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Colaboração<br />
Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
93<br />
entre si através de soldadura e esta técnica<br />
também era pouco modernizada<br />
na sua origem.<br />
Algum tempo depois, surgiram os aços<br />
de alta resistência (aços BH, aços microligados<br />
e aços refosforados).<br />
Os aços microligados ou de alto limite<br />
elástico (ALE), embora tivessem uma<br />
resistência semelhante a aços convencionais,<br />
dispunham de um limite elástico<br />
mais elevado, obtendo, desta forma, um<br />
material que, depois de montado, exigia<br />
maior esforço para provocar uma deformação<br />
permanente, ou seja, podia ter<br />
uma espessura ligeiramente inferior à<br />
de um aço convencional.<br />
Os aços endurecidos (BH - Bake hardening)<br />
são utilizados, fundamentalmente,<br />
nos painéis exteriores. Estes aços têm<br />
grande capacidade de embutimento e,<br />
depois de receberem a forma, são endurecidos<br />
ao passarem pelos fornos de<br />
pintura.<br />
Os aços refosforados contêm fósforo<br />
até 0,12% e têm boas capacidades para<br />
a conformação por estampagem com<br />
um bom nível de resistência. Devido à<br />
necessidade de criar estruturas mais<br />
resistentes, sobretudo face a colisões<br />
laterais, foram concebidos aços de muito<br />
alta resistência (aços DP, CP e TRIP).<br />
Os aços TRIP (Transformation-induced<br />
plasticity) são aços multifásicos, utilizados,<br />
por exemplo, para os reforços do pilar B.<br />
Os aços DP (Dual Phase) apresentam<br />
uma boa capacidade para absorção de<br />
energia de colisão.<br />
Os aços CP (Complex phase) têm baixo<br />
conteúdo de carbono (