Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
– Amelia...<br />
As mãos dele procuraram a cabeça dela, imobilizando-a. As ondas cálidas de seu cabelo<br />
deslizavam sobre seus braços, causando-lhe arrepios.<br />
– Monisha – sussurrou ele. – Não farei nada que você não queira. Meu único desejo é lhe<br />
dar prazer.<br />
O rosto dela reluzia com a luz da fogueira, os lábios tinham cor de groselha.<br />
– O que essa palavra quer dizer?<br />
– Monisha? É um tratamento carinhoso. – Ele mal conseguia raciocinar. – Os rons dizem<br />
isso para a mulher com quem têm intimidade.<br />
As mãos dela encontraram as dele, os dedos preenchendo os espaços vazios entre os seus.<br />
Ficaram de mãos dadas, seus lábios formando palavras silenciosas, bocas que roçavam e se<br />
prendiam num calor úmido.<br />
Cam a deitou nas cobertas, sob a luz das chamas bruxuleantes. E sussurrou na língua<br />
antiga, dizendo-lhe que queria persegui-la como o sol perseguia a lua pelo céu, que desejava<br />
preenchê-la até que fossem corthu, se tornassem um único ser, unidos. Só estava<br />
parcialmente consciente do que dizia, inebriado pelo perfume e pelo calor que emanava do<br />
corpo dela.<br />
Abriu seu roupão e sua camisola, afastando com ar sonhador o tecido macio das curvas<br />
sinuosas de seus seios e sua cintura. O corpo de Amelia era belo, exuberante e firme, a pele<br />
pálida lustrada pela luz. Sombras voluptuosas mergulhavam em lugares que ele queria tocar<br />
e provar. Seguiu com a língua o rubor que a cobria. Ela estremeceu sob ele, as mãos<br />
agarrando os músculos de seus antebraços.<br />
Ele segurou seus seios e provocou os bicos com sua respiração e a língua até que estivessem<br />
duros. Suavemente, apertou um deles entre os dentes e ficou assim até que ela gemesse e se<br />
jogasse para cima.<br />
Cam puxou a camada fina de camisola que estava entre eles. A barriga dela subia e descia<br />
no ritmo da respiração. Colocando a língua sobre seu umbigo, Cam mergulhou a ponta<br />
naquele círculo apertado.<br />
– Cam... Ah, espere...<br />
Ela se contorcia, empurrando-o com vontade. Ele segurou suas mãos e as prendeu perto do<br />
seu corpo, ofegando.<br />
Lutando para manter o controle, Cam pousou o rosto em sua pele com toda a delicadeza de<br />
que era capaz.<br />
– Não vou machucá-la – sussurrou. – Só vou beijá-la... prová-la...<br />
A voz dela era queixosa.<br />
– Ali não.<br />
Cam não conseguiu conter um sorriso. Essa mistura de diversão e excitação era uma<br />
novidade.<br />
– Principalmente ali. – Deixou que seus dedos vagassem pelo quadril e a coxa dela e se