32TABELA 11 – Classificação e <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong>s ma<strong>de</strong>iras reconstituí<strong>da</strong>s (continuação)CHAPAS DE LÂMINASCOMPENSADOS(Plywood)SARAFEADOSChapas <strong>de</strong> lâminasfinas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iracola<strong>da</strong>salterna<strong>da</strong>mente comorientação <strong>da</strong>slâminas <strong>de</strong> formaperpendicular àsfibras.Impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>usar resíduos comomatéria prima.Constituí<strong>da</strong>s por umsanduíche <strong>de</strong> duasfaces <strong>de</strong> laminadosou chapas <strong>de</strong> fibracom o interiorformado <strong>de</strong> ripas <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira maciça.Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>usar resíduos comomatéria prima.Chapas <strong>de</strong>gran<strong>de</strong>resistência<strong>de</strong>vido aorientaçãoperpendicular <strong>da</strong>slâminas.Usa cerca <strong>de</strong>50% a 60% dotroncoGran<strong>de</strong>resistência físicae com excelentesproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>sestruturais.Usa cerca <strong>de</strong>100% do troncoIndústriamoveleira,naval;divisórias etapumes.Industria <strong>da</strong>construçãocivil etransporte.Indústria <strong>da</strong>construçãocivil, ve<strong>da</strong>çãoverticais,divisórias efôrmas <strong>para</strong>concreto.OUTROSMADEIRA+CIMENTOMaterial produzido apartir <strong>da</strong> mistura <strong>de</strong>partículas <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira comaglutinante mineral,ou cimento, eprensa<strong>da</strong>s a frio.Usa processos <strong>de</strong>fabricação maissimples que os<strong>de</strong>mais processos.Possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>usar resíduos comomatéria prima, tanto<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira quantoas escórias minerais.Gran<strong>de</strong>resistência físicae com excelentesproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>sestruturais.Resistente aofogo, à água eumi<strong>da</strong><strong>de</strong> e aagentesbio<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ntes.Material finalsimilar ao FibrocimentoUsa cerca <strong>de</strong>100% do troncoConstruçãocivil, peçaspré-fabrica<strong>da</strong>s,peças <strong>para</strong>uso externo,móveisurbanos.Fonte: CÉSAR (2002); GONÇALVES e CASTRO (2003); IWAKIRI (2003); MENDES, ALBUQUERQUE &IWAKIRI (2003); LATORRACA (2003), TIBURCIO e GONÇALVES (1998).Nota-se, na tabela acima, a varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> chapas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira reconstituí<strong>da</strong>.Atualmente no mercado surgem novas varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso mais específicos, mas queseguem o mesmo conceito <strong>de</strong> usar a ma<strong>de</strong>ira em formas diferentes <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira sóli<strong>da</strong>.Nota-se também que é gran<strong>de</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uso do resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira comomatéria prima <strong>para</strong> fabricação <strong>da</strong> maioria <strong>de</strong>stas chapas.Segundo LATORRACA (2003), o emprego <strong>de</strong> tais chapas é promissor, pois, além <strong>de</strong>oferecer excelentes possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso, aumenta o valor agregado à ma<strong>de</strong>ira, aoutilizar os resíduos como matéria prima, minimizando o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos e possibilitandoa instalação <strong>de</strong> novas empresas. Esta afirmação vai ao encontro do conceito <strong>da</strong> <strong>Ecologia</strong><strong>Industrial</strong> quanto ao uso <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> uma indústria como matéria prima por outrasindustrias.
33As ven<strong>da</strong>s dos produtos listados na TABELA 11 atingiram, em 2002, o volume <strong>de</strong>3.800.000 m 3 (OLIVEIRA, 2003). O <strong>de</strong>sempenho nacional <strong>da</strong>s principais ma<strong>de</strong>irasreconstituí<strong>da</strong>s po<strong>de</strong> ser visto na FIGURA 10 que indica os aglomerados como a ma<strong>de</strong>irareconstituí<strong>da</strong> mais importante.VENDAS NO BRASILFIGURA 10 – Ven<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s principais chapas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira reconstituí<strong>da</strong> no Brasil. Fonte: OLIVEIRA (2003)2.6 – GERAÇÃO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS DE MADEIRAOs resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira são classificados como resíduos ligno-celulósicos, ou seja,contêm majoritariamente lignina e celulose, têm origem tanto em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s industriaisquanto ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s rurais,[...] como exemplo po<strong>de</strong>mos citar todos rejeitos oriundos <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira ou <strong>da</strong>indústria ma<strong>de</strong>ireira, até mesmo móveis velhos, restos em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><strong>de</strong>molições, resíduos <strong>de</strong> culturas agrícolas ou <strong>de</strong> beneficiamento <strong>de</strong>produtos agrícolas, postes, estacas, dormentes, paletes e embalagens emfim <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> etc. A exploração florestal é uma gran<strong>de</strong> fonte <strong>de</strong> resíduosligno-celulósicos. Até mesmo no lixo urbano é encontra<strong>da</strong> umaporcentagem significativa <strong>de</strong> resíduos ligno-celulósicos proveniente <strong>de</strong>utensílios e embalagens em ma<strong>de</strong>ira [...] (QUIRINO, 2004).Inicialmente o resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como bastante heterogêneo<strong>de</strong>vido às muitas varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s apresenta<strong>da</strong>s, às diversas granulometrias <strong>da</strong> serragem e àsdiversas condições <strong>de</strong> armazenamento, que alteram suas características físicas, e àdispersão geográfica que dificulta seu transporte. São <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> e não sãotóxicos se no seu volume não houver outros materiais, principalmente produtos químicostais como conservantes, fungici<strong>da</strong>s, insetici<strong>da</strong>s, vernizes, tintas, <strong>de</strong>ntre outros, quepossam emitir gases ou vapores tóxicos durante processos <strong>de</strong> reciclagem ou <strong>de</strong> queima(QUIRINO, op cit). Livre <strong>de</strong>stes materiais contaminantes o resíduo po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>radocomo banal e não inerte, pois é bio<strong>de</strong>gradável, classificado pela NBR 10004 (ABNT,
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