56Apesar <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma boa alternativa ao resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, o WPC, noentanto, ain<strong>da</strong> mostra limitações quando se fala em priorizar metas <strong>de</strong> preservaçãoambiental e redução <strong>de</strong> poluição. Autores como ENGLISH (1996 -1 e 2, 1998), CLEMONS(2002), CORREA (2003), CARASCHI (2000), escrevem apenas sobre o uso <strong>da</strong> farinha <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira (WWF – wood waste flour), que é apenas uma fração dos muitos tipos <strong>de</strong>serragem residual como os mostrados nesta pesquisa, sem mencionar alternativas <strong>para</strong>os <strong>de</strong>mais tipos <strong>de</strong> serragem e outros resíduos, incluindo as partes sóli<strong>da</strong>s dos tocos epontas.O ciclo fechado <strong>de</strong> circulação do resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, que po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong> na forma<strong>de</strong> WPC po<strong>de</strong> ser esquematizado na FIGURA 17, que é basea<strong>da</strong> na FIGURA 04, e que<strong>de</strong>monstra o caminho <strong>de</strong>ste resíduo na busca <strong>de</strong> um melhor <strong>de</strong>sempenho eco-eficiente.FIGURA 17 – Ciclo fechado do resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira na forma <strong>de</strong> WPC, baseado no esquema do item 1.3.1A partir <strong>da</strong> FIGURA 17, po<strong>de</strong>-se enumerar ca<strong>da</strong> etapa <strong>da</strong> recuperação eaproveitamento do resíduo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> pós-produção, conforme a TABELA 12,principalmente a serragem, que é o objeto <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> no Capítulo 4:Coleta <strong>de</strong> resíduos: Aqui o resíduo é coletado e armazenado corretamente logoapós a sua geração, buscando conservá-lo contra umi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou agentes <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ntes.
57Reciclagem: Formas <strong>de</strong> transformar o resíduo em matéria prima, propondo etapas<strong>de</strong> limpeza, se<strong>para</strong>ção <strong>de</strong> partículas grosseiras, peneiramento entre outros. Quantomais etapas <strong>de</strong> reciclagem entretanto, maior a energia incorpora<strong>da</strong> no resíduo,conforme visto no Item 3.2.Matéria Prima: Após a reciclagem, o resíduo po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como insumo eestará apto a ser aproveitado em outros sistemas produtivos.A FIGURA 17 mostra, portanto, uma forma <strong>de</strong> ciclo fechado <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong>material, como propõe a <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong>. Observa-se que as formas <strong>de</strong> aproveitamentoenergético ou reintegração ao meio ambiente, como explicado no Capítulo 1, não sãouma opção, visto que significam a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> massa do resíduo, interrompendo o ciclo <strong>de</strong>reaproveitamento <strong>de</strong> recursos.A possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir compósito a partir <strong>de</strong> componentes <strong>de</strong> reforço e matrizpolimérica bio<strong>de</strong>gradáveis tem sido bastante estu<strong>da</strong><strong>da</strong> ultimamente, como mostra apesquisa <strong>de</strong> OZAKI (2004), que resultou em um compósito tipo WPC formulado compolímero baseado no PVA (poliálcool vinílico) e resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em pó. Apesar <strong>da</strong>bibliografia estu<strong>da</strong><strong>da</strong> consi<strong>de</strong>rar a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> bio<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção como compatível com omeio ambiente, como mostram as TABELAS 03 e 16, ou como mostram FORLIN eFARIAS (2002), OZAKI (2004), BARBOSA e TRAMONTANO (2004) e ROSA et al (2004),<strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que, primeiramente, o fato do compósito ser bio<strong>de</strong>gradável não o fazcompletamente eco-eficiente, já que tal característica não garante a redução <strong>de</strong> resíduos.Os produtos gerados por essa tecnologia, ao serem <strong>de</strong>scartados, po<strong>de</strong>rão aumentaro volume do lixo orgânico disposto sem controle no ambiente, possibilitando impactosambientais negativos. Além disso, do ponto <strong>de</strong> vista <strong>da</strong> <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong>, o fato <strong>de</strong> serbio<strong>de</strong>gradável significa a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> material <strong>para</strong> o meio-ambiente, quebrando o ciclo <strong>de</strong>reaproveitamento <strong>de</strong> material, concor<strong>da</strong>ndo com o SPMP -Syndicat <strong>de</strong>s Producteurs <strong>de</strong>Matières Plastiques (2004), que consi<strong>de</strong>ra a bio<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> plásticos como“<strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> um material nobre”, impossibilitando a recuperação <strong>de</strong> insumos pelaca<strong>de</strong>ia produtiva, levando assim, ao consumo <strong>de</strong> novos insumos virgens, apesar <strong>da</strong> suaaplicação ser interessante em produtos putrescíveis, tal como fral<strong>da</strong>s <strong>de</strong>scartáveis ouprodutos higiênicos, “locais on<strong>de</strong> a aplicação é justifica<strong>da</strong> e necessária” (SPMP - 2004).Portanto, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar como uma possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> menos eco-eficiente que acirculação <strong>de</strong> recursos o aproveitamento energético pela proposta <strong>de</strong> incineração domaterial ou <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>stes na forma <strong>de</strong> adubo, consi<strong>de</strong>rando a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>
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