Vamos Garotas! - Senac
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A coluna “<strong>Garotas</strong>” exibe a presença de conjuntos de saias e blusas, além dos<br />
tailleurs, modelos muito usados durante a Segunda<br />
Guerra Mundial. Os chapéus eram,<br />
também, freqüentes na década de 1940. Entretanto, essa linha não seria a predominante<br />
no<br />
período. As roupas coloridas, os vestidos de gala esvoaçantes<br />
para bailes, com metros e<br />
metros de tecidos, a despeito da escassez de matéria<br />
prima, seriam ilustrados, amplamente,<br />
nos corpos das “<strong>Garotas</strong>”.<br />
Com o fim do conflito, a França aos poucos<br />
retomou as suas atividades no setor da<br />
moda, especialmente da<br />
Alta Costura. A<br />
conservadorismo como nos tempos da Guerra,<br />
porém a austeridade cede espaço às roupas<br />
mais glamourosas, que utilizam uma fartura de<br />
tecidos, imortalizadas pelo New Look de<br />
Christian Dior lançado em 1947.<br />
cabelo, usados, principalmente, pelas adolescentes, faixa etária<br />
correspondente às<br />
“<strong>Garotas</strong>”.<br />
nova silhueta continuaria a delinear o<br />
As saias rodadas, volumosas, com a cintura marcada, muitas vezes por um cinto<br />
apertado eram cada vez mais freqüentes na coluna, principalmente a partir dos anos 1950.<br />
Os chapéus enfeitados cedem lugar à simplicidade dos rabos de cavalo e laços de fita no<br />
Após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo, impulsionada por esse movimento da<br />
volta ao lar, a mulher adotou características excepcionalmente femininas. O corpo e a<br />
moda dialogavam com esse momento de resgate aos valores tradicionais: “Uma<br />
feminilidade que foi historicamente construída, naturalizada, universalizada e essencializada<br />
como inerente<br />
à “natureza” das mulheres, como sua “marca”, não obstante a pluralidade de<br />
suas histórias. A força instauradora das representações de feminilidade revela-se na<br />
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