PENEIRA(mm)SERRAFITA90TABELA 28 – Calculo <strong>da</strong> porcentagem total dos resíduos por granulometria.DESEMPENOFURADEIRAMULTIPLASERRACIRCULARPLAINASERRAINDUSTRIALDESTOPO SOMA %25,4 7,25 47,88 0 0 0 0 39,22 94,35 0,9119.10 1,35 480,93 0 0 0 0 22,24 504,52 4,849,52 10,91 2279,86 13,49 1,68 64,2 0 14,83 2384,97 22,904,76 22,88 793,03 157,42 10,87 143,75 0,26 10,96 1139,17 10,942,00 77,78 409,91 244,77 95,18 154,29 9,46 148,39 1139,78 10,940,84 428,43 197,99 260,15 315,02 118,72 164,9 235,66 1720,87 16,520,59 197,44 47,38 107,69 125,46 22,77 115,28 62,14 678,16 6,51
91A classificação acima permitiu concluir que uma pequena parte (5,75%) é constituí<strong>da</strong><strong>de</strong> restos <strong>de</strong> casca, palha e partículas gran<strong>de</strong>s, os quais serão consi<strong>de</strong>rados como nãoaproveitáveis <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> expectativa <strong>da</strong> pesquisa e serão <strong>de</strong>scartados. As <strong>de</strong>maispartículas, grossas médias e finas têm praticamente o mesmo volume, em torno <strong>de</strong> 30%.Sendo assim, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar que em 30 tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> serragem, gera<strong>da</strong>s comoresíduo pelo Processo Produtivo 01, em um mês, teremos:• Serragem <strong>de</strong>scarta<strong>da</strong>: 5,75% = 1,72 tonela<strong>da</strong>s• Serragem grossa: 33,84% = 10,15 tonela<strong>da</strong>s• Serragem média: 27,47% = 8,24 tonela<strong>da</strong>s• Serragem fina: 32,95% = 9,88 tonela<strong>da</strong>sConsi<strong>de</strong>rando o uso <strong>da</strong>s partes grossas, médias e finas do resíduo recuperado comomatéria prima, conclui-se que há uma gran<strong>de</strong> diminuição dos resíduos, que antes eram <strong>de</strong>30 tonela<strong>da</strong>s, passando <strong>para</strong>, aproxima<strong>da</strong>mente, 1,72 tonela<strong>da</strong>s.5.1.3 – Comentário final <strong>da</strong> FASE IA FASE I <strong>de</strong>stinou-se à reciclagem do resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, transformando-o eminsumo <strong>para</strong> um processo produtivo em plásticos reforçados. Na busca <strong>de</strong> uma formaeco-eficiente <strong>de</strong> transformação do resíduo em insumo, esta fase resumiu-se em duasetapas <strong>de</strong> reciclagem: a secagem e a peneiração. Verificou-se, então, que gran<strong>de</strong> partedo que era consi<strong>de</strong>rado resíduo po<strong>de</strong> ser reciclado <strong>de</strong> acordo com a classificação adota<strong>da</strong>na TABELA 29. Dentro <strong>da</strong>s perspectivas <strong>da</strong>s Tecnologias Limpas, verifica-se uma gran<strong>de</strong>diminuição dos resíduos, cerca <strong>de</strong> 95%, do Processo Produtivo 01 se <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mentereciclado e transformado em insumo <strong>para</strong> outros processos produtivos.5.2 – RESULTADOS FASE II - Mol<strong>da</strong>gemNo processo <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gem verificou-se a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mistura dos componentesdo compósito, resina e SRM, <strong>de</strong>ntro do processo <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> prensagem a frio. Oobjetivo foi <strong>de</strong>terminar quais os traços, <strong>de</strong>scritos na TABELA 24, que permitem a misturados componentes <strong>de</strong> modo eficiente, como também permitem serem usados no processo<strong>de</strong> fabricação escolhido. O resultado <strong>da</strong> FASE II po<strong>de</strong> ser visto na FIGURA 44, quemostra em escala 1:1 o resultado <strong>da</strong> mol<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> traço.
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