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mexer – o que demorou um pouco –, rolou para o lado e aconchegou-se junto ao pescoço de<br />
Amelia.<br />
Amelia tateou em busca do anel e começou a puxá-lo e a torcê-lo.<br />
– Voltou a ficar preso.<br />
Parecia decepcionada.<br />
Cam prendeu seu punho e abaixou a cabeça, tomando o dedo em sua boca. Ela soltou uma<br />
exclamação enquanto a língua dele se agitava junto à base, molhando-a. Com delicadeza, ele<br />
usou os dentes para retirar o aro dourado. Prendendo o anel entre seus dentes, ele o<br />
devolveu a seu próprio dedo. A mão dela, agora despida, mexeu-se como se sentisse<br />
despojada e ela o olhou com ar de insegurança.<br />
– Você vai se acostumar a usá-lo. – Cam levou a mão até a barriga dela. – Vamos deixar<br />
que você o experimente por alguns minutos de cada vez. Como se faz para que um cavalo se<br />
acostume ao uso da sela. – Ele sorriu ao ver sua expressão.<br />
Puxando as cobertas sobre eles, Cam prosseguiu com as carícias. Amelia suspirou,<br />
acomodando-se em seu ombro e bíceps.<br />
– Aliás – murmurou ele –, os talheres voltaram para o armário das pratarias.<br />
– Voltaram? – perguntou ela, meio tonta. – Como... o que...<br />
– Tive uma conversa com Beatrix enquanto esmagávamos as abelhas. Ela me falou de seu<br />
problema. Concordamos em encontrar novos hobbies para mantê-la ocupada. Para começar,<br />
vou ensiná-la a montar. Disse que mal sabe como fazê-lo.<br />
– Não houve muitas oportunidades, com todos os outros... – Amelia começou a se<br />
defender.<br />
– Psiu... Sei disso, beija-flor. Você fez mais do que o suficiente, ao manter todos unidos e<br />
em segurança. Agora é sua vez de receber alguma ajuda. – Ele a beijou com delicadeza. –<br />
Sua vez de ter alguém que a mantenha em segurança.<br />
– Mas não quero que você...<br />
– Vá dormir – sussurrou Cam. – Vamos voltar a discutir pela manhã. Por ora, amor...<br />
sonhe com alguma coisa boa.<br />
Amelia dormiu um sono profundo, sonhando que descansava no ninho de um dragão,<br />
abrigada sob sua asa rija e quente, enquanto ele lançava fogo sobre tudo e todos que<br />
ousassem se aproximar. Estava vagamente consciente de que Cam deixava a cama no meio<br />
da <strong>noite</strong>, vestindo suas roupas.<br />
– Aonde você vai? – balbuciou.<br />
– Vou ver Merripen.<br />
Ela sabia que devia ir com ele – estava preocupada com Merripen –, mas quando tentou se<br />
sentar, estava tonta de exaustão, e entorpecida.