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Jornal das Oficinas 213

Na edição de novembro do Jornal das Oficinas, o artigo de destaque é sobre a digitalização nas oficinas. A era da digitalização revolucionou a forma como funcionam praticamente todos os negócios. Isto inclui, obviamente, as oficinas de reparação, onde já não basta ser arrumado e manter toda a documentação organizada ou ser eficaz nas reparações

Na edição de novembro do Jornal das Oficinas, o artigo de destaque é sobre a digitalização nas oficinas. A era da digitalização revolucionou a forma como funcionam praticamente todos os negócios. Isto inclui, obviamente, as oficinas de reparação, onde já não basta ser arrumado e manter toda a documentação organizada ou ser eficaz nas reparações

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GRACIANO COSTA<br />

CASA DE REFERÊNCIA NO SETOR DAS PEÇAS, ACESSÓRIOS, EQUIPAMENTOS<br />

E REPINTURA AUTOMÓVEL EM VIANA DO CASTELO, A MEADELA PEÇAS<br />

INAUGUROU NO INÍCIO DO ANO UMAS AMPLAS INSTALAÇÕES E DEU UM<br />

IMPORTANTE PASSO RUMO AO FUTURO<br />

concessionários têm todos oficinas,<br />

contudo no mercado regional, onde<br />

as pessoas se conhecem umas às outras,<br />

estaria a fazer concorrência aos<br />

meus clientes”, considera. Atualmente,<br />

a empresa ainda mantém a oficina,<br />

com cinco funcionários, mas noutra<br />

dimensão, muito mais reduzida,<br />

“quase para a nossa frota e mais uns<br />

amigos, sem ter a dinâmica de publicidade<br />

nem de expansão”, explica.<br />

A entrada<br />

no mercado <strong>das</strong> tintas<br />

A entrada no mercado <strong>das</strong> tintas fez<br />

a diferença na evolução da empresa,<br />

segundo o responsável, que nos conta<br />

que começaram “a trabalhar com<br />

a Robbialac, primeiro com tintas decorativas,<br />

mas logo de seguida expandimos<br />

para as auto e a partir daí foi<br />

sempre a crescer. Atualmente somos<br />

distribuidores da Standox na zona de<br />

Viana do Castelo”, refere, adicionando<br />

que trabalham com as marcas Standox<br />

e Cromax, têm pistolas de pintura<br />

da Devilbliss e são representantes da<br />

Car System, apresentando um leque<br />

de opções vasto e completo.<br />

Depois do arranque, o crescimento<br />

foi exponencial, para mais tarde se<br />

adaptarem às circunstâncias do mercado:<br />

“Tínhamos cerca de cinquenta<br />

máquinas de mistura instala<strong>das</strong>, mas<br />

agora temos apenas metade”. Nos dias<br />

de hoje, o grande suporte da empresa<br />

são as tintas e as non paint, e só depois<br />

o material de «choque», contudo,<br />

na opinião do diretor-geral, este<br />

mercado sofreu algumas alterações:<br />

“Na verdade, o mercado da reparação<br />

auto está totalmente diferente hoje.<br />

Já fizemos sucesso com os escapes,<br />

MEADELA PEÇAS<br />

Gerente // Graciano Costa<br />

Morada // Rua dos Carregais, 217<br />

4900-665 Viana do Castelo<br />

Telefone // 258 840 840<br />

E-mail // geral@meadelapecas.pt<br />

Site // www.meadelapecas.pt<br />

negócio que, entretanto, também desapareceu.<br />

Antigamente comprava-se<br />

200 panelas de escape por encomenda,<br />

e em 15 dias iam to<strong>das</strong>. Era bom<br />

negócio, havia até casas que só trabalhavam<br />

escapes. Eles optaram por<br />

outros negócios e nós também. Tentamos<br />

tanta coisa”, relembra.<br />

Além <strong>das</strong> tintas, a Meadela Peças abriu<br />

as portas aos equipamentos oficinais,<br />

como elevadores, ou esticadores de<br />

chapeiro, tudo equipamentos que as<br />

oficinas tinham dificuldade em adquirir.<br />

Depois de uma debandada dos<br />

distribuidores, a Meadela Peças entrou<br />

em cena para “desenrascar os que<br />

ficaram desamparados”, afirma, acrescentando<br />

que “felizmente, hoje, temos<br />

uma oferta alargada de equipamentos<br />

oficinais”. Já nas peças, “só temos os<br />

consumíveis de manutenção, como<br />

filtros, pastilhas, calços e óleos”, assume.<br />

No que diz respeito à formação, a<br />

Meadela Peças não sente necessidade,<br />

até ao momento, de ter um centro de<br />

treino, porque as marcas com que trabalham,<br />

“como a Standox, por exemplo,<br />

já tem centro de formação. A partir<br />

daí temos comerciais que dão apoio<br />

técnico e formação na casa do cliente”,<br />

afirma. Nas instalações da Meadela<br />

Peças há um laboratório onde se fazem<br />

as misturas para o cliente, “com<br />

muitas encomen<strong>das</strong> diárias, pois para<br />

a maior parte <strong>das</strong> oficinas deixou de<br />

ser sustentável ter os equipamentos,<br />

visto que ainda é preciso fazer algum<br />

investimento”, aponta. Para fazer meio<br />

litro de tinta, elucida, “é preciso comprar<br />

dois ou três corantes e, para isso,<br />

é preferível mandar fazer as tintas. Nós<br />

aqui aceitamos o pedido e é feito na<br />

hora. Se o pedido for feito às dez horas,<br />

é entregue no mesmo dia. Temos e asseguramos<br />

distribuição diária”, conclui<br />

Graciano Costa.<br />

A relação humana<br />

O negócio é feito por pessoas. Podemos<br />

introduzir muitas máquinas,<br />

muita tecnologia, muitos armazéns<br />

robotizados, mas, no entender de<br />

Graciano Costa, tem de haver a relação<br />

humana, especialmente ao nível<br />

regional “em que precisamos todos<br />

uns dos outros. Ainda por cima, aqui<br />

na zona raiana costuma-se achar que<br />

tudo o que vem de fora é que é bom,<br />

38 Novembro I 2023 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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