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cada oscilação de seus corpos. A cada beijo, Cam encontrava um novo ângulo, um sabor<br />
mais profundo, deliciando-se com sua boca com uma sensualidade desavergonhada.<br />
As folhas de ouro pálido se confundiam sobre eles.<br />
– Cam, não – sussurrou Amelia enquanto seus lábios desciam até seu pescoço.<br />
Ignorando-a, ele abriu a frente de seu corpete e o desamarrou com uma rudeza que a fez<br />
ofegar. Ele se debruçou sobre um mamilo fresco, duro, aquecendo-o com sua boca,<br />
mordiscando suavemente a ponta.<br />
– Aqui não – Amelia conseguiu dizer.<br />
Cam beijou-a, subindo pela rígida coluna de seu pescoço.<br />
– Aqui – disse ele com a voz rouca. – Onde não somos diferentes de nenhuma criatura<br />
selvagem.<br />
Tomando sua mão, ele a levou até a rigidez tensa de seu sexo. Seus olhos estavam<br />
semicerrados, enquanto ela sentia o volume do desejo dele, mesmo sob o tecido das calças. E<br />
ela percebeu que o queria tanto que estava até tremendo. Seus dedos trabalharam,<br />
atrapalhados, enquanto ele levantava suas saias.<br />
Ele puxou as fitas de suas calçolas, soltando-as, até que a peça caiu na altura de seus<br />
joelhos. A mão dele deslizou com insistência entre suas coxas, afastando-as. Ele tocou dentro<br />
dela, seduzindo-a com carícias insuportavelmente íntimas. Retirando-se, usou a ponta de um<br />
dedo para fazer círculos escorregadios e suaves sobre o botão sensível. Beijou-a e sussurrou<br />
contra sua boca, apertando o braço em torno do corpo dela, que se contorcia.<br />
O vento fazia com que os galhos da árvore se agitassem, as folhas caindo em alvoroço. A<br />
<strong>noite</strong> chegava, infiltrando-se em meio às árvores. Cam virou Amelia, obrigando-a a descer<br />
até que a frente de seu corpo estivesse apoiada no gigantesco galho da faia, e as mãos, uma<br />
enluvada e a outra despida, agarravam-se ao tronco. Ele levantou suas saias, amontoou-as na<br />
altura da cintura e pôs as palmas das mãos sobre seus quadris.<br />
A ponta de seu membro esbarrou na entrada úmida do corpo dela. Amelia não conseguiu<br />
deixar de erguer os quadris, convidando-o. Entregou-se à pressão acetinada enquanto ele<br />
segurava seu sexo e o usava para provocá-la, fazendo círculos, esbarrando, entrando<br />
rapidamente e recuando, e tudo o que ela podia fazer era esperar, trêmula, com a cabeça<br />
abaixada. Ela não ousava falar, por medo de gritar como uma das criaturas selvagens que ele<br />
mencionara. Mas soltou um gemido quando ele enfim a invadiu com uma investida<br />
agressiva e demorada, preenchendo-a por completo.<br />
A mão de Cam deslizou para sua frente, entre as coxas, e ele brincou com ela enquanto<br />
fazia investidas firmes, arrancando espasmos de um prazer causticante. Ela sentiu a fome<br />
selvagem dentro dele, mas ele a continha por ela, para seu prazer, e seu corpo reagiu com<br />
convulsões violentas e pulsantes. Soltando um gemido, ele forçou o membro rígido contra a<br />
pele macia de suas nádegas, derramando um fluido quente.<br />
Amelia queria que ele entrasse nela. Queria empurrá-lo o mais fundo possível naquele<br />
momento final. Em vez disso, manteve-se passiva sobre a faia. As pernas estavam tão fracas