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Desejo a meia-noite - Lisa Kleypas

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mais duras.<br />

Amelia abdicou do jantar e foi para o quarto, deitando-se com todas as roupas. Fitou o teto<br />

até que o cômodo ficou bem escuro, o sol se extinguira e o ar se tornou estagnado e fresco.<br />

Fechou os olhos e, quando tornou a abri-los, o quarto estava tomado por uma escuridão<br />

impenetrável. Havia movimentos em torno dela, a seu lado, e ela se levantou e estendeu a<br />

mão. Encontrou carne humana cálida, um braço coberto por pelos e um pulso forte.<br />

– Cam – sussurrou.<br />

Relaxando, ela sentiu o aro dourado na base do polegar dele.<br />

Cam não disse uma palavra. Despiu-a lentamente, uma peça de roupa de cada vez, e ela<br />

aceitou suas ações com um silêncio saído de um sonho. O sentimento de perturbação em seu<br />

peito foi aliviado, enquanto as sensações assomavam e floresciam.<br />

Ele encontrou sua boca e a lambeu até que ela se abriu, beijando-a por completo. Ela<br />

ergueu os braços para o homem moreno e deslumbrante sobre ela, cuja força pulsante a<br />

cobria. A cada respiração, o peito dele escorregava contra as pontas enrijecidas de seus seios,<br />

a leve fricção provocando gritos emudecidos em sua garganta.<br />

A boca de Cam se separou da dela, explorando os ombros e o peito com beijos quentes,<br />

como se sua intenção fosse provar todas as partes dela. Acariciou sua barriga com a parte de<br />

trás dos dedos, brincou com o polegar em volta de seu umbigo... mãos experientes e de uma<br />

gentileza sublime. Embora ele ainda não a houvesse penetrado, ela já o sentia dentro de seu<br />

corpo, a pulsação, o prazer. Você dentro de mim... Ela o procurou às cegas, os membros se<br />

dobrando em torno dele.<br />

Ele resistiu com uma gargalhada suave, brincando, esticando suas pernas e fazendo com<br />

que ela se abrisse sob ele. A boca se arrastou por seu corpo, chupando e provocando-a entre<br />

as pernas. Amelia se sentiu completamente molhada. Ele a tocou com a língua, demorandose<br />

com a ponta sobre o lugar sensível que pulsava de uma forma tão deliciosa. Os músculos<br />

de seus braços se destacaram quando ele os delizou sob suas pernas, agarrando-lhe os<br />

quadris. Ela resistiu um pouco, não para protestar, mas como uma súplica, estremecendo<br />

com cada toque e cada deslizar de sua língua.<br />

Atordoada e ardente, sentiu que estava sendo erguida na escuridão, as mãos dele mexendo<br />

em seu corpo, fechando suas pernas. Fez com que ela se ajoelhasse sobre ele, puxando os<br />

quadris para baixo, para a frente e para trás em um ritmo delicado. Sua boca voltou para ela,<br />

que gemia indefesa, enquanto se esfregava repetidamente sobre o calor, a umidade e a<br />

suavidade fugidia de sua língua. Dedos provocadores insinuaram-se dentro de seu corpo, e<br />

ela começou a ofegar em êxtase, uma sensação que a envolveu por completo...<br />

Uma batida na porta perturbou o silêncio voluptuoso.<br />

– Meu Deus – sussurrou Amelia, paralisada.<br />

A batida se repetiu, dessa vez mais insistente, acompanhada pela voz abafada de Poppy.<br />

Cam afastou a boca e seus dedos saíram lentamente de sua carne.<br />

– Poppy – respondeu Amelia debilmente. – Não pode esperar?

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