Vamos Garotas! - Senac
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“As <strong>Garotas</strong>” mal chegaram a NY e já estavam aflitas para<br />
adquirir a moderna moda das norte-americanas. Essa será<br />
uma influência forte na coluna.<br />
Fig 41. Coluna “As <strong>Garotas</strong> do Alceu”: “<strong>Garotas</strong> & New<br />
York” 19 de janeiro de 1946. 29 de Junho de 1940.<br />
Texto<br />
Alceu Penna<br />
pouco,<br />
começava<br />
a delinear um estilo de vida<br />
adolescente e fizeram roupas com o “visual jovem”<br />
especificamente para essa faixa etária”<br />
213<br />
Após a Guerra o comércio de roupas prontas começa a ser, cada vez mais,<br />
legitimado. Esse movimento abriu definitivamente o mercado da moda para os Estados<br />
Unidos, que desde o século XIX já desenvolvia técnicas para a confecção industrial:<br />
“Depois da 2ª Guerra o poder real da moda produzida em série foi, pela primeira vez,<br />
reconhecido. Somente então a idéia de tirania tornou-se firmemente associada ao design de<br />
roupas elegantes para as mulheres”. 214<br />
As roupas práticas americanas<br />
agradavam à emergente juventude,<br />
devidamente representada pelas<br />
“<strong>Garotas</strong>” que, pouco a<br />
particular, sendo a moda um elemento<br />
importante de identificação: “Os<br />
produtores americanos também<br />
mapearam com precisão o mercado<br />
O cinema e os costureiros norte-americanos ofereciam alternativas em moda e<br />
beleza diferente da tradicional Alta Costura francesa, o que, sem dúvida, vai ao encontro<br />
das idéias de modernidade e progresso tão incorporadas pela revista O Cruzeiro: “Na<br />
verdade, essa idéia de maior variedade, criatividade, originalidade e mesmo liberdade da<br />
moda lançada pelas atrizes americanas também está ligada à ideologia de progresso (...) Os<br />
213<br />
MENDES, Valerie. LA HAYE, Amy. A moda<br />
do século XX: Martins Fontes, 2003, p. 146<br />
214<br />
HOLLANDER. Anne. TORT. Alexandre Carlos. O sexo e as roupas: a evolução do traje moderno.<br />
Rio de<br />
Janeiro: Rocco, 1996, p. 206<br />
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