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Jornal das Oficinas 154

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92<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Tipos de aço utilizados nas carroçarias<br />

Evolução contínua<br />

› Muito tempo passou desde o fabrico da primeira carroçaria completamente em aço, utilizando<br />

o conceito de carroçaria autoportante com o Citroën T Avant, em 1934<br />

Aço macio<br />

Aço de alta resistência<br />

Aço de muito alta<br />

resistência<br />

Aço extra de alta<br />

resistência<br />

Aço de ultra alta<br />

resistência<br />

Alumínio<br />

Desde então, os tipos de aço utilizados<br />

no automóvel evoluíram<br />

até aos nossos dias e de forma<br />

cada vez mais rápida, com destaque para<br />

a evolução <strong>das</strong> ligas de aço, sobretudo<br />

nas peças estruturais.<br />

Através dos seus designs, os fabricantes<br />

de automóveis têm procurado desde<br />

sempre melhorar a segurança dos ocupantes<br />

e reduzir o peso <strong>das</strong> carroçarias,<br />

de modo a diminuir o consumo e as<br />

emissões dos veículos. Por este motivo,<br />

os tipos de aço e respetivas ligas utilizados<br />

nas peças da carroçaria do automóvel<br />

foram sendo modificados, de forma<br />

a poderem ser fabricados com espessuras<br />

cada vez menores e, por conseguinte,<br />

com peso mais reduzido. Com vista a este<br />

objetivo, foi necessário assegurar que o<br />

material se tornava mais resistente sem<br />

menosprezar a geometria de cada peça<br />

e a forma como cada uma interage na<br />

resistência aos esforços, tanto nos estáticos<br />

e dinâmicos, como nos provocados<br />

por colisões.<br />

Neste artigo, vamos descrever, de forma<br />

genérica, como os tipos de aço utilizados<br />

no fabrico de carroçarias foram evoluindo<br />

ao longo do tempo até aos nossos dias.<br />

O tipo de aço utilizado no fabrico <strong>das</strong><br />

carroçarias de automóveis foi variando<br />

ao longo dos anos. Conforme as técnicas<br />

de embutimento e de montagem foram<br />

evoluindo, os tipos de aço também evoluíram.<br />

Inicialmente, as carroçarias eram<br />

construí<strong>das</strong> com aços convencionais,<br />

aços macios não ligados com baixo conteúdo<br />

de carbono e laminados a frio, aços<br />

com uma grande capacidade de embutimento,<br />

aos quais era fácil conferir a<br />

forma adequada à peça embora com<br />

espessuras consideráveis, uma vez que<br />

o material não tinha uma resistência<br />

muito elevada.<br />

As prensas de embutimento nas suas<br />

origens não tinham a tecnologia nem a<br />

potência que têm atualmente. Portanto,<br />

os aços tinham de ser menos resistentes<br />

para receberem a forma projetada. Além<br />

do mais, era necessário unir as peças<br />

Gráfico que reflete a resistência à tração<br />

e o alargamento dos diferentes aços<br />

utilizados no setor automóvel<br />

Setembro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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