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02 - Apostila - Educação Matemática na Educação Básica e no Ensino Superior

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à docência. Porém, o autor ainda indaga que peque<strong>na</strong>s mudanças de atitudes ou de<br />

metodologias podem levar a transformação de uma situação desfavorável à<br />

aprendizagem num ambiente de formação do conhecimento.<br />

Alu<strong>no</strong>s reagem de formas diferentes às aulas. Os que gostam de aprender<br />

matemática, a prática pedagógica utilizada pelo professor não irá interferir <strong>na</strong> sua<br />

aprendizagem, já os que se mostram com dificuldades de aprendizagem, a forma de<br />

conduzir a aula, a metodologia utilizada e o material didático utilizado infelizmente<br />

pode interferir muito <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> aprendizagem do alu<strong>no</strong>. (SOARES, 2009)<br />

Para o mesmo autor, a forma como o ensi<strong>no</strong> é colocado com exigências impostas pelo<br />

sistema (exercícios, provas e testes), não fica claro se a aprendizagem adquirida pelo<br />

educando está “resultando numa aprendizagem com real significado, ou se está<br />

ape<strong>na</strong>s havendo memorização ocasio<strong>na</strong>l dos assuntos para o cumprimento das<br />

atividades solicitadas.”<br />

MAGOSSO e POUSO (2013) declaram que a função do ensi<strong>no</strong> da matemática é<br />

proporcio<strong>na</strong>r ao alu<strong>no</strong> a oportunidade de mudança <strong>no</strong>s seus instrumentos cognitivos,<br />

mudanças estas que possibilitam maior compreensão e interação do educando com a<br />

realidade em que ele vive.<br />

Professores ensi<strong>na</strong>m as quatro operações fundamentais da matemática induzindo<br />

alu<strong>no</strong>s que devem subtrair sempre que aparecer a expressão “quanto falta” num<br />

problema. Esse sistema pode até dar resultado mas não ajuda a desenvolver o<br />

raciocínio lógico do educando e também pode levá-lo a ter que decorar muita coisa,<br />

deixando-o confuso com a <strong>Matemática</strong>.<br />

FAGUNDES et al (2000) afirma que a escola, local desti<strong>na</strong>do a garantir a<br />

aprendizagem do educando tem se constituído de grupos diversificados de<br />

“especialistas” com o intuito de transmitir informações a um grupo de alu<strong>no</strong>s dos quais<br />

se espera que adquiram conhecimento dos mesmos assuntos num mesmo tempo. O<br />

que se assimila e produz em sala de aula é verificado pelas respostas dos discentes

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