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Revista Business Portugal Agosto

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lourinhã, capital dOS DINOSSAUROS E hortÍCOLAS | primefresh<br />

Experiência e inovação em sintonia<br />

Sediada na Lourinhã e com cerca de quatro anos de atividade, a PrimeFresh é uma empresa especializada no transporte rodoviário de mercadorias<br />

frutícolas e hortícolas, em termos de exportação. Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>Business</strong> <strong>Portugal</strong>, Nélson Vieira, gerente da PrimeFresh, apresenta-nos<br />

esta empresa, que apesar de bastante jovem, conta com a vasta experiência dos profissionais que diariamente trabalham no sentido de a potenciar na<br />

área em que atua.<br />

Nélson Vieira Gerente<br />

“Trabalhei durante 15 anos numa empresa como diretor<br />

comercial, que se dedicava à exportação de pera rocha.<br />

Durante este período de tempo fui também gerente de uma<br />

empresa de transportes, que tinha como linha de trabalho, o<br />

transporte nacional e internacional”, começa por nos contar<br />

Nélson Vieira.<br />

No entanto, o empresário, com destreza<br />

e vontade de atingir outros patamares,<br />

decide criar a sua própria empresa, a<br />

PrimeFresh há cerca de quatro anos, aliando<br />

os conhecimentos adquiridos nas duas<br />

empresas.<br />

“No entanto, sempre tive muita vontade que<br />

a empresa crescesse, se modernizasse e<br />

que investisse nesse sentido, mas senti que<br />

na empresa onde me encontrava não tinha<br />

autonomia para o fazer, e então decidi criar a<br />

PrimeFresh em conjunto com a minha irmã,<br />

Tânia Vieira. Entretanto achei importante que<br />

o Nuno Brito, o chefe de tráfego se juntasse<br />

a nós, pois possui bastante experiência a<br />

nível de exportação”, destaca.<br />

Neste momento, com uma frota composta<br />

por quatro viaturas, o objetivo passa por<br />

crescer de forma sustentável e, para isso,<br />

a boa ligação estabelecida com outros<br />

empresários do setor, tornou-se um fator<br />

determinante.<br />

“Hoje, temos duas vertentes: as nossas<br />

viaturas, os nossos clientes, mas também<br />

estamos a conseguir criar várias parcerias<br />

com colegas transportadores, porque, por<br />

vezes, temos cargas para determinados<br />

lugares onde não temos uma viatura<br />

própria e conseguimos esta articulação.<br />

Está a conseguir-se estabelecer parcerias<br />

muito boas, o que é benéfico para todos.<br />

Temos que trabalhar com empresas<br />

sérias, responsáveis e criar este filtro é<br />

fundamental”.<br />

Porém, aliado a uma gestão cuidada e a<br />

uma vasta experiência na área, é também<br />

na qualidade dos equipamentos adquiridos,<br />

que reside grande parte do sucesso alcançado da PrimeFresh, que tem<br />

como principal linha de negócio Inglaterra, Bélgica, Holanda e, este ano,<br />

com um novo mercado que é Itália, tanto a nível de exportação, como de<br />

importação.<br />

“Temos carros frigoríficos e já temos dois com bi-temperatura, o que nos<br />

permite estabelecer cargas com dois tipos de tempertura controlada.<br />

Um dos nossos principais objetivos passa por sermos cumpridores em<br />

termos de entregas. As nossas viaturas possuem equipamentos de topo e<br />

GPS, que nos permite acompanhar a viatura em todo o seu percurso, ao<br />

momento, o que tentamos que seja uma mais-valia para conhecimento<br />

do próprio cliente. Conseguimos também ter controlo no escritório sobre<br />

a temperatura do próprio reboque frigorífico e alarmes que nos permitem<br />

saber todas as movimentações que são exercidas na viatura. Consideramos<br />

que este tipo de equipamento é muito importante para completar os<br />

serviços que prestamos”, acrecenta o nosso entrevistado.<br />

Para o futuro, o empresário mostra-se confiante e faz um balanço positivo<br />

do trabalho realizado até então.<br />

“O importante neste negócio, é que as viaturas não percam tempo, ou seja,<br />

quando descarregam, já tem que estar tudo pronto para voltar a arrancar<br />

com uma nova carga e criar esta rotação é essencial. Considero que<br />

estamos no bom caminho e que a área dos hortícolas e frutícolas está em<br />

forte crescimento, o que certamente nos ajudará no nosso crescimento nos<br />

próximos anos”, finaliza.<br />

92 REVISTA BUSINESS PORTUGAL

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