12.07.2015 Views

Aplicação de Conceitos da Ecologia Industrial para a ... - TECLIM

Aplicação de Conceitos da Ecologia Industrial para a ... - TECLIM

Aplicação de Conceitos da Ecologia Industrial para a ... - TECLIM

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

102<strong>da</strong>s amostras do resíduo in natura, <strong>de</strong> forma mistura<strong>da</strong> e como é coletado, tendoapenas se<strong>para</strong>do a parte muito grosseira e <strong>de</strong>scartável, como classifica<strong>da</strong> na TABELA29. Portanto são traços que, <strong>de</strong>vido a estas características, permitem prever nãosomente a simplificação dos processos <strong>de</strong> reciclagem, pois haverá apenas ase<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> partes <strong>de</strong>scartáveis, mas também o aumento <strong>da</strong> eco-eficiência docompósito estu<strong>da</strong>do, pois há uma otimização do <strong>de</strong>sempenho com simplificação <strong>da</strong>produção.8. O <strong>de</strong>sempenho dos traços G2 e GM2 <strong>de</strong>vem ser analisados <strong>de</strong> modo diferenciado dos<strong>de</strong>mais <strong>de</strong>vido a pouca uniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mistura matriz – SRM e a bolhas <strong>de</strong>vido àdificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s partículas gran<strong>de</strong>s nas cavi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do mol<strong>de</strong>, queresultou em falhas estruturais nos corpos <strong>de</strong> prova, como <strong>de</strong>scrito na FASE II.9. Os traços com partículas grossas apresentaram fratura nos pontos em que haviapartículas dispostas verticalmente e <strong>para</strong>lelamente em relação ao comprimento docorpo <strong>de</strong> prova, o que po<strong>de</strong> ser visto na FIGURA 51.FIGURA 51 – Região <strong>de</strong> fratura nos traços com partículas grossasIsso po<strong>de</strong> ser explicado pela proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira em ser mais frágilmecanicamente no sentido transversal às fibras. As partículas grossas promovem uma<strong>de</strong>scontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> do compósito, interrompendo a a<strong>de</strong>são <strong>da</strong> matriz ao mesmo tempo emque não suporta a carga aplica<strong>da</strong>. Desta forma, uma força aplica<strong>da</strong> perpendicularmente auma <strong>da</strong>s superfícies ao corpo <strong>de</strong> prova provoca componentes <strong>de</strong> tração na superfícieoposta, fazendo com que a partícula <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira localiza<strong>da</strong> na região <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong>força seja rasga<strong>da</strong>, resultando na fratura do compósito.Partículas grossas dispostas perpendicularmente em relação ao comprimento docorpo <strong>de</strong> prova são, portanto, pontos <strong>de</strong> fragili<strong>da</strong><strong>de</strong> do material. A resultado semelhantechegou SILVA (2003) testando um compósito <strong>de</strong> fibras <strong>de</strong> sisal e coco em matriz <strong>de</strong>poliuretano <strong>de</strong> mamona, segundo SILVA (2003, p. 79) “as fibras com orientação

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!