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02 - Apostila - Educação Matemática na Educação Básica e no Ensino Superior

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Nesse sentido, o uso de uma avaliação i<strong>na</strong>dequada pode gerar traumas e<br />

preconceitos que os alu<strong>no</strong>s, muitas vezes, levam para toda vida.<br />

“A avaliação é uma ferramenta fundamental para conceder informações sobre como está se<br />

realizando os processos de ensi<strong>no</strong> e aprendizagem, tanto para o professor e a equipe escolar<br />

conhecerem e a<strong>na</strong>lisarem os resultados de seu trabalho como para o alu<strong>no</strong> verificar seu<br />

desempenho. E não simplesmente focalizar o alu<strong>no</strong>, seu desempenho cognitivo e o acúmulo<br />

de conteúdos para classificá-los em aprovados ou reprovados. Além disso, ela deve ser<br />

essencialmente formativa, <strong>na</strong> medida em que cabe a avaliação subsidiar o trabalho<br />

pedagógico, redirecio<strong>na</strong>ndo os processos de ensi<strong>no</strong> e de aprendizagem para sa<strong>na</strong>r<br />

dificuldades, aperfeiçoando-as constantemente. Avaliação vista com o diagnóstico contínuo e<br />

dinâmico tor<strong>na</strong>-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os<br />

procedimentos e as estratégias de ensi<strong>no</strong> para que realmente o alu<strong>no</strong> aprenda.” (MATOS et al.,<br />

2012)<br />

Dessa forma a avaliação deixa de ser classificatória e qualitativa onde se avalia<br />

o acúmulo de conhecimento do educando promovendo ou retendo-o. Ela deve<br />

ser vista como uma ferramenta de acompanhamento do processo de evolução,<br />

compreensão, limites e dificuldades dos alu<strong>no</strong>s em atingir os objetivos<br />

propostos <strong>na</strong>s atividades. “O objetivo da avaliação é diag<strong>no</strong>sticar como está se<br />

dando os processos de ensi<strong>no</strong> e de aprendizagem e coletar informações para<br />

corrigir possíveis distorções observadas nele.” (MATOS et al., 2012)<br />

O autor ainda coloca que quando a avaliação se mostrar não satisfatória, é<br />

necessário que o professor busque as causas. O problema pode estar <strong>no</strong><br />

conteúdo, <strong>na</strong> metodologia de ensi<strong>no</strong>, <strong>na</strong> própria forma de avaliar que pode não<br />

ter ficado clara, ou em qualquer outro aspecto. O que importa é encontrar o<br />

problema e reorganizar as ações metodológicas para minimizar ou elimi<strong>na</strong>r as<br />

dificuldades de compreensão e promover o aprendizado do alu<strong>no</strong>.

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