Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
mais duras.<br />
Amelia abdicou do jantar e foi para o quarto, deitando-se com todas as roupas. Fitou o teto<br />
até que o cômodo ficou bem escuro, o sol se extinguira e o ar se tornou estagnado e fresco.<br />
Fechou os olhos e, quando tornou a abri-los, o quarto estava tomado por uma escuridão<br />
impenetrável. Havia movimentos em torno dela, a seu lado, e ela se levantou e estendeu a<br />
mão. Encontrou carne humana cálida, um braço coberto por pelos e um pulso forte.<br />
– Cam – sussurrou.<br />
Relaxando, ela sentiu o aro dourado na base do polegar dele.<br />
Cam não disse uma palavra. Despiu-a lentamente, uma peça de roupa de cada vez, e ela<br />
aceitou suas ações com um silêncio saído de um sonho. O sentimento de perturbação em seu<br />
peito foi aliviado, enquanto as sensações assomavam e floresciam.<br />
Ele encontrou sua boca e a lambeu até que ela se abriu, beijando-a por completo. Ela<br />
ergueu os braços para o homem moreno e deslumbrante sobre ela, cuja força pulsante a<br />
cobria. A cada respiração, o peito dele escorregava contra as pontas enrijecidas de seus seios,<br />
a leve fricção provocando gritos emudecidos em sua garganta.<br />
A boca de Cam se separou da dela, explorando os ombros e o peito com beijos quentes,<br />
como se sua intenção fosse provar todas as partes dela. Acariciou sua barriga com a parte de<br />
trás dos dedos, brincou com o polegar em volta de seu umbigo... mãos experientes e de uma<br />
gentileza sublime. Embora ele ainda não a houvesse penetrado, ela já o sentia dentro de seu<br />
corpo, a pulsação, o prazer. Você dentro de mim... Ela o procurou às cegas, os membros se<br />
dobrando em torno dele.<br />
Ele resistiu com uma gargalhada suave, brincando, esticando suas pernas e fazendo com<br />
que ela se abrisse sob ele. A boca se arrastou por seu corpo, chupando e provocando-a entre<br />
as pernas. Amelia se sentiu completamente molhada. Ele a tocou com a língua, demorandose<br />
com a ponta sobre o lugar sensível que pulsava de uma forma tão deliciosa. Os músculos<br />
de seus braços se destacaram quando ele os delizou sob suas pernas, agarrando-lhe os<br />
quadris. Ela resistiu um pouco, não para protestar, mas como uma súplica, estremecendo<br />
com cada toque e cada deslizar de sua língua.<br />
Atordoada e ardente, sentiu que estava sendo erguida na escuridão, as mãos dele mexendo<br />
em seu corpo, fechando suas pernas. Fez com que ela se ajoelhasse sobre ele, puxando os<br />
quadris para baixo, para a frente e para trás em um ritmo delicado. Sua boca voltou para ela,<br />
que gemia indefesa, enquanto se esfregava repetidamente sobre o calor, a umidade e a<br />
suavidade fugidia de sua língua. Dedos provocadores insinuaram-se dentro de seu corpo, e<br />
ela começou a ofegar em êxtase, uma sensação que a envolveu por completo...<br />
Uma batida na porta perturbou o silêncio voluptuoso.<br />
– Meu Deus – sussurrou Amelia, paralisada.<br />
A batida se repetiu, dessa vez mais insistente, acompanhada pela voz abafada de Poppy.<br />
Cam afastou a boca e seus dedos saíram lentamente de sua carne.<br />
– Poppy – respondeu Amelia debilmente. – Não pode esperar?