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PESQUISA PRÁTICA PEDAGÓGICA IV

PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA IV - ftc ead

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Pesquisa e PráticaPedagógica <strong>IV</strong>3-3- Aluno que não cumpriu o prazo para solicitação de segunda chamada.Quanto à segunda chamada, para início de conversa, vamos pensar nalógica do processo de ensino e de aprendizagem. Se em processo, podemosentender que o sistema avaliativo ocorre baseado em construções gradativase não pontuais. Deste modo, torna-se dispensável as famosas semanas deprovas e testes e o uso de tais instrumentos, por algumas razões:a)a) outros instrumentos que não sejam frios, estressantes epontuais, dão conta de constatarem as aprendizagens e nãoaprendizagens dos alunos para que o professor em comunicação comeles, qualifiquem estas construções e dificuldades e, juntos busquempossibilidades de aprendizagens;b)b) as provas e testes, além de contradizerem a lógica daconstrução do conhecimento por serem pontuais e não serem utilizadoscomo instrumentos de constatação do processo do aluno para subsidiara qualificação e tomada de decisão, são estanques do processo e pordesequilibrarem bastante o emocional dos alunos, não asseguram, comfidelidade, a constatação da realidade cognitiva dos mesmos.Isso sem enfocar a “cola” tão natural e até necessária nesses momentos, em que oaluno se vê na obrigação de “cuspir” na prova ou teste os dados ou informações que foiimposto a engolir sem refletir, questionar e/ou argumentar.Com base nas considerações citadas, a segunda chamada perde o sentido se asavaliações de fato ocorrerem no processo e, para isto sabemos que o enfoque tanto para oaluno quanto para o professor precisa ser a aprendizagem significativa, produtiva eprazerosa, não importando assim, o momento que um determinado instrumento foi utilizadopara os presentes, porque em outras oportunidades e com variados instrumentos o processocognitivo, afetivo e psico-social do aluno será constatado, qualificado e mediado semprecom objetivo da aprendizagem contextualizada e, portanto, significativa.Por outro lado, se na lógica do professor as provas e testes ou até mesmo, aquelestrabalhos rígidos e frios fizerem parte da sua prática, é necessário apelar para o bom sensoque a ética propõe e flexibilizar o tempo de solicitação da segunda chamada permitindoque o aluno demonstre o que aprendeu, ou pelo menos, apenas o que este professor desejaconstatar.Responsabilidade ética do profissionalQuanto à responsabilidade em posicionamentos e decisões é preciso ter claro quequalquer caminho que seja seguido é uma escolha e, portanto, uma decisão política. Dessemodo, como atores de nossas histórias e não expectadores passivos e submissos à vontadede outrem, devemos sempre fazer nossas escolhas conscientemente, assumindoresponsabilidades e conseqüências destes caminhos. Enquanto a ética aconselha, respeita,liberta, conscientiza e estabelece relações com os direitos e deveres, acabando por serjusta, sem ser norma ou coesão; na perspectiva da moral, a análise do professor éproporcional a fé cega, o que significa receber “verdades” prontas, inquestionáveis, ondesó tem o trabalho de aceitá-las e reproduzí-las, sentindo-se isento de suas conseqüências.Se a moral pressupõe normas rígidas que, muitas vezes, contrapõem um processodemocrático e construtivo, ela se declara injusta se vista como um entrave à aprovação porconta do percentual de freqüência inferior a 75%, mesmo com média (1); da média final68(1) Considerando aqui que as médiasrepresentam aprendizagens

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