18.11.2018 Views

Desejo a meia-noite - Lisa Kleypas

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

cada oscilação de seus corpos. A cada beijo, Cam encontrava um novo ângulo, um sabor<br />

mais profundo, deliciando-se com sua boca com uma sensualidade desavergonhada.<br />

As folhas de ouro pálido se confundiam sobre eles.<br />

– Cam, não – sussurrou Amelia enquanto seus lábios desciam até seu pescoço.<br />

Ignorando-a, ele abriu a frente de seu corpete e o desamarrou com uma rudeza que a fez<br />

ofegar. Ele se debruçou sobre um mamilo fresco, duro, aquecendo-o com sua boca,<br />

mordiscando suavemente a ponta.<br />

– Aqui não – Amelia conseguiu dizer.<br />

Cam beijou-a, subindo pela rígida coluna de seu pescoço.<br />

– Aqui – disse ele com a voz rouca. – Onde não somos diferentes de nenhuma criatura<br />

selvagem.<br />

Tomando sua mão, ele a levou até a rigidez tensa de seu sexo. Seus olhos estavam<br />

semicerrados, enquanto ela sentia o volume do desejo dele, mesmo sob o tecido das calças. E<br />

ela percebeu que o queria tanto que estava até tremendo. Seus dedos trabalharam,<br />

atrapalhados, enquanto ele levantava suas saias.<br />

Ele puxou as fitas de suas calçolas, soltando-as, até que a peça caiu na altura de seus<br />

joelhos. A mão dele deslizou com insistência entre suas coxas, afastando-as. Ele tocou dentro<br />

dela, seduzindo-a com carícias insuportavelmente íntimas. Retirando-se, usou a ponta de um<br />

dedo para fazer círculos escorregadios e suaves sobre o botão sensível. Beijou-a e sussurrou<br />

contra sua boca, apertando o braço em torno do corpo dela, que se contorcia.<br />

O vento fazia com que os galhos da árvore se agitassem, as folhas caindo em alvoroço. A<br />

<strong>noite</strong> chegava, infiltrando-se em meio às árvores. Cam virou Amelia, obrigando-a a descer<br />

até que a frente de seu corpo estivesse apoiada no gigantesco galho da faia, e as mãos, uma<br />

enluvada e a outra despida, agarravam-se ao tronco. Ele levantou suas saias, amontoou-as na<br />

altura da cintura e pôs as palmas das mãos sobre seus quadris.<br />

A ponta de seu membro esbarrou na entrada úmida do corpo dela. Amelia não conseguiu<br />

deixar de erguer os quadris, convidando-o. Entregou-se à pressão acetinada enquanto ele<br />

segurava seu sexo e o usava para provocá-la, fazendo círculos, esbarrando, entrando<br />

rapidamente e recuando, e tudo o que ela podia fazer era esperar, trêmula, com a cabeça<br />

abaixada. Ela não ousava falar, por medo de gritar como uma das criaturas selvagens que ele<br />

mencionara. Mas soltou um gemido quando ele enfim a invadiu com uma investida<br />

agressiva e demorada, preenchendo-a por completo.<br />

A mão de Cam deslizou para sua frente, entre as coxas, e ele brincou com ela enquanto<br />

fazia investidas firmes, arrancando espasmos de um prazer causticante. Ela sentiu a fome<br />

selvagem dentro dele, mas ele a continha por ela, para seu prazer, e seu corpo reagiu com<br />

convulsões violentas e pulsantes. Soltando um gemido, ele forçou o membro rígido contra a<br />

pele macia de suas nádegas, derramando um fluido quente.<br />

Amelia queria que ele entrasse nela. Queria empurrá-lo o mais fundo possível naquele<br />

momento final. Em vez disso, manteve-se passiva sobre a faia. As pernas estavam tão fracas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!