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suave e fugidia tortura.<br />
Ele pousou a mão sobre sua barriga, fazendo círculos reconfortantes.<br />
– Fique calma, querida.<br />
– N-não consigo. Depressa, por favor.<br />
Cam sorriu baixinho, seus lábios abertos arrastando-se sobre a carne sensível. Desenhou<br />
seus contornos com a língua, deixou-a molhada e soprou em seus pelos umedecidos.<br />
– É melhor para você que eu não me apresse.<br />
– Não, não é.<br />
– Entende muito do assunto, claro. É só a sua segunda vez.<br />
Ela soltou um soluço quando Cam voltou a usar a língua.<br />
– Não consigo suportar mais.<br />
Ele a lambeu, com uma doçura diabólica, perverso e profundo, até que sua respiração eram<br />
gemidos e seu hálito quente estremecia contra ela. Foi para cima, o corpo se ajustando entre<br />
as coxas rígidas, e a penetrou com uma investida forte. Ela soltou um gemido diante da<br />
surpresa de encontrá-lo dentro de seu corpo, indo mais fundo até que ela gemeu e cravou as<br />
unhas em seus ombros.<br />
Cam parou, fitando-a com as pupilas dilatadas, as bordas douradas de seus olhos brilhavam<br />
em torno de círculos de escuridão impenetrável.<br />
– Amelia, meu amor... – Seu beijo tinha gosto de sal e de intimidade. – Pode aceitar um<br />
pouco mais de mim?<br />
Ela lutou para pensar em meio àquela confusão de prazer e balançou a cabeça, desajeitada.<br />
Os cantos da boca de Cam se abriram em um sorriso.<br />
– Acho que pode.<br />
Suas mãos brincaram sobre seu corpo, dedos solícitos deslizando para o lugar onde estavam<br />
unidos. Ele fez força dentro dela, um movimento ritmado, e seus dedos eram<br />
surpreendentemente suaves, quase delicados, acariciando-a no ritmo das investidas.<br />
Ofegante, ela arqueou o corpo para recebê-lo cada vez mais fundo.<br />
Todas as vezes que ele entrava, seu corpo roçava no dela de uma forma absolutamente<br />
perfeita. Ela começou a se erguer, ansiosa, antecipando cada invasão, ofegante, esperando<br />
por ela, uma sensação se sobrepunha a outra e culminou em uma ofuscante explosão de<br />
prazer... e em outra... outra... ela sentiu que Cam começava a se afastar e gemeu, prendendo<br />
as pernas em volta dos quadris dele.<br />
– Amelia, não – disse ele, arfante. – Deixe-me... preciso...<br />
Trêmulo, ele não conseguiu se conter, enquanto o corpo dela envolvia e acariciava toda a<br />
sua rigidez.<br />
Ainda unidos, Cam rolou Amelia para o lado. Balbuciou alguma coisa em romani. Embora<br />
ela não compreendesse uma palavra, parecia ser um elogio. Mole de prazer e de exaustão,<br />
Amelia descansou a cabeça na curva firme de seu bíceps, a respiração entrecortando-se toda<br />
vez que ela sentia uma vibração ou um movimento dele nas profundezas de seu corpo.