21Pági<strong>na</strong>Encerramos o ano de 2009 com incertezas diante do processo denegociação e renovação dos novos termos de parceria entre ASA eGoverno Federal e ASA Bahia e Governo Estadual, si<strong>na</strong>l evidente de queaqueles que não querem que as ações se realizem com a sociedade civile se opõem a determi<strong>na</strong>das ações que se dirigem aos mais pobres, serevestem de burocracia e conseguem impedi-las.Convictos estamos, no entanto, de que o semiárido não é mais o mesmodepois que os sujeitos de direitos passaram a visualizar a cister<strong>na</strong> comoforma de libertação da opressão. Paulati<strong>na</strong>mente, ocorre a compreensãode que a água é um direito básico à vida huma<strong>na</strong> e como tal não podeser vendida e nem negada. As comunidades assessoradas tambémtravam a luta da continuidade da política pública hídrica, pois,abraçaram as alter<strong>na</strong>tivas que vem democratizando e universalizando odireito a ter água boa e de qualidade para o consumohumano e produção. A cister<strong>na</strong> traz consigoesperança, autonomia política, organização dacomunidade, justiça social, recupera a auto estima,gera renda, possibilita a equidade de gênero. Esseselementos são imprescindíveis porque nos motiva acontinuar fortalecendo as comissões regio<strong>na</strong>is,municipais e comunitárias, a mulher, o homem, ojovem, o idoso, para que busquem assegurar o <strong>acesso</strong>a água. A Política Nacio<strong>na</strong>l de Recursos Hídricoslegitima que a água é um bem de domínio público eque as gerações atuais e futuras devem dispor daágua em padrões de qualidade adequados.O MOC vem traçando esse caminho e, apesar das dúvidas para o ano de2010, a certeza é de que temos <strong>na</strong>s mãos o poder da mobilização frutodo trabalho pautado <strong>na</strong> valorização do conhecimento e da participaçãocoletiva. Os resultados positivos também podemos perceber no rosto eno sorriso de cada família que conquistou seu direito a água.PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURAFAMILIAR
22Pági<strong>na</strong>O desafio é aacessibilidade dosagricultores familiaresàs políticas públicasO ano de 2009 ficaráconhecido no Brasilcomo um dos maisimportantes<strong>na</strong>consolidação daspolíticas públicas para aagricultura familiar. Entretanto, o rebatimento prático delas, de formaequilibrada, <strong>na</strong>s várias regiões, estados e municípios do país, aindaestará por ser superado. Ficará conhecido, de um lado, em função doPrograma Nacio<strong>na</strong>l de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)estar chegando ao seu limite operacio<strong>na</strong>l ao alcançar a marca dos R$ 15bilhões de crédito rural disponibilizados pelo governo federal por anosafra e, de outro lado, pelo firmamento do Programa de Aquisição deAlimentos (PAA) que tem favorecido a comercialização dos produtos daagricultura familiar com as compras gover<strong>na</strong>mentais, acrescido aindapela edição de importantes leis como a que regulamentou aobrigatoriedade da alimentação escolar conter no mínimo 30% deprodutos da agricultura familiar e a da assistência técnica rural queviabilizará o atendimento sistemático para mais de 2,0 milhões deagricultores familiares no Brasil a partir de uma expressiva parceria dogoverno federal com os governos estaduais, municipais e uma granderede <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de mais de 1.000 organizações da sociedade civil que jáprestam estes serviços em peque<strong>na</strong> escala e, que poderão, com a novalei, serem potencializadas para atender um número bem maior defamílias.Ficará também conhecido porque foi o primeiro ano que se iniciou, combase <strong>na</strong>s informações colhidas no ano de 2006, a divulgação do censoagropecuário feito pelo Instituto Nacio<strong>na</strong>l de Geografia e Estatística(IBGE), destacando a agricultura familiar no contexto da agropecuária
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