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TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Tipos de aço utilizados nas carroçarias<br />
Evolução contínua<br />
› Muito tempo passou desde o fabrico da primeira carroçaria completamente em aço, utilizando<br />
o conceito de carroçaria autoportante com o Citroën T Avant, em 1934<br />
Aço macio<br />
Aço de alta resistência<br />
Aço de muito alta<br />
resistência<br />
Aço extra de alta<br />
resistência<br />
Aço de ultra alta<br />
resistência<br />
Alumínio<br />
Desde então, os tipos de aço utilizados<br />
no automóvel evoluíram<br />
até aos nossos dias e de forma<br />
cada vez mais rápida, com destaque para<br />
a evolução <strong>das</strong> ligas de aço, sobretudo<br />
nas peças estruturais.<br />
Através dos seus designs, os fabricantes<br />
de automóveis têm procurado desde<br />
sempre melhorar a segurança dos ocupantes<br />
e reduzir o peso <strong>das</strong> carroçarias,<br />
de modo a diminuir o consumo e as<br />
emissões dos veículos. Por este motivo,<br />
os tipos de aço e respetivas ligas utilizados<br />
nas peças da carroçaria do automóvel<br />
foram sendo modificados, de forma<br />
a poderem ser fabricados com espessuras<br />
cada vez menores e, por conseguinte,<br />
com peso mais reduzido. Com vista a este<br />
objetivo, foi necessário assegurar que o<br />
material se tornava mais resistente sem<br />
menosprezar a geometria de cada peça<br />
e a forma como cada uma interage na<br />
resistência aos esforços, tanto nos estáticos<br />
e dinâmicos, como nos provocados<br />
por colisões.<br />
Neste artigo, vamos descrever, de forma<br />
genérica, como os tipos de aço utilizados<br />
no fabrico de carroçarias foram evoluindo<br />
ao longo do tempo até aos nossos dias.<br />
O tipo de aço utilizado no fabrico <strong>das</strong><br />
carroçarias de automóveis foi variando<br />
ao longo dos anos. Conforme as técnicas<br />
de embutimento e de montagem foram<br />
evoluindo, os tipos de aço também evoluíram.<br />
Inicialmente, as carroçarias eram<br />
construí<strong>das</strong> com aços convencionais,<br />
aços macios não ligados com baixo conteúdo<br />
de carbono e laminados a frio, aços<br />
com uma grande capacidade de embutimento,<br />
aos quais era fácil conferir a<br />
forma adequada à peça embora com<br />
espessuras consideráveis, uma vez que<br />
o material não tinha uma resistência<br />
muito elevada.<br />
As prensas de embutimento nas suas<br />
origens não tinham a tecnologia nem a<br />
potência que têm atualmente. Portanto,<br />
os aços tinham de ser menos resistentes<br />
para receberem a forma projetada. Além<br />
do mais, era necessário unir as peças<br />
Gráfico que reflete a resistência à tração<br />
e o alargamento dos diferentes aços<br />
utilizados no setor automóvel<br />
Setembro I 2018<br />
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