46TABELA 16 – Classificação dos materiais quanto a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reintegraçãoORIGEM / DESTINO DESCRIÇÃO EXEMPLOMATERIAL ÚNICO OUUNIFORMEMATERIAL RESIDUALMATERIAL ATÓXICO OUNÃO PERIGOSOMATERIALBIODEGRADAVELMATERIAL RECICLAVELMATERIAL RECUPERADOMATERIAL ABUNDANTEMATERIAL RENOVÁVELMATERIAL DE FONTESSUSTENTÁVEISMateriais puros, sem misturas com outrosmateriais, que permitem fácil recuperação ereciclagem;Originários <strong>de</strong> resíduos industriais e <strong>de</strong> pós-usodos consumidores;Que não são capazes <strong>de</strong> promover per<strong>da</strong> <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> aos seres vivos;São <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>dos por agentes biológicos efacilmente reintegrados à natureza;São processados <strong>para</strong> um novo ciclo produtivodiferente do original;São processados <strong>para</strong> um novo ciclo produtivoigual ao original;Usados em gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vido a gran<strong>de</strong>disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>;São sempre disponíveis porque são sintetizadospor processos naturais;Gerados a partir <strong>de</strong> gerenciamento eco-eficienteAlumínio, vidro, PET,aço;Papel, plásticos metal,ma<strong>de</strong>ira;Papel, plásticos, açoinox;Materiais <strong>de</strong> origemvegetal;Metais, vidro, ma<strong>de</strong>ira;PET, vidro, alumínio,aço;Minerais e vegetaisMateriais vegetais eanimais (ex. couro)Ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> florestaplanta<strong>da</strong>;FONTE: FUAD-LUKE (2002), AMBIENTEBRASIL (2004), BARBOSA e TRAMONTANO (2004)Nota-se a importância <strong>de</strong> materiais que possam ser <strong>de</strong> origem residual e quepossam ser abun<strong>da</strong>ntes, recicláveis e atóxicos tal como se caracteriza o resíduo <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira. Uma <strong>da</strong>s maneiras <strong>de</strong> viabilizar o resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em novos ciclos industriaisé através <strong>da</strong> mistura com outros materiais em busca <strong>de</strong> um eco-compósito, um tipo <strong>de</strong>material <strong>de</strong>scrito a seguir.3.3 – ECO-COMPÓSITOS3.3.1 – Definição <strong>de</strong> compósitosSegundo o boletim técnico <strong>da</strong> BRASKEM (2002 -1), “compósito é o materialconjugado formado por pelo menos duas fases ou dois componentes, sendo geralmenteuma fase polimérica (matriz polimérica) e uma outra fase <strong>de</strong> reforço, normalmente naforma <strong>de</strong> fibras”. Para tal é necessário haver uma interação física e/ou química entre osubstrato e o reforço, com o objetivo <strong>da</strong> transferência <strong>de</strong> esforços mecânicos <strong>da</strong> matriz<strong>para</strong> o reforço.[...] Um compósito exibe uma proporção significativa <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>suas fases constituintes resultando numa combinação <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Compósitos <strong>de</strong> matriz polimérica são constituídos por uma matriz(termoplástica, termorrígi<strong>da</strong> ou elastomérica) e um reforço (fibras, cargasminerais etc). Estes materiais são usados na maior diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>
47aplicações, como também nas mais diversas quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, levando-se emconta suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, temperaturas <strong>de</strong> uso, facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fabricação ecustos [...] (CARVALHO, 2003 – 2).As matrizes mais comuns são resinas <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s do petróleo, termoplásticas etermofixas, tal como as resinas <strong>de</strong> poliéster. Os reforços mais usados são as fibras <strong>de</strong>vidro, <strong>de</strong> carbono e aramidicas. Outros componentes po<strong>de</strong>m ser incluídos na formação <strong>de</strong>um compósito e um dos mais comuns são as cargas: material na forma <strong>de</strong> pó oupartículas que são misturados às resinas, alterando sua flui<strong>de</strong>z, cor, opaci<strong>da</strong><strong>de</strong> eproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas. O talco industrial é a carga <strong>de</strong> origem mineral mais usa<strong>da</strong>.Os compósitos são fáceis <strong>de</strong> mol<strong>da</strong>r, permitem formas complexas sem emen<strong>da</strong>s,po<strong>de</strong>m ser mol<strong>da</strong>dos na cor final do produto, permitem ótimo acabamento e são leves.Po<strong>de</strong>m substituir metais como o aço ou alumínio e as ma<strong>de</strong>iras em aplicações <strong>de</strong> usogeral na fabricação <strong>de</strong> móveis, utensílios domésticos, construção civil, indústria <strong>de</strong>equipamentos esportivos, tubulações industriais, assim como são bastante usados naindústria <strong>de</strong> transporte em automóveis, em embarcações e em aviões.3.3.2 – Definição <strong>de</strong> Eco-compósitoO eco-compósito surge quando os materiais componentes <strong>de</strong> um compósito (fibrase matriz) respeitam as metas ambientais, sendo tanto <strong>de</strong> origem vegetal, <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong>fontes renováveis, <strong>de</strong>vendo ser atóxicos e abun<strong>da</strong>ntes e po<strong>de</strong>ndo ser ou nãobio<strong>de</strong>gradáveis, sendo neste caso, conhecidos como bio-compósitos (SCHUH e GAYER,1997 apud SILVA 2003; BAINBRIDGE, 2004), como po<strong>de</strong> ser também originário doaproveitamento <strong>de</strong> resíduos agro-industriais, florestais ou ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> outros tipos <strong>de</strong>resíduos tais como escória mineral e plásticos reciclados, aumentando ain<strong>da</strong> mais a suaeco-eficiência. Essas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s o tornam um material inovador e não tradicional, comgran<strong>de</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso na substituição <strong>de</strong> materiais tradicionais, baseados emmatéria prima virgem (SILVA, 2002 -2). Portanto, existe a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> aplicação doconceito <strong>da</strong> ecologia industrial <strong>para</strong> o uso <strong>de</strong> eco-compósitos, no que se refere àcirculação <strong>de</strong> resíduos entre indústrias, como foi <strong>de</strong>scrito anteriormente.3.3.3 – ReforçosSão impregnados pelas matrizes, quando líqui<strong>da</strong>s, e tem função estrutural, <strong>da</strong>ndoresistência física e mecânica ao compósito. Segundo CARVALHO (2003 – 2) os reforçospo<strong>de</strong>m ser classificados como particulados ou fibrosos, e têm origens diferentes:
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