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Revista Business Portugal Agosto

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santarém | indaver<br />

Onde a sustentabilidade<br />

é a palavra de ordem<br />

A Indaver foi fundada na Bélgica (nos anos 80) com o objetivo de tratar os resíduos perigosos<br />

das indústrias químicas e farmacêuticas. Posteriormente segmentou o mercado e expandiu-se como<br />

referência Europeia, graças aos 30 anos de experiência, grandes instalações e parcerias. Presente<br />

na Bélgica, Alemanha, Irlanda, Reino Unido, Holanda, Itália, Espanha e, em <strong>Portugal</strong>, desde<br />

2001, oferece soluções de Gestão Total de Resíduos, com Sandra Freitas como General Manager.<br />

Qual a motivação e razão pessoal para<br />

liderar este projeto?<br />

É um desafio motivador e um privilégio,<br />

liderar esta equipa e projeto. O ADN<br />

da Indaver tem por base estes valores:<br />

preocupação com as pessoas, segurança<br />

e sustentabilidade ambiental, relações e<br />

parcerias confiáveis, transparência, obtenção<br />

de resultados e melhoria contínua.<br />

Como está estruturada em <strong>Portugal</strong>?<br />

A Indaver tem instalações em Abrantes<br />

e escritórios no Porto e em Lisboa que<br />

inclui uma equipa de serviços partilhados a<br />

nível internacional e a gestão da atividade<br />

comercial a nível Ibérico.<br />

Sobre serviços prestados: Na Indaver aplica-se o termo<br />

sustentabilidade?<br />

Na Indaver sustentabilidade é a missão. Matérias primas e<br />

energia são a base da prosperidade do planeta e necessitam<br />

de ser conservados permitindo um futuro sustentável para<br />

as todas as gerações presentes e futuras. Contribuímos para<br />

a economia circular. Somos um exemplo onde é possível<br />

conciliar sustentabilidade ambiental e económica.<br />

Como é gerido o manuseamento de resíduos perigosos?<br />

Em resumo, recuperamos os resíduos sob forma material,<br />

caso não seja viável, valorizamos energeticamente,<br />

sempre na lógica da eliminação efetiva dos componentes.<br />

Infelizmente existem empresas que oferecem soluções em<br />

que o tratamento dos resíduos perigosos não elimina os<br />

compostos químicos tóxicos. São falsos tratamentos pois<br />

ao não destruir os componentes químicos, as substâncias<br />

acabam por se libertar novamente no ambiente, podendo<br />

reentrar na cadeia alimentar. Por exemplo, resíduos perigosos<br />

de natureza orgânica não devem ser depositados em aterro<br />

porque acabarão por lixiviar e dispersar-se novamente nos<br />

solos ou na água.<br />

O que torna a Indaver líder face às empresas do ramo?<br />

A sustentabilidade. Ganhar dinheiro depressa à custa da<br />

má gestão de resíduos não é futuro. Os nossos clientes são<br />

empresas com visão a longo prazo que não querem estar na<br />

origem de passivos ambientais. Oferecemos segurança. Na<br />

Indaver fechamos os ciclos dos materiais de forma segura,<br />

eficiente (reduzindo o impacte carbono e energia). É o<br />

caminho para a prosperidade e sustentabilidade. Nos nossos<br />

relatórios evidenciamos este caminho de sustentabilidade e<br />

de melhoria contínua da organização.<br />

Qual o número de funcionários? É difícil<br />

encontrar mão de obra qualificada?<br />

Somos uma equipa de 17 pessoas<br />

(aumentará para 23 no final deste ano). Mas<br />

o grupo Indaver possui 1640 colaboradores.<br />

Há boa formação de base em <strong>Portugal</strong> (como<br />

competências na utilização de computadores<br />

e de inglês). A nível técnico específico<br />

relacionado com a gestão de resíduos é<br />

mais escassa, daí na contratação de novos<br />

colaboradores, investirmos bastante na<br />

formação inicial e na formação contínua.<br />

Quais as considerações finais que pretende deixar<br />

claras?<br />

Oferecemos aos nossos clientes soluções sustentáveis.<br />

A qualificação profissional é importante mas é preciso<br />

motivação. Promover a aprendizagem e o desenvolvimento<br />

pessoal para que a relação empresa e colaboradores<br />

cresça mutuamente. Tendo a Europa como área geográfica<br />

queremos consolidar a posição nos países presentes,<br />

destacando a construção da primeira unidade de tratamento<br />

francesa: IndaChlor, em 2018. Em <strong>Portugal</strong>, pretendemos<br />

consolidar a posição Ibérica, investindo em unidades de<br />

recuperação material e/ou energética de resíduos.<br />

86 REVISTA BUSINESS PORTUGAL

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