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PESQUISA PRÁTICA PEDAGÓGICA IV

PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA IV - ftc ead

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O aluno alcançou 17 pontos nas três avaliações, ele tem odireito à média 5,6, eu lhe atribuo o que ele merece – 5,6 –, isso é ojusto, mesmo que fique reprovado, uma vez que a média de aprovaçãoé 6,0 (seis)”. O professor, agindo segundo as regras, acredita estarfazendo justiça, isto é, seguindo os fundamentos da moral.O prazo para apresentar o pedido de 2ª chamada deprova é até o 5º dia após a aplicação da prova; o aluno seapresentou no 6º dia (não importa o motivo!), lamento muito,mas nada posso fazer, pois perdeu o direito à 2ª chamada. Aregra é essa e eu cumpro!Neste caso, as notas obtidas pelo aluno nas duas primeiras avaliações foram 8,0 e9,0 e a perda do direito de fazer a prova de 2ª chamada “decretou” sua reprovação.Eu entendo o caso, o aluno é formando, passou em todas asdisciplinas, tendo média final 7,8 na minha; mas teve 16 faltas e a regraé clara: “O aluno que tiver 16 faltas está reprovado por faltas, conformea Lei”. Neste caso, o professor cumpre a regra, faz justiça, atribuindo aoaluno o que a regra manda, não abrindo um “perigoso precedente.2-2- A ética na relação professor alunoA ética vai além da moral, sem negá-la. Ela questiona as regras orientada pela virtudeda generosidade, que procura dar ao outro mais do que ele tem direito, isto é, dar a ele oque ele não teria direito pelas regras da pura justiça, mas que a generosidade diz que deveser dado. Em outras palavras, a ética questiona as regras analisando as conseqüências denossos atos, vendo em que medida pode-se ajudar o outro no contexto em que a regra a elese aplica.Analisemos a aplicação destes fundamentos em alguns casos ligados às relaçõesentre o professor e o aluno.a)a) O aluno é formando, seu rendimento nas três avaliações levou o professor aatribuir-lhe média final 7,8, mas teve 16 faltas. A regra diz “não há abono de faltas”, logoa justiça (base moral) diz “está reprovado por faltas e se o professor não o fizer, descumpreas regras e fere o principio moral estabelecido. A ética retoma a situação: que justiça éesta que prejudica o sujeito, levando-o a perder um semestre, ter o prejuízo do dinheiroque havia pago para sua formatura e, ainda, irá atrasar 6 meses sua entrada no mercadode trabalho? E mais, o aluno provou que domina o conteúdo, pois sua média é suficientepara a aprovação. Na verdade ele assiste às aulas para aprender os conteúdos propostose ele mostrou que aprendeu. Por que exigir e punir por falta de freqüência? O que lheacrescentará de benefício o repetir a disciplina, se considerarmos os prejuízos queisso acarretará? Diante do dilema, seguir a moral ou a ética, o que faz o professor? Aquem prejudicaria a aprovação do aluno, nestas circunstâncias? Mas como aprová-lodescumprindo normas e abrindo um perigoso precedente? Até onde vai o limite que épreciso colocar, visando o cumprimento das normas?63

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