12dos fatores ambientais e naturais, mas incluso nestes. Para isso as pesquisas vão aoencontro <strong>da</strong> otimização do ciclo material, indo <strong>da</strong> matéria prima virgem, passando pelomaterial processado industrialmente, pela transformação <strong>de</strong> materiais em componentes eprodutos industrializados, pela obsolescência dos produtos e finalizando pela disposiçãofinal <strong>de</strong> materiais na forma <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong>scartados. Os fatores <strong>de</strong> otimização incluemfontes <strong>de</strong> matéria prima, energia e capital (GRAEDEL & ALLEMBY, 1995).A <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong> funciona através <strong>de</strong> conceitos tais como a Eco-Eficiência, aCirculação <strong>de</strong> Recursos, o Eco-Design e o ACV (Análise do Ciclo <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong>). Estesconceitos foram escolhidos por estabelecerem requisitos e restrições que os processosindustriais, materiais e os produtos <strong>de</strong>vem ter <strong>para</strong> que possam infligir impactos mínimosao meio ambiente.1.2.1 – Eco-EficiênciaEco-eficiência é a maneira <strong>para</strong> se produzir mais, melhor, com menor consumo <strong>de</strong>materiais, água e energia, fazendo que a organização que a adote sejamercadologicamente competitiva, não comprometendo as finanças, contribuindo <strong>para</strong> aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e, ao mesmo tempo, reduzindo a carga, ônus, <strong>da</strong>nos e impactosambientais causados por bens e serviços (VERFAILLIE & BIDWELLA 2000 apudFURTADO, 2001). Assim, a Eco-Eficiência está fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> nos princípios econômico,social e ambiental <strong>de</strong>scritos por BRITTO (2003) como princípios que <strong>de</strong>vem ter comometas: a rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica, a compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental e a justiça social. O ICME- International Council on Metals and the Environment (2001) <strong>de</strong>fine eco-eficiência como amaximização dos benefícios econômicos e ambientais enquanto reduz os custos tantoeconômicos quanto ambientais simultaneamente, ou seja: é uma relação benefício / custoem que o <strong>de</strong>nominador nunca po<strong>de</strong> ser maior que o numerador. Para que estas metassejam alcança<strong>da</strong>s, são usados métodos e conceitos tais como a redução <strong>de</strong> resíduo nafonte, que aplica os conceitos <strong>da</strong> Produção Limpa, tais como <strong>de</strong>scritos no NIVEL 2; o Eco<strong>de</strong>signque oferece opções <strong>de</strong> produtos que aten<strong>da</strong>m a uma produção limpa, buscando aeconomia <strong>de</strong> recursos naturais e energéticos além <strong>de</strong> apresentar produtos inovadores. Atabela 01 apresenta, segundo BRITTO (2003) os fatores <strong>da</strong> Eco-Eficiência:TABELA 01 – Fatores <strong>da</strong> Eco-EficiênciaFATORESDESCRIÇÃOÊNFASE NA QUALIDADE DE VIDA Produtos e serviços que aten<strong>de</strong>m necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s reaisUMA VISÃO DO CICLO DE VIDA Uso do ACV <strong>para</strong> gerenciar os produtos e serviçosECO-CAPACIDADE Respeito aos limites suportados pelos meios naturaisFonte: BRITTO, 2003.
13Assim, uma empresa eco-eficiente, ao mesmo tempo em que reduz o uso <strong>de</strong>recursos naturais, economiza recursos financeiros, preserva o meio-ambiente, sendoain<strong>da</strong> competitiva ao apresentar novos produtos e serviços.1.2.2- Circulação <strong>de</strong> RecursosA <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong> é um conceito que visa prevenir a poluição pela redução <strong>da</strong><strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> matérias primas e energia, assim como visa à diminuição <strong>da</strong> <strong>de</strong>volução <strong>de</strong>resíduos e poluentes à natureza. Para isso, busca a utilização <strong>de</strong> matérias primas eenergia em ciclos fechados entre sistemas industriais, <strong>de</strong> modo análogo aos processosnaturais e, também se compatibilizando com a natureza quando não for possível aeliminação <strong>de</strong> resíduos, possibilitando aos meios naturais o processamento <strong>de</strong> taisresíduos.Segundo KIPERSTOK e MARINHO (2001, p. 272):[...] A lógica <strong>de</strong> processamento interno <strong>de</strong> materiais e energia, com arecuperação <strong>de</strong> valores incorporados a elementos que seriam rejeitos <strong>de</strong>alguns processos, por sua utilização como alimentação <strong>de</strong> outros, é queleva à associação com a ecologia. O mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> referência seriam ossistemas naturais, fechados, nos quais não cabem os conceitos <strong>de</strong>resíduos e matéria prima. Não sendo possível repeti-los, procurar-se-iaaproximar-se <strong>de</strong>les o mais possível, reduzindo as pressões externas [...].Desta maneira, segundo a <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong>, o que é consi<strong>de</strong>rado resíduo em umprocesso produtivo é aproveitado como insumo em outro processo, formando, assim, umcircuito fechado <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> insumos e fazendo com que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>matéria que transita na biosfera se mantenha constante. Isso resulta em redução tanto <strong>da</strong><strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> recursos naturais quanto na redução <strong>de</strong> resíduos, minimizando a pressãosobre a natureza. Na FIGURA 03 po<strong>de</strong>mos ver o funcionamento gráfico do conceitobásico <strong>da</strong> <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong>.FIGURA 03 – Gráfico conceitual <strong>da</strong> <strong>Ecologia</strong> <strong>Industrial</strong> (TEIXEIRA e CÉSAR, 2004)
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