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O Mundo de Sofia - Filosofar Sempre!!!!

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328Seguiu o conselho <strong>de</strong> Hil<strong>de</strong>: inclinou as costas do assento e adormeceu. Sóacordou verda<strong>de</strong>iramente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter passado o controlo <strong>de</strong> passaportes e quando estavano “hall” <strong>de</strong> chegadas do aeroporto <strong>de</strong> Kjevik. Ali, foi recebido com uma manifestação.Havia oito a <strong>de</strong>z manifestantes, a maior parte da ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hil<strong>de</strong>. Nos cartazesestava escrito: "BEM-VINDO A CASA, PAPAI!", "HILDE ESPERA NO JARDIM" E"VIVA A IRONIA!".O mais grave foi o fato <strong>de</strong> o major não po<strong>de</strong>r entrar imediatamente num táxi. Tinha<strong>de</strong> esperar pela sua bagagem. E enquanto isso, as colegas <strong>de</strong> Hil<strong>de</strong> formigavam à sua volta,obrigando-o a ler várias vezes todos os cartazes. Só quando uma moça lhe levou um ramo<strong>de</strong> rosas é que esboçou um sorriso. Remexeu num dos seus sacos e <strong>de</strong>u a todas asmanifestantes doces. No final, só sobravam dois para Hil<strong>de</strong>.Depois <strong>de</strong> recolher a bagagem, um jovem explicou-lhe que estava sob as or<strong>de</strong>ns darainha do espelho e que fora encarregado <strong>de</strong> o levar <strong>de</strong> carro para Bjerkely. Asmanifestantes <strong>de</strong>sapareceram na multidão.O carro foi pela E 18.Em todas as pontes e túneis estavam pendurados cartazes:"Bem-vindo a casa!", "O peru está à espera!", "Estou a ver-te, papai!".Albert Knag respirou <strong>de</strong> alívio quando o <strong>de</strong>ixaram em frente do portão do jardim<strong>de</strong> Bjerkely. Agra<strong>de</strong>ceu ao condutor com uma nota <strong>de</strong> cem coroas e três latas <strong>de</strong> cerveja.A sua mulher Marit esperava por ele à entrada da casa. Após um longo abraço,perguntou:- On<strong>de</strong> está ela?- Está sentada no cais, Albert.Alberto e <strong>Sofia</strong> <strong>de</strong>ixaram o seu carro <strong>de</strong>sportivo vermelho em frente do hotelNoruega na praça principal <strong>de</strong> Lillesand.Faltava um quarto para as <strong>de</strong>z. Viram junto aos recifes uma gran<strong>de</strong> fogueira.- Como havemos <strong>de</strong> encontrar Bjerkely? – perguntou <strong>Sofia</strong>.-Temos <strong>de</strong> procurar. Ainda te recordas do quadro na cabana?- Temos é <strong>de</strong> nos apressar. Eu quero estar lá antes <strong>de</strong>le. Guiaram por caminhosestreitos, mas também por cima <strong>de</strong> rochas e escolhos.Bjerkely ficava junto ao mar, disso tinham a certeza. De repente, <strong>Sofia</strong> gritou:- Ali! Encontramos!- Acho que tens razão, mas não <strong>de</strong>vias fazer tanto alarido.- Ah, aqui ninguém nos po<strong>de</strong> ouvir.- Querida <strong>Sofia</strong> - <strong>de</strong>pois do extenso curso <strong>de</strong> filosofia, é uma <strong>de</strong>silusão que tu tiresainda conclusões precipitadas.- Mas...- Parece-te que este local não tem duen<strong>de</strong>s nem gigantes, nem espíritos do bosquenem fadas...- Desculpa!Naquele momento, entraram através do portão e seguiram o caminho em frente àcasa. Alberto parou na relva, junto ao balanço. Um pouco mais à frente, estava uma mesaposta para três pessoas.- Estou a vê-la! - sussurrou <strong>Sofia</strong>. - Está sentada, no cais, exatamente como no meusonho.- Estás a ver que o jardim se assemelha ao teu em Klõverveien?- Sim, tens razão. Inclusivamente o balanço. Posso sair para ir ter com ela?

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