24.11.2012 Views

Ibérica na região de Trás-os-Montes (NE Portugal) - Universidade ...

Ibérica na região de Trás-os-Montes (NE Portugal) - Universidade ...

Ibérica na região de Trás-os-Montes (NE Portugal) - Universidade ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

144 COKE et al. CAD. LAB. XEOL. LAXE 26 (2001)<br />

análises químicas foram obtidas no ICP-<br />

AES JY 24 e com plasma ICP-MS VG <strong>na</strong><br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bristol. As <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>ções<br />

foram feitas em triplicado 100 ppb In<br />

como padrão interno.<br />

S i O 2<br />

e FeO foram a<strong>na</strong>lisad<strong>os</strong> por<br />

Espectrometria <strong>de</strong> Absorção Atómica num<br />

equipamento Perkin Elmer 303 e a perda<br />

ao rubro (PR) por aquecimento a 900 °C<br />

no Laboratório do Departamento <strong>de</strong><br />

Química da UTAD.<br />

Os minerais silicatad<strong>os</strong> foram a<strong>na</strong>lisad<strong>os</strong><br />

<strong>na</strong> micr<strong>os</strong>sonda electrónica Cameca<br />

Camebax do Instituto Geológico e<br />

Mineiro, S. Mame<strong>de</strong> <strong>de</strong> Infesta; com um<br />

potencial <strong>de</strong> aceleração <strong>de</strong> 15 kW e um<br />

feixe <strong>de</strong> 20 nA.<br />

Petrografia e Geoquímica <strong>de</strong><br />

Minerais<br />

Estas rochas filonia<strong>na</strong>s correspon<strong>de</strong>m a<br />

metadiabases com aspecto maciço e cor<br />

cinzenta escura. Micr<strong>os</strong>copicamente m<strong>os</strong>tram<br />

uma textura intergranular com cristais<br />

tabulares <strong>de</strong> biotite a <strong>de</strong>finirem localmente<br />

uma foliação pela sua orientação.<br />

Alguns cristais <strong>de</strong> biotite em geral xenomórfic<strong>os</strong><br />

estão bem <strong>de</strong>senvolvid<strong>os</strong> e parecem<br />

ser mais tardi<strong>os</strong>. A biotite ocorre em<br />

cristais isolad<strong>os</strong> ou em agregad<strong>os</strong> <strong>de</strong> tipo<br />

clot associada também a anfíbola, plagioclase,<br />

calcite e opac<strong>os</strong>. O pleocroísmo varia<br />

<strong>de</strong> α = amarelo palha a β = γ =≠castanho<br />

alaranjado escuro. Projecta-se <strong>na</strong> transição<br />

d<strong>os</strong> camp<strong>os</strong> da biotite <strong>de</strong> tipo subalcalino<br />

e calco-alcalino no diagrama <strong>de</strong> NACHIT<br />

et al. (1985), pois apresenta baixo teor em<br />

Al total e elevad<strong>os</strong> teores <strong>de</strong> Mg (tabela 1).<br />

A biotite tem comp<strong>os</strong>ição química que<br />

se aproxima da flogopite. Não há diferen-<br />

ças comp<strong>os</strong>icio<strong>na</strong>is significativas entre as<br />

diferentes secções <strong>de</strong> biotite.<br />

Alguns cristais m<strong>os</strong>tram <strong>de</strong>scoloração e<br />

quase tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> cristais m<strong>os</strong>tram abundantes<br />

inclusões <strong>de</strong> agulhas <strong>de</strong> rútilo formando<br />

estrutura sagenítica (estampa I, foto 3).<br />

São também comuns <strong>na</strong> biotite inclusões<br />

<strong>de</strong> apatite, mo<strong>na</strong>zite e zircão com hal<strong>os</strong><br />

fortemente pleocróic<strong>os</strong>.<br />

A anfíbola com pleocroísmo <strong>de</strong> β = γ =<br />

ver<strong>de</strong> muito pálido a α= incolor, ocorre<br />

em cristais hipidiomórfic<strong>os</strong> a automórfic<strong>os</strong>,<br />

associado a agregad<strong>os</strong> <strong>de</strong> epídoto ao<br />

longo das clivagens. A anfíbola presente<br />

neste filões é uma anfíbola cálcica com<br />

Ca>1,919, classificando-se <strong>de</strong> acordo com<br />

LEAKE et al. (1997) como actinolite<br />

(estampa I, foto 4).<br />

O quartzo é em geral anédrico, com<br />

extinção ondulante e m<strong>os</strong>tra algumas<br />

vezes formas poligo<strong>na</strong>is indicando recristalização.<br />

O feldspato predomi<strong>na</strong>nte é a<br />

plagioclase <strong>de</strong> tipo an<strong>de</strong>si<strong>na</strong>-oligoclase<br />

(An 33-An 24) que ocorre sob a forma <strong>de</strong> cristais<br />

hipidiomórfic<strong>os</strong> com maclas polissintéticas,<br />

apresentando em alguns bord<strong>os</strong><br />

mirmequites. A plagioclase encontra-se<br />

bastante alterada para mica branca e epídoto,<br />

sendo <strong>na</strong> maior parte das vezes in<strong>de</strong>cifrável<br />

a presença <strong>de</strong> maclas. O feldspato<br />

potássico é raro nestas am<strong>os</strong>tras e apresenta-se<br />

bastante caulinizado.<br />

A apatite é o acessório mais frequente,<br />

com formas por vezes prismáticas e secções<br />

hexago<strong>na</strong>is. Foram também i<strong>de</strong>ntificad<strong>os</strong><br />

zoisite <strong>de</strong> cor r<strong>os</strong>a, com pleocroísmo e<br />

maclas bem <strong>de</strong>senvolvidas, esfe<strong>na</strong>, pirite e<br />

calcopirite.<br />

Cristais secundári<strong>os</strong> <strong>de</strong> clorite com pleocroismo<br />

<strong>de</strong> tipo ripidolite, epídoto e calcite<br />

foram também observad<strong>os</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!