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Jornal das Oficinas 154

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100<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

Citroën C3 Aircross 1.5 BlueHDI Shine<br />

Companhia perfeita<br />

Mercedes-Benz GLE 350d 4Matic Coupé<br />

Laranja sumarenta<br />

Kia Optima SW PHEV<br />

Otimamente híbrida<br />

Citroën C4 Cactus 1.6 BlueHDI Live<br />

Maturidade assumida<br />

Deu para analisar tudo, mas mesmo<br />

tudo, no teste que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

efetuou ao C3 Aircross 1.5 BlueHDI de<br />

100 cv, equipado com caixa manual de<br />

seis velocidades e sistema start/stop.<br />

Lisboa-Albacete-Lisboa. Foram cerca de<br />

1.500 km percorridos em dois dias. Chegou<br />

e sobrou para confirmar os reduzidos<br />

níveis de consumo deste modelo, o seu<br />

elevado nível de conforto, a agradabilidade<br />

da sua condução e a inteligência<br />

dos responsáveis da Citroën na conceção<br />

do habitáculo, que prima, diga-se em<br />

abono da verdade, pelo espaço, pelos<br />

inúmeros locais de arrumação e pela boa<br />

visibilidade. O posto de condução, ergonómico,<br />

é outro dos pontos fortes deste<br />

modelo, cuja linhas exteriores são como<br />

que um cruzamento entre um monovolume<br />

compacto e um irreverente crossover.<br />

Pintado de branco, com jantes de<br />

17” de duas tonalidades e um acabamento<br />

“riscado” nos pilares C, o C3 Aircross<br />

consegue despertar atenção e<br />

reunir a curiosidade de quem com ele<br />

se cruza. Com um nível de prestações<br />

francamente convincente, dispõe, na<br />

versão Shine, de algumas “mordomias”<br />

que, hoje, atendendo ao evoluir da tecnologia,<br />

se tornaram essenciais. Depois,<br />

além de confortável, como referido, propõe<br />

um desempenho dinâmico que se<br />

pauta pela facilidade de condução e<br />

honestidade de to<strong>das</strong> as reações. O preço<br />

ajusta-se a tudo o que é proposto. BC<br />

São nada menos do que 258 cv e 620<br />

Nm, extraídos a partir de um motor Diesel<br />

V6 de 3,0 litros, que são transmitidos<br />

às quatro ro<strong>das</strong> por intermédio de uma<br />

caixa automática de nove velocidades<br />

(9G-Tronic). Na irreverente versão OrangeArt<br />

Edition, o GLE 350d 4Matic Coupé<br />

é uma laranja sumarenta. E <strong>das</strong> doces.<br />

Com um nível de qualidade irrepreensí-<br />

vel e uma imagem que fala por si, alcança<br />

os 226 km/h de velocidade máxima e<br />

cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h<br />

em 7,0 segundos. Números que chegam<br />

e sobram para proporcionar verdadeiros<br />

momentos de prazer ao volante, ainda<br />

que, diga-se em abono da verdade, a<br />

suspensão não evite algum rolamento<br />

da carroçaria em curva, próprio de um<br />

SUV quase cinco metros de comprimento,<br />

dois metros de largura e 1,7 metros de<br />

altura. O peso? 2.300 kg. O posto de condução<br />

muito bom, o equipamento recheado<br />

e o design marcante desta versão,<br />

fazem deste SUV com características de<br />

coupé um dos mais sedutores automóveis<br />

que conduzimos. Os consumos, não<br />

sendo exemplares, são medianos em<br />

to<strong>das</strong> as circunstâncias. Bem menos atrativo<br />

é o preço. €118.900 não está, de<br />

facto, ao alcance de to<strong>das</strong> as bolsas. Nem<br />

era suposto. É por isso que o GLE 350d<br />

4Matic Coupé OrangeArt Edition consegue<br />

manter alguma exclusividade. BC<br />

Num mundo rendido à mobilidade<br />

sustentável, os veículos híbridos plug-in<br />

fazem cada vez mais sentido no mercado.<br />

No caso do Kia Optima SW, pode afirmar-<br />

-se que o sistema PHEV funciona “otimamente”.<br />

Proporciona uma condição suave,<br />

silenciosa e, não menos importante,<br />

económica! Não se trata de um modelo<br />

barato. O preço base ultrapassa os<br />

€36.000, subindo este, facilmente, para<br />

os €42.000 com um nível de equipamento<br />

condicente com a sua categoria<br />

e estatuto. Contudo, permite abater a<br />

totalidade do IVA, o que não será um<br />

mero detalhe. Em estrada, caso se cumpram<br />

os limites de velocidade, não indo<br />

além dos 120 km/h, a carga da bateria<br />

pode durar perto de 60 km. Significa isto<br />

que deslocações quotidianas, entre casa<br />

e trabalho poderão fazer-se em modo<br />

exclusivamente elétrico. O motor a gasolina<br />

é um 2.0 com 156 cv e 188 Nm de<br />

binário, apoiado por uma caixa automática<br />

de seis velocidades. Por sua vez, o<br />

motor elétrico síncrono de íman permanente<br />

debita 68 cv e conta um binário<br />

de 205 Nm. Ou seja, no conjunto, são<br />

205 cv e 375 Nm de binário. O que se<br />

reflete na condução se for preciso abusar<br />

do pedal da direita. O desempenho dinâmico<br />

e o habitáculo são outros argumentos<br />

que jogam a favor desta<br />

carrinha. JF<br />

A segunda geração do Citroën C4 Cactus<br />

mantém o sex appeal do modelo<br />

lançado há quatro anos. Mas, como o<br />

mundo é feito de mudanças, deixou cair<br />

por terra alguns excessos estilísticos e<br />

um certo ar de crossover. Por outras palavras,<br />

amadureceu. O motivo? Nesta<br />

versão de 2018, o Cactus tem como responsabilidade<br />

substituir o seu antecessor,<br />

ou seja, um best-seller e ocupar o<br />

papel de berlina compacta da Citroën,<br />

no mercado. Uma <strong>das</strong> alterações mais<br />

evidentes foi a diminuição dos Airbump.<br />

As inovadoras proteções laterais foram<br />

reduzi<strong>das</strong> a uma expressão mínima. Desceram<br />

para a zona inferior <strong>das</strong> portas e<br />

quase passam despercebi<strong>das</strong>, dada a sua<br />

reduzida dimensão. A frente e os flancos<br />

conservam toda a sua expressão. E a<br />

traseira incorpora novas luzes de LED<br />

com efeitos 3D. O objetivo é evitar extravagâncias<br />

e “equilibrar as formas”,<br />

garantindo uma “silhueta pura e monolítica”,<br />

mais ao estilo <strong>das</strong> berlinas compactas.<br />

O novo C4 Cactus estreia, na<br />

Europa, as suspensões com Batente<br />

Hidráulico Progressivo, uma inovação da<br />

marca que pretende alargar a toda a<br />

gama e que permite filtrar as irregularidades<br />

do piso. Equipado com motor o<br />

Diesel 1.6 BlueHDI de 100 cv com caixa<br />

manual e sistema start/stop, o novo C4<br />

Cactus custa €22.107. JF<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1499<br />

Potência máxima (cv/rpm) 100/3500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 250/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 184<br />

0-100 km/h (s) 10,8<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,0<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 105<br />

Preço €20.806<br />

IUC €127,44<br />

MOTOR<br />

6 cil. em V a 72°, long., diant.<br />

Cilindrada (cc) 2987<br />

Potência máxima (cv/rpm) 258/3400<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600-2400<br />

Velocidade máxima (km/h) 226<br />

0-100 km/h (s) 7,0<br />

Consumo combinado (l/100 km) 7,8<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 205<br />

Preço €118.900<br />

IUC €687,71<br />

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant.+elét.<br />

Cilindrada (cc) 1999<br />

Potência máx. combinada (cv/rpm) 205/6000<br />

Binário máximo comb. (Nm/rpm) 375/2330<br />

Velocidade máxima (km/h) 192<br />

0-100 km/h (s) 9,7<br />

Consumo combinado (l/100 km) 1,4<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 33<br />

Preço €42.000<br />

IUC €195,41<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1560<br />

Potência máxima (cv/rpm) 100/3750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 254/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 185<br />

0-100 km/h (s) 11,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 3,6<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 94<br />

Preço €22.107<br />

IUC €127,44<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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