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100<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Citroën C3 Aircross 1.5 BlueHDI Shine<br />
Companhia perfeita<br />
Mercedes-Benz GLE 350d 4Matic Coupé<br />
Laranja sumarenta<br />
Kia Optima SW PHEV<br />
Otimamente híbrida<br />
Citroën C4 Cactus 1.6 BlueHDI Live<br />
Maturidade assumida<br />
Deu para analisar tudo, mas mesmo<br />
tudo, no teste que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
efetuou ao C3 Aircross 1.5 BlueHDI de<br />
100 cv, equipado com caixa manual de<br />
seis velocidades e sistema start/stop.<br />
Lisboa-Albacete-Lisboa. Foram cerca de<br />
1.500 km percorridos em dois dias. Chegou<br />
e sobrou para confirmar os reduzidos<br />
níveis de consumo deste modelo, o seu<br />
elevado nível de conforto, a agradabilidade<br />
da sua condução e a inteligência<br />
dos responsáveis da Citroën na conceção<br />
do habitáculo, que prima, diga-se em<br />
abono da verdade, pelo espaço, pelos<br />
inúmeros locais de arrumação e pela boa<br />
visibilidade. O posto de condução, ergonómico,<br />
é outro dos pontos fortes deste<br />
modelo, cuja linhas exteriores são como<br />
que um cruzamento entre um monovolume<br />
compacto e um irreverente crossover.<br />
Pintado de branco, com jantes de<br />
17” de duas tonalidades e um acabamento<br />
“riscado” nos pilares C, o C3 Aircross<br />
consegue despertar atenção e<br />
reunir a curiosidade de quem com ele<br />
se cruza. Com um nível de prestações<br />
francamente convincente, dispõe, na<br />
versão Shine, de algumas “mordomias”<br />
que, hoje, atendendo ao evoluir da tecnologia,<br />
se tornaram essenciais. Depois,<br />
além de confortável, como referido, propõe<br />
um desempenho dinâmico que se<br />
pauta pela facilidade de condução e<br />
honestidade de to<strong>das</strong> as reações. O preço<br />
ajusta-se a tudo o que é proposto. BC<br />
São nada menos do que 258 cv e 620<br />
Nm, extraídos a partir de um motor Diesel<br />
V6 de 3,0 litros, que são transmitidos<br />
às quatro ro<strong>das</strong> por intermédio de uma<br />
caixa automática de nove velocidades<br />
(9G-Tronic). Na irreverente versão OrangeArt<br />
Edition, o GLE 350d 4Matic Coupé<br />
é uma laranja sumarenta. E <strong>das</strong> doces.<br />
Com um nível de qualidade irrepreensí-<br />
vel e uma imagem que fala por si, alcança<br />
os 226 km/h de velocidade máxima e<br />
cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h<br />
em 7,0 segundos. Números que chegam<br />
e sobram para proporcionar verdadeiros<br />
momentos de prazer ao volante, ainda<br />
que, diga-se em abono da verdade, a<br />
suspensão não evite algum rolamento<br />
da carroçaria em curva, próprio de um<br />
SUV quase cinco metros de comprimento,<br />
dois metros de largura e 1,7 metros de<br />
altura. O peso? 2.300 kg. O posto de condução<br />
muito bom, o equipamento recheado<br />
e o design marcante desta versão,<br />
fazem deste SUV com características de<br />
coupé um dos mais sedutores automóveis<br />
que conduzimos. Os consumos, não<br />
sendo exemplares, são medianos em<br />
to<strong>das</strong> as circunstâncias. Bem menos atrativo<br />
é o preço. €118.900 não está, de<br />
facto, ao alcance de to<strong>das</strong> as bolsas. Nem<br />
era suposto. É por isso que o GLE 350d<br />
4Matic Coupé OrangeArt Edition consegue<br />
manter alguma exclusividade. BC<br />
Num mundo rendido à mobilidade<br />
sustentável, os veículos híbridos plug-in<br />
fazem cada vez mais sentido no mercado.<br />
No caso do Kia Optima SW, pode afirmar-<br />
-se que o sistema PHEV funciona “otimamente”.<br />
Proporciona uma condição suave,<br />
silenciosa e, não menos importante,<br />
económica! Não se trata de um modelo<br />
barato. O preço base ultrapassa os<br />
€36.000, subindo este, facilmente, para<br />
os €42.000 com um nível de equipamento<br />
condicente com a sua categoria<br />
e estatuto. Contudo, permite abater a<br />
totalidade do IVA, o que não será um<br />
mero detalhe. Em estrada, caso se cumpram<br />
os limites de velocidade, não indo<br />
além dos 120 km/h, a carga da bateria<br />
pode durar perto de 60 km. Significa isto<br />
que deslocações quotidianas, entre casa<br />
e trabalho poderão fazer-se em modo<br />
exclusivamente elétrico. O motor a gasolina<br />
é um 2.0 com 156 cv e 188 Nm de<br />
binário, apoiado por uma caixa automática<br />
de seis velocidades. Por sua vez, o<br />
motor elétrico síncrono de íman permanente<br />
debita 68 cv e conta um binário<br />
de 205 Nm. Ou seja, no conjunto, são<br />
205 cv e 375 Nm de binário. O que se<br />
reflete na condução se for preciso abusar<br />
do pedal da direita. O desempenho dinâmico<br />
e o habitáculo são outros argumentos<br />
que jogam a favor desta<br />
carrinha. JF<br />
A segunda geração do Citroën C4 Cactus<br />
mantém o sex appeal do modelo<br />
lançado há quatro anos. Mas, como o<br />
mundo é feito de mudanças, deixou cair<br />
por terra alguns excessos estilísticos e<br />
um certo ar de crossover. Por outras palavras,<br />
amadureceu. O motivo? Nesta<br />
versão de 2018, o Cactus tem como responsabilidade<br />
substituir o seu antecessor,<br />
ou seja, um best-seller e ocupar o<br />
papel de berlina compacta da Citroën,<br />
no mercado. Uma <strong>das</strong> alterações mais<br />
evidentes foi a diminuição dos Airbump.<br />
As inovadoras proteções laterais foram<br />
reduzi<strong>das</strong> a uma expressão mínima. Desceram<br />
para a zona inferior <strong>das</strong> portas e<br />
quase passam despercebi<strong>das</strong>, dada a sua<br />
reduzida dimensão. A frente e os flancos<br />
conservam toda a sua expressão. E a<br />
traseira incorpora novas luzes de LED<br />
com efeitos 3D. O objetivo é evitar extravagâncias<br />
e “equilibrar as formas”,<br />
garantindo uma “silhueta pura e monolítica”,<br />
mais ao estilo <strong>das</strong> berlinas compactas.<br />
O novo C4 Cactus estreia, na<br />
Europa, as suspensões com Batente<br />
Hidráulico Progressivo, uma inovação da<br />
marca que pretende alargar a toda a<br />
gama e que permite filtrar as irregularidades<br />
do piso. Equipado com motor o<br />
Diesel 1.6 BlueHDI de 100 cv com caixa<br />
manual e sistema start/stop, o novo C4<br />
Cactus custa €22.107. JF<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1499<br />
Potência máxima (cv/rpm) 100/3500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 250/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 184<br />
0-100 km/h (s) 10,8<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,0<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 105<br />
Preço €20.806<br />
IUC €127,44<br />
MOTOR<br />
6 cil. em V a 72°, long., diant.<br />
Cilindrada (cc) 2987<br />
Potência máxima (cv/rpm) 258/3400<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600-2400<br />
Velocidade máxima (km/h) 226<br />
0-100 km/h (s) 7,0<br />
Consumo combinado (l/100 km) 7,8<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 205<br />
Preço €118.900<br />
IUC €687,71<br />
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant.+elét.<br />
Cilindrada (cc) 1999<br />
Potência máx. combinada (cv/rpm) 205/6000<br />
Binário máximo comb. (Nm/rpm) 375/2330<br />
Velocidade máxima (km/h) 192<br />
0-100 km/h (s) 9,7<br />
Consumo combinado (l/100 km) 1,4<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 33<br />
Preço €42.000<br />
IUC €195,41<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1560<br />
Potência máxima (cv/rpm) 100/3750<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 254/1750<br />
Velocidade máxima (km/h) 185<br />
0-100 km/h (s) 11,6<br />
Consumo combinado (l/100 km) 3,6<br />
Emissões de CO 2 (g/km) 94<br />
Preço €22.107<br />
IUC €127,44<br />
Setembro I 2018<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com