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Desejo a meia-noite - Lisa Kleypas

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CAPÍTULO 22<br />

Depois que levaram Leo de volta para Stony Cross Manor e o puseram na cama, Amelia<br />

ficou na porta do quarto com Cam. Suas emoções estavam transbordando, muito fortes e<br />

intensas. Foi preciso usar todas as suas forças para contê-las.<br />

– Vou dizer a Poppy que ele está bem – sussurrou.<br />

Cam assentiu, silencioso e um tanto distraído. Seus dedos se prenderam por um instante.<br />

Separaram-se e Amelia foi procurar a irmã.<br />

Poppy estava na cama, deitada de lado, de olhos bem abertos.<br />

– Você encontrou Leo? – murmurou quando Amelia se aproximou dela.<br />

– Sim, querida.<br />

– Ele está...?<br />

– Está bem, eu acho... – Amelia sentou-se na beirada do colchão e sorriu para ela. – Acho<br />

que vai ficar melhor daqui por diante.<br />

– Como o velho Leo?<br />

– Não sei.<br />

Poppy bocejou.<br />

– Amelia... você vai ficar de mau humor se eu lhe perguntar uma coisa?<br />

– Estou cansada demais para ficar de mau humor. Pode perguntar.<br />

– Vai se casar com o Sr. Rohan?<br />

A pergunta encheu Amelia com uma alegria atordoante.<br />

– Devo?<br />

– Ah, deve. Você já se comprometeu, sabe disso. Além do mais, ele é uma boa influência<br />

para você. Parece menos um porco-espinho quando ele está por perto.<br />

– Criança adorável – afirmou Amelia para o quarto em geral e sorriu para a irmã. – De<br />

manhã eu lhe respondo. Vá dormir.<br />

Ela caminhou pelo silêncio sombrio do corredor, procurando Cam, sentindo-se nervosa<br />

como uma noiva. Era hora de ser aberta, honesta, confiante, como nunca tinha sido com ele,<br />

nem mesmo em seus momentos mais íntimos. As batidas de seu coração ressoavam em toda<br />

parte, até nas pontas dos dedos dos pés e das mãos. Ela foi até o quarto de Cam, onde a luz<br />

da lamparina vazava por uma fresta da porta parcialmente aberta.<br />

Cam estava sentado na cama, ainda vestido. A cabeça estava baixa, as mãos pousadas nos<br />

joelhos na posição de um homem mergulhado em pensamentos. Ele levantou os olhos<br />

quando ela entrou no aposento e fechou a porta.<br />

– Qual é o problema, meu amor?<br />

– Eu... – Amelia se aproximou dele, hesitante. – Temo que você não queira me dar o que<br />

eu quero.

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