(Ata n.<strong>º</strong> <strong>14</strong>/<strong>2012</strong>, de 02 de julho)Pág. 50 de 65---------- O Senhor Presidente em <strong>14</strong>/06/<strong>2012</strong>, exarou o seguinte Despacho:“À reunião.”---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: Relativamente a este loteamento, queria fazer o seguinte comentário:porque é esta alteração agora, uma vez que este loteamento já é bastante antigo?---------- O Senhor Presidente Eng<strong>º</strong> ANTÓNIO BRANCO respondeu: Porque o requerente pediu, não é?---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: Porquê esta alteração, é que é já um loteamento tão antigo econtempla agora um espaço de rés <strong>do</strong> chão, que vai ser subdividi<strong>do</strong> em cave e garagem e portanto deixa de ser só garagem e vai tercomércio e garagem. O requerente entendeu fazer esta alteração.---------- O Senhor Diretor <strong>do</strong> Departamento de Urbanismo e Ordenamento <strong>do</strong> Território, Arq<strong>º</strong> António Carvalho, autoriza<strong>do</strong> aintervir disse: Não estava previsto o comércio, tem que fazer mesmo a alteração.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: O que eu não consigo compreender e se me permite, em relação ao rés<strong>do</strong> chão, vai ficar com um pé direito livre de 2,5 metros, que dá para colocar infraestruturas necessárias, insonorização, tetos falsosetc. e ter ain<strong>da</strong> o pé direito regulamenta<strong>do</strong>. Parece-me que 2,20 metros para uma cave...acho que é preferível solicitar ao requerenteque torne a cave mais profun<strong>da</strong>. E atenção que nós estamos a ver aqui as vigas...é que são 2,20 metros.---------- O Senhor Diretor <strong>do</strong> Departamento de Urbanismo e Ordenamento <strong>do</strong> Território, Arq<strong>º</strong> António Carvalho, autoriza<strong>do</strong> aintervir disse: Já está aí determina<strong>do</strong> que vão ser 2,5 metros?---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: 4,5 metros na solução proposta. Ou seja o pé direito livre, mínimo, oespaço de restauração 6 metros, tem 1,5 metros para as condutas, respeita. Agora, parece-me a mim que 2,20 metros para uma cave,o sacrifica<strong>do</strong> será sempre o passeio. Acho preferível solicitar ao requerente que torne a cava mais profun<strong>da</strong>---------- O Senhor Diretor <strong>do</strong> Departamento de Urbanismo e Ordenamento <strong>do</strong> Território, Arq<strong>º</strong> António Carvalho, autoriza<strong>do</strong> aintervir disse: Também está.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: É que nós estamos a ver as vigas e são 2,20 metros.---------- O Senhor Diretor <strong>do</strong> Departamento de Urbanismo e Ordenamento <strong>do</strong> Território, Arq<strong>º</strong> António Carvalho, autoriza<strong>do</strong> aintervir disse: Isso é um desenho esquemático, porque a garagem o pé direito livre tem que ter viga 2,20 met---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: Mas isso é o mínimo para uma garagem.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: Do ponto de vista <strong>do</strong> Regulamento e até <strong>do</strong> RJUET, respeita tu<strong>do</strong>,2,20 metros, é a altura mínima, está salvaguar<strong>da</strong><strong>da</strong>.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Eng.<strong>º</strong> JOÃO CASADO disse: Relativamente a esta questão, primeiro gostei muito <strong>da</strong> forma como osnossos serviços relataram a estrutura <strong>da</strong> alteração ao loteamento; depois constato que existe uma grande diferença entre o que éinternamente o DCMO e o DUOT, são perspetivas de visão <strong>do</strong> urbanismo, diferentes, um mais difícil na sua implantação, o outromais nas áreas a lotear, vejo aqui uma grande dispari<strong>da</strong>de.Depois, se eu passar a citar o ponto.sete: Pena é que esta situação não fosse considera<strong>da</strong> logo na fase inicial <strong>do</strong> loteamento,então também alerta<strong>da</strong> pelo DFI / DCMO algumas <strong>da</strong>s partes desses pareceres sobre esta temática, entre as informaçõesconstantes no processo de loteamento e que se descrevem algumas <strong>da</strong>s partes desses pareceres sobre esta temática. Emaditamento ao loteamento (folha n.<strong>º</strong> 205) já o Sr. Diretor <strong>do</strong> DFI alertou para o facto <strong>da</strong>s garagens vira<strong>da</strong>s para a antigaE.N terem “5,70m e 6,70m” de pé direito, não se opon<strong>do</strong> efetivamente quanto à utilização de garagens, no entantorecomen<strong>do</strong>u que ficasse expresso no regulamento <strong>do</strong> loteamento que seria interdita a utilização comercial ou outra, desdeque não seja possível compatibilizar tal alteração de utilização com a necessi<strong>da</strong>de de lugares de estacionamento, nopróprio loteamento. Mencionan<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> que relativamente aos valores de pé direito previstos, deveriam ser corrigi<strong>do</strong>spara valores aceitáveis, para não induzir outra leitura de utilização <strong>do</strong> espaço, sem que a cota <strong>da</strong> rua interna determinetal condição, e determinan<strong>do</strong>-se que o alça<strong>do</strong> vira<strong>do</strong> para a E.N. 213 se combine com o perfil longitudinal <strong>da</strong> estra<strong>da</strong>.”Depois volta a repetir aqui mais uma <strong>da</strong>ta de coisas e entretanto, tem aqui uma passagem a técnica, que está extremamenteevidente:“Não é normal aceitar-se num loteamento muito recente em que nem sequer ain<strong>da</strong> qualquer <strong>do</strong>s seus lotes foi ocupa<strong>do</strong>por construção, se viesse agora admitir, défices de estacionamento face a alterações. Pois que também <strong>da</strong><strong>da</strong> aproximi<strong>da</strong>de de muitas ativi<strong>da</strong>des comerciais e <strong>do</strong>s serviços já menciona<strong>do</strong>s se conclua que a zona é deficitária deestacionamento automóvel público.”Isto em termos de estacionamento. Em termos gerais, temos cinco lotes naquela área e neste momento já temos <strong>do</strong>is pedi<strong>do</strong>s paraalteração de loteamento. Quan<strong>do</strong> nós partimos duma situação em que temos 12 lugares de estacionamento a mais, rapi<strong>da</strong>mente,com estas alterações de loteamento, ficamos deficitários, é o que a técnica aqui diz.
(Ata n.<strong>º</strong> <strong>14</strong>/<strong>2012</strong>, de 02 de julho)Pág. 51 de 65A analisar, reparamos no seguinte: pelas contas <strong>da</strong> técnica, parecem-me bem, acredito piamente nos técnicos <strong>da</strong> Câmara, nós temospor ca<strong>da</strong> lote, uma média de sete lugares públicos a ceder, ou seja, com estes <strong>do</strong>is teríamos <strong>14</strong>, sem contabilizarmos os três lotesque lá estão, que hão de vir também com pedi<strong>do</strong> de licenciamento, estamos a falar de 28 lugares de estacionamento.Mas a técnica ain<strong>da</strong> nos levanta outra questão mais importante, que é: “Este loteamento é anterior ao Decreto-lei 163/2006 de 8de agosto, que estabelece as normas a aplicar quanto às condições de acessibili<strong>da</strong>de, a pessoas com mobili<strong>da</strong>de condiciona<strong>da</strong>,não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> então previstos quaisquer lugares de estacionamento automóvel, para pessoas com mobili<strong>da</strong>de condiciona<strong>da</strong>.”Resumi tu<strong>do</strong> em duas situações: ela diz que seriam necessários, pelo menos mais quatro lugares. Se somarmos os lugares to<strong>do</strong>sdisponíveis, estaríamos a falar em 39 lugares.Nós já temos o Hospital Terra Quente e vamos ter mais algumas farmácias que vão condicionar o estacionamento. Quero dizer, <strong>do</strong>meu ponto de vista, a este acréscimo de edificabili<strong>da</strong>de que estamos a permitir, faz-nos reduzir o número de lugaresestacionamento.--------- O Senhor Presidente Eng<strong>º</strong> ANTÓNIO BRANCO informou que compete à Câmara Municipal aprovar ou não aprovar. Esteprocesso foi a discussão pública e está aqui para aprovação.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Eng.<strong>º</strong> JOÃO CASADO disse: A proposta que eu vou fazer é que se deve aprovar a alteração aoloteamento, desde que o promotor resolva o problema <strong>do</strong> estacionamento público dentro <strong>do</strong> loteamento.--------- O Senhor Presidente Eng<strong>º</strong> ANTÓNIO BRANCO informou que não pode ser assim. O Sr. propõe que seja aprova<strong>do</strong> comesta condicionante e vota ca<strong>da</strong> um conforme a sua consciência.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Eng.<strong>º</strong> JOÃO CASADO disse: Eu acho, por uma questão de urbanismo para a ci<strong>da</strong>de e para omunicípio não ficar prejudica<strong>do</strong>,--------- O Senhor Presidente Eng<strong>º</strong> ANTÓNIO BRANCO respondeu que em relação aos <strong>do</strong>is, subscreve a sua proposta e vota afavor. Aprovamos a proposta, com base nessa condicionante.Quan<strong>do</strong> vêm aqui os processos, podem ser aprova<strong>do</strong>s ou reprova<strong>do</strong>s. Se são aprova<strong>do</strong>s, não há qualquer questão, mas não podemser aprova<strong>do</strong>s com condicionantes. Os processos, aqui, podem ser reprova<strong>do</strong>s, com recomen<strong>da</strong>ções, o que se pode fazer neste caso.Então, dizemos assim: o projeto não foi aprova<strong>do</strong> na Câmara, porque tem esta e esta recomen<strong>da</strong>ção.O requerente vai ter que pegar no projeto e reformulá-lo e iniciar o processo outra vez.A Câmara submete-se sem qualquer problema à proposta <strong>do</strong> Eng.<strong>º</strong> Casa<strong>do</strong>, em relação a este e ao outro, porque estamos a falar <strong>do</strong>s<strong>do</strong>is e subscreve essa sugestão de voto contra com esse fun<strong>da</strong>mento.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Eng.<strong>º</strong> JOÃO CASADO disse: Eu proponho que a cave se faça, tu<strong>do</strong> conforme o proponente desde queele cumpra que no lote dele ele tem condições para estacionamento.--------- O Senhor Presidente Eng<strong>º</strong> ANTÓNIO BRANCO explicou que há uma proposta para aprovação, que é <strong>do</strong> Sr. Arquiteto quevem aqui à reunião. O Executivo é que tem de decidir.O Eng.<strong>º</strong> Casa<strong>do</strong> propõe que seja reprova<strong>da</strong>, com estas recomen<strong>da</strong>ções.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Eng.<strong>º</strong> JOÃO CASADO disse: Exatamente.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: Eu não tenho na<strong>da</strong> contra a proposta apresenta<strong>da</strong>. A primeira coisaque eu vos vou dizer, é que pelo menos um lote, vai ter que ser substituí<strong>do</strong> por estacionamento. Há aqui um formalismo quedevemos respeitar, no passa<strong>do</strong> era assim que se fazia. As propostas, ao serem apresenta<strong>da</strong>s, devem ser como a Câmara apresenta,devi<strong>da</strong>mente redigi<strong>da</strong>s e estrutura<strong>da</strong>s, para que to<strong>do</strong>s tenham a oportuni<strong>da</strong>de de analisar devi<strong>da</strong>mente e tomar as suas posições.Este é um ponto formal e por conseguinte, ao fazer isso, o assunto tem que ser retira<strong>do</strong> <strong>da</strong> reunião de Câmara ou então,rapi<strong>da</strong>mente aí haver uma nova re<strong>da</strong>ção.--------- O Senhor Presidente Eng<strong>º</strong> ANTÓNIO BRANCO comunicou que este assunto vem à reunião de Câmara, para a CâmaraMunicipal decidir. Tem que aprovar ou reprovar.Ao que o Eng.<strong>º</strong> Casa<strong>do</strong> se referiu, foi informação técnica. E nós temos que dizer ao requerente, que deverá cumprir a informaçãotécnica.---------- O Senhor Verea<strong>do</strong>r Arq.<strong>º</strong> NUNO <strong>DE</strong> SOUSA disse: Há quatro posições de voto: é o voto contra, o voto a favor, aabstenção e a ausência <strong>da</strong> reunião.---------- A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Dr.ª JÚLIA RODRIGUES disse: Mas é o senti<strong>do</strong> de indeferir com proposta de recomen<strong>da</strong>ção, nãoé?--------- O Senhor Presidente Eng<strong>º</strong> ANTÓNIO BRANCO esclareceu que não, é indeferir com base na informação técnica querespeita ao requerente.
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