60A resina ortoftálica é a resina termofixa mais conheci<strong>da</strong> e usa<strong>da</strong> comercialmente<strong>de</strong>vido ao baixo preço <strong>de</strong> aquisição, facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> manipulação e <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gem. Osprocessos <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gem e <strong>de</strong> produção são variados, incluindo processos <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>aberto ou processos <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> fechado que permitem maior controle dimensional e melhorquali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos.As aplicações <strong>da</strong>s resinas <strong>de</strong> poliéster ortoftálicos são <strong>para</strong> o uso geral, na gran<strong>de</strong>maioria <strong>da</strong>s aplicações, como o compósito conhecido com PRFV – plástico reforçado comfibras <strong>de</strong> vidro ou simplesmente fiberglass. São usa<strong>da</strong>s nas indústrias náutica,automotivas e <strong>de</strong> transportes em geral, moveleira, piscinas, utensílios, indústria esportivae outras. Sua resistência física e química a impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong> em condições maisseveras, enquanto que outros tipos <strong>de</strong> resinas têm melhor <strong>de</strong>sempenho.Do ponto <strong>de</strong> vista ambiental, apesar <strong>de</strong> serem basea<strong>da</strong>s no petróleo, matéria primanão renovável e com potencial poluidor, as resinas <strong>de</strong> poliéster ortoftálicas tem avantagem <strong>de</strong> ser cura<strong>da</strong> a frio por processos <strong>de</strong> transformação em produtos que usampouca ou nenhuma energia térmica ou elétrica, e também usam pouca água. A<strong>de</strong>svantagem é a toxi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> resina no estado líquido e dos solventes (classe 1), quepo<strong>de</strong>m emitir vapores <strong>para</strong> o ambiente ou po<strong>de</strong>m causar aci<strong>de</strong>ntes tanto a seres humanosquanto <strong>para</strong> o meio ambiente, quando manipulados <strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> (ver ANEXO II).Devido à característica dos termofixos não po<strong>de</strong>rem retornar ao estado líquidoinicial, as resinas <strong>de</strong> poliéster insaturado não po<strong>de</strong>m ser recupera<strong>da</strong>s, mas po<strong>de</strong>m serrecicla<strong>da</strong>s pelo processo <strong>da</strong> moagem, <strong>para</strong>, então servir como carga <strong>para</strong> outros tipos <strong>de</strong>produtos <strong>de</strong> plásticos reforçados, como sugerem as pesquisas <strong>de</strong> ARAÚJO et al (2004),ou o processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> resíduos sólidos, <strong>de</strong>scrito por PLÁSTICOREFORÇADO (2004). O produto que usa o pó reciclado <strong>de</strong> poliéster insaturado tem boasproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas, o que o habilita <strong>para</strong> produtos <strong>de</strong> uso geral além <strong>de</strong> minimizarresíduos e diminuir custos com matéria prima. O resíduo, se <strong>de</strong>scartado, é classificadopela NBR 10004 (ABNT, 1987) como Classe 2, não-tóxico, mas cujo volume po<strong>de</strong> trazerimpactos ambientais negativos (PLÁSTICO REFORÇADO, 2004).3.6 – METODOLOGIA DO PROCESSO DE FABRICAÇÃOA mol<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> compósitos <strong>de</strong> resinas termofixas reforça<strong>da</strong>s com fibras abrange umleque <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> variável indo <strong>de</strong> processos manuais até processosindustriais com uso <strong>de</strong> equipamentos tecnologias complexas. Tais processos po<strong>de</strong>m serorganizados em dois tipos: Processos <strong>de</strong> Mol<strong>de</strong> Aberto e Processos <strong>de</strong> Mol<strong>de</strong> Fechado.
613.6.1 - Processos <strong>de</strong> Mol<strong>de</strong> AbertoEmprega mol<strong>de</strong>s fêmeas, <strong>de</strong> cavi<strong>da</strong><strong>de</strong> simples, e que permitem apenas uma face <strong>de</strong>acabamento, sendo que a outra face fica na textura do reforço (BARANOWSKI &SHREVE, 1981). Esse tipo <strong>de</strong> processo não permite um controle rigoroso na espessura<strong>da</strong> peça mol<strong>da</strong><strong>da</strong> nem o controle <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> a<strong>para</strong>s ou <strong>de</strong> rebarbas. Há também oproblema <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> vapores visto que há a manipulação <strong>de</strong> resinas ao ambienteaberto. Usam-se mol<strong>de</strong>s simples feitos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, gesso, alumínio, aço ou fiberglass, eas resinas são endureci<strong>da</strong>s a frio, com o uso <strong>de</strong> catalisadores. São os processos maissimples e baratos, sendo muito difundidos e usados na maioria <strong>da</strong>s micro-indústrias <strong>de</strong>plásticos reforçados. Os principais processos são:• Hand-lay-up: É processo mais simples, no qual a resina pré-catalisa<strong>da</strong> édisposta manualmente junto com o reforço <strong>de</strong> fibra em um mol<strong>de</strong> aberto ecompactados através <strong>da</strong> manipulação com roletes.FIGURA 18 – Processo <strong>de</strong> fabricação HAND-LAY-UP – baseado em CARVALHO (2003-2)• Spray-up: Processo que usa pistola <strong>para</strong> aplicar, simultaneamente a resina,catalisador e reforço picotado em um mol<strong>de</strong> aberto. Depois <strong>da</strong> aplicação oprocesso torna-se similar ao Hand-lay-up.FIGURA 19 – Processo <strong>de</strong> fabricação SPRAY-UP – baseado em CARVALHO (2003-2)3.6.2 - Processos <strong>de</strong> Mol<strong>de</strong> FechadoUsam mol<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pares macho / fêmea que formam uma cavi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>gemquando uni<strong>da</strong>s. Seus mol<strong>de</strong>s, portanto, precisam <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> fechamento mecânicoque elimine espaços entre as meta<strong>de</strong>s do mol<strong>de</strong>, impedindo que o material a ser mol<strong>da</strong>do
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