Aplicação de Conceitos da Ecologia Industrial para a ... - TECLIM
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93redor. Assim, não foi possível a mol<strong>da</strong>gem completa no processo <strong>de</strong> fabricação propostoe usado no Processo Produtivo 02. Também se <strong>de</strong>ve levar em conta a dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>assentamento <strong>da</strong>s partículas gran<strong>de</strong>s no mol<strong>de</strong>, cujas cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s são <strong>de</strong> pequenasdimensões. Essa dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> reflete na má distribuição <strong>da</strong>s partículas e <strong>da</strong> resina,causando zonas não uniformes e bolhas <strong>de</strong> ar. A FIGURA 45 mostra o resultado <strong>da</strong>mol<strong>da</strong>gem do CP2 <strong>de</strong>stes dois traços, on<strong>de</strong> se visualiza as fibras expostas e sem resina.Traço G2Traço GM2FIGURA 45 – Limites <strong>da</strong> misturas dos traços.Estes traços mostram, portanto, que o limite do uso <strong>de</strong> partículas médias mais grossas ougrossas puras, nas condições impostas pelos ensaios, não po<strong>de</strong>m atingir valores <strong>de</strong> 20%.5.2.2 – Comentário final <strong>da</strong> FASE IIA FASE II <strong>de</strong>stinou-se ao ensaio <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gem do compósito no processo <strong>de</strong>fabricação por prensagem à frio (CPM). Como resultado os traços com gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>partículas finas e médias permitiram uma fácil mistura e mol<strong>da</strong>gem. As partículas grossaspo<strong>de</strong>m ser usa<strong>da</strong>s em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s menores, cerca <strong>de</strong> 33% <strong>da</strong> massa do reforço ou 3%<strong>da</strong> massa total do compósito, junto com outras granulometrias, sem que haja dificul<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gem. Observa-se também que a cor e a textura <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> traço varia <strong>de</strong> um <strong>para</strong>outro, obtendo-se padrões estéticos variados. Os traços G2 e GM2 não têm usoaconselhado <strong>de</strong>vido à impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gem assinalando o limite do uso do SRMgrosso no processo <strong>de</strong> fabricação escolhido.5.3 – RESULTADOS FASE III - Ensaios5.3.1 - Absorção <strong>de</strong> águaSegundo HELLMEISTER (1983), a ma<strong>de</strong>ira possui um gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong>água <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> porosi<strong>da</strong><strong>de</strong> e presença <strong>de</strong> veios e canais na sua estrutura. O autorain<strong>da</strong> <strong>de</strong>termina que “o teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>nte ao mínimo <strong>de</strong> água livre chamaseponto <strong>de</strong> saturação” e po<strong>de</strong> alcançar valores em torno <strong>de</strong> 30%, sendo que tal limitein<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> espécie <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira.