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Ibérica na região de Trás-os-Montes (NE Portugal) - Universidade ...

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126 COKE et al. CAD. LAB. XEOL. LAXE 26 (2001)<br />

sequência predomi<strong>na</strong> o material mais fino<br />

apresentando, em alguns locais, estruturas<br />

sedimentares do tipo estratificação oblíqua<br />

<strong>de</strong> baixo ângulo. É notória a mistura <strong>de</strong><br />

materiais do tipo "tephra" com sediment<strong>os</strong><br />

terrígeno-clástic<strong>os</strong>.<br />

ME. Conglomerado polimítico, clast<strong>os</strong>uportado<br />

a matriz-suportado, <strong>de</strong> aspecto<br />

maciço, com cerca <strong>de</strong> 50m <strong>de</strong> espessura,<br />

constituído por element<strong>os</strong> <strong>de</strong> grauvaques,<br />

quartzito, filit<strong>os</strong> cinzent<strong>os</strong>, rochas vulcânicas<br />

ácidas (riolit<strong>os</strong>?) e quartzo leit<strong>os</strong>o, por<br />

vezes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões (30cm x<br />

20cm). Os clast<strong>os</strong> apresentam contorn<strong>os</strong><br />

arredondad<strong>os</strong>, com excepção d<strong>os</strong> <strong>de</strong> quartzo<br />

que são geralmente angul<strong>os</strong><strong>os</strong> a subangul<strong>os</strong><strong>os</strong>.<br />

A matriz é metarenítica a siltítica<br />

rica em sericite. Por vezes, ocorrem leit<strong>os</strong><br />

<strong>de</strong>cimétric<strong>os</strong> <strong>de</strong> material aren<strong>os</strong>o envolto<br />

numa matriz siltítica e sericítica com<br />

características vulcano-sedimentares e<br />

variações laterais <strong>de</strong> espessura. Em alguns<br />

locais foram observadas massas <strong>de</strong>ste conglomerado<br />

<strong>de</strong> dimensões variáveis (10-<br />

40cm), com exfoliação em bolas, impreg<strong>na</strong>do<br />

e recristalizado, numa fase <strong>de</strong> prélitificação<br />

do sedimento, por um magma<br />

<strong>de</strong> comp<strong>os</strong>ição básica (COKE et al. ,<br />

1995b) muito semelhante ao que originou<br />

a bolsada lenticular encontrada junto ao<br />

contacto com a Fm. <strong>de</strong> Desej<strong>os</strong>a e acima<br />

referido.<br />

MF. Horizonte <strong>de</strong> material fino, <strong>de</strong><br />

<strong>na</strong>tureza vulcano-sedimentar, semelhante<br />

a D, mais fino <strong>na</strong> base e arenítico no topo,<br />

com matriz siltítico-sericítica. Este nível<br />

tem uma espessura aproximada <strong>de</strong> 2m.<br />

MG. Conglomerado <strong>de</strong> constituição<br />

muito semelhante a E, com 50 metr<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

espessura, e ocorrências mais frequentes <strong>de</strong><br />

leit<strong>os</strong> centimétric<strong>os</strong> a <strong>de</strong>cimétric<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

material siltítico. O calibre d<strong>os</strong> calhaus<br />

diminui para o topo sendo agora mais frequente<br />

a presença <strong>de</strong> element<strong>os</strong> <strong>de</strong> quartzo<br />

leit<strong>os</strong>o filoniano com dimensões médias <strong>de</strong><br />

3cm x 4cm.<br />

MH. Sequência <strong>de</strong> material <strong>de</strong> <strong>na</strong>tureza<br />

vulcano-sedimentar com cerca <strong>de</strong> 1m <strong>de</strong><br />

espessura, constituída por alternâncias <strong>de</strong><br />

material arenítico gr<strong>os</strong>seiro com níveis <strong>de</strong><br />

<strong>na</strong>tureza siltítica e matriz geralmente sericítica.<br />

Esta sequência constitui o topo do<br />

Conglomerado <strong>de</strong> Bojas.<br />

MI. No seu conjunto esta unida<strong>de</strong> é<br />

constituída por um conglomerado polimítico<br />

gr<strong>os</strong>seiro <strong>de</strong> "fabric" clasto-suportado,<br />

com matriz metarenítica a quartzo-filítica,<br />

apresentando algumas intercalações <strong>de</strong><br />

bancadas métricas <strong>de</strong> material vulcan<strong>os</strong>edimentar<br />

fino, por vezes micro-conglomerático<br />

a conglomerático e, neste caso,<br />

com "fabric" matriz-suportado e <strong>de</strong> matriz<br />

essencialmente sericítica. Alguns <strong>de</strong>stes<br />

níveis <strong>de</strong> material mais fino apresentam<br />

estratificação oblíqua <strong>de</strong> baixo ângulo.<br />

MJ. Os clast<strong>os</strong> do conglomerado junto<br />

ao contacto com a Fm. <strong>de</strong> Desej<strong>os</strong>a, são<br />

geralmente rolad<strong>os</strong> a bem rolad<strong>os</strong> e <strong>de</strong><br />

comp<strong>os</strong>ição essencialmente grauvacói<strong>de</strong>,<br />

embora ocorram também clast<strong>os</strong> <strong>de</strong> filit<strong>os</strong><br />

cinzent<strong>os</strong>, alguns d<strong>os</strong> quais listrad<strong>os</strong>, <strong>de</strong><br />

aspecto angul<strong>os</strong>o, que correspon<strong>de</strong>m a element<strong>os</strong><br />

litificad<strong>os</strong> da unida<strong>de</strong> subjacente.<br />

À medida que n<strong>os</strong> afastam<strong>os</strong> da base, <strong>os</strong><br />

clast<strong>os</strong> passam <strong>de</strong> subrolad<strong>os</strong> a subangul<strong>os</strong><strong>os</strong>.<br />

Quinta do Cuco (Moncorvo)<br />

Num corte recente em afloramento<br />

bem exp<strong>os</strong>to, resultante da abertura <strong>de</strong>

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