</strong> refugos <strong>de</strong> processos produtivos;• Evitar material que produza emissões, resíduos ou efluentes tóxicos;• Usar tecnologias e processos produtivos <strong>de</strong> baixo impacto e eco-eficientes;• Facilitar manutenção e substituição <strong>de</strong> peças;• Incentivar mu<strong>da</strong>nças culturais (p. ex: <strong>de</strong>scartável x durável);• Na mesma função ou em outras funções;• Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>para</strong> reconhecer peças e materiais;• Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>para</strong> um segundo ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>;• Projeto <strong>para</strong> reven<strong>da</strong>, redistribuição;• Facilitar <strong>de</strong>smontagem;• Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser recriado (re-<strong>de</strong>sign), sofrer a<strong>da</strong>ptações melhorias e atualizaçõestecnológicas;• Projetar intercâmbio <strong>da</strong>s peças;• Facilitar <strong>de</strong>smontagem;• I<strong>de</strong>ntificar diferentes materiais;• Agregar valor estético aos materiais reciclados;• Projeto <strong>para</strong> facilitar transporte e armazenamento;• Projeto <strong>para</strong> logística reversa, facilitando a recolha e transporte do produto após o uso<strong>para</strong> reuso ou reciclagem;• Projetar <strong>para</strong> que os produtos usem menos embalagem ou mesmo não usá-las;• Produção na exata <strong>de</strong>man<strong>da</strong> do consumo;• Trocar produtos por serviços;• Utilizar materiais bio<strong>de</strong>gradáveis e/ou compostáveis em produtos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil breve;• Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser usado como matéria prima <strong>para</strong> outros processos produtivos;• Utilizar materiais que possam ser incinerados <strong>para</strong> a geração <strong>de</strong> energia sem queproduzam emissões tóxicas;LEIS E NORMAS • Alcançar ou exce<strong>de</strong>r metas regulatórias;PROJETAR PARASUSTENTABILIDADESOCIO-AMBIENTALDIMINUIÇÃO DECUSTOS• Preservar culturas, <strong>de</strong>senvolvendo produtos que preservem os recursos culturais enaturais locais;• Gerar trabalho e empregos;• Buscar a manutenção <strong>de</strong> recursos humanos e econômicos nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais,principalmente em zonas mais pobres evitando o êxodo <strong>para</strong> zonas ricas e populosas;• Contribuir <strong>para</strong> a educação sócio-ambiental dos usuários e seus vizinhos• Ser benéfico à saú<strong>de</strong> dos seres vivos e do eco-sistema• Promover custos competitivos sendo alternativa a produtos similares convencionais• Permitir ser testado nos mesmos parâmetros técnicos <strong>de</strong> produtos convencionais• Economizar custos finais <strong>da</strong> produçãoBaseado em RAMOS E SELL (2002) e complementado por MANZINI (2002); MORIMOTO (2001); MASUI(2000); LINDBECK (1995) apud LIMA E FILHO (2002); BARBOSA (2002), SOUSA (2002), KIPERSTOK(2003); LEITE (2003); CASTILHOS (2003), JÚNIOR (2003), ROSE (2002), IDHEA (2004).
- Page 3 and 4: iiiMARCELO GERALDO TEIXEIRAAPLICAÇ
- Page 5: vUFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAH
- Page 8 and 9: viii
- Page 11 and 12: xiNão há pecado maiorDo que o exc
- Page 13 and 14: xiiiRESUMOEssa dissertação tem co
- Page 15 and 16: xvABSTRACTThis dissertation has as
- Page 17 and 18: xviiSUMÁRIORESUMOABSTRACTLISTA DE
- Page 19: xixCAPÍTULO 5 - ANÁLISE E RESULTA
- Page 22 and 23: xxiiFIG 37 - Esquema do ensaio de D
- Page 24 and 25: xxiv
- Page 26 and 27: xxvi
- Page 28 and 29: 2De acordo com o IBAMA, a indústri
- Page 30 and 31: 4Há também o resíduo do pós-uso
- Page 32 and 33: JUSTIFICATIVAS6• O grande volume
- Page 34 and 35: 8LIMITES DA PESQUISAEste estudo nã
- Page 36 and 37: 10atuam depois da sua geração. S
- Page 38 and 39: 12dos fatores ambientais e naturais
- Page 40 and 41: 14Aqui, segundo TEIXEIRA e CÉSAR (
- Page 44 and 45: 18Para uma melhor integração das
- Page 46 and 47: 20para o consumo e, então, são fi
- Page 48 and 49: 22Opções para obtenção de energ
- Page 50 and 51: 242.2 - CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO D
- Page 52 and 53: 26Conforme SOBRAL (2002), as indús
- Page 54 and 55: 282.4.2 - Componentes da madeiraA m
- Page 56 and 57: 30Este gráfico mostra que, em 2002
- Page 58 and 59: 32TABELA 11 - Classificação e des
- Page 60 and 61: 341987) como classe 2, com possibil
- Page 62 and 63: 36A TABELA 12 visa apenas caracteri
- Page 64 and 65: 38Segundo QUIRINO (2004) o resíduo
- Page 66 and 67: 40construção civil. Este estudo i
- Page 68 and 69: 42autores, este resíduo em pó pod
- Page 70 and 71: 443.2 - MATERIAIS ECO-EFICIENTESTom
- Page 72 and 73: 46TABELA 16 - Classificação dos m
- Page 74 and 75: 48• Particulados: também chamado
- Page 76 and 77: 50Em relação aos requisitos de pr
- Page 78 and 79: 523.3.4.1 - Reaproveitamento de res
- Page 80 and 81: 54sendo comercialmente conhecido co
- Page 82 and 83: 56Apesar de ser considerada uma boa
- Page 84 and 85: 58biodegradação ou compostagem, p
- Page 86 and 87: 60A resina ortoftálica é a resina
- Page 88 and 89: 62vaze para fora. Tem as vantagens
- Page 90 and 91: 64• Equipamentos de baixo investi
- Page 92 and 93:
Essas etapas são assim descritas:6
- Page 94 and 95:
68Toda a fase experimental embasou-
- Page 96 and 97:
704.1.2- Processo produtivo 02 - In
- Page 98 and 99:
72TABELA 21 - Discriminação da se
- Page 100 and 101:
74FIGURA 28 - Silo de estocagem da
- Page 102 and 103:
764.2.2.2 - Classificação granulo
- Page 104 and 105:
784.3- FASE II - MOLDAGEM DOS CORPO
- Page 106 and 107:
801. Pesagem da resina e do SRM de
- Page 108 and 109:
4.4 - FASE III - ENSAIOS82O objetiv
- Page 110 and 111:
84Este ensaio foi feito à temperat
- Page 112 and 113:
86uma umidade referente à umidade
- Page 114 and 115:
88SERRA FITABANDEJA
- Page 116 and 117:
PENEIRA(mm)SERRAFITA90TABELA 28 - C
- Page 118 and 119:
92F1 F2 M1 M2MF1 MF2 G1 G2GM1 GM2 G
- Page 120 and 121:
94A TABELA 30 apresenta o resultado
- Page 122 and 123:
96O ensaio de absorção de água p
- Page 124 and 125:
98FIGURA 49 - Gráfico comparativo
- Page 126 and 127:
100FIGURA 50 - Gráficos do desempe
- Page 128 and 129:
102das amostras do resíduo in natu
- Page 130 and 131:
104TABELA 33 - Comparação entre o
- Page 132 and 133:
6.2 - MOLDAGEM106A moldagem em mold
- Page 134 and 135:
108material, também mostrou ter bo
- Page 136 and 137:
110BARANOWSKI, Chet. SHREVE, Don. O
- Page 138 and 139:
112FURTADO, João. Administração
- Page 140 and 141:
114MALI, Jyrki. et al. Woodfiber-pl
- Page 142 and 143:
116SAVASTANO Jr, Holmer. Zona de tr
- Page 144 and 145:
118
- Page 146 and 147:
120
- Page 148 and 149:
122
- Page 150 and 151:
124
- Page 152 and 153:
126RESUMO DOS DADOS RELEVANTES SOBR
- Page 154 and 155:
128As fotos abaixo mostram a mini-p
- Page 156 and 157:
130
- Page 158 and 159:
132