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Ibérica na região de Trás-os-Montes (NE Portugal) - Universidade ...

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CAD. LAB. XEOL. LAXE 26 (2001) Estruturas Filonia<strong>na</strong>s da Serra do Marão 149<br />

Figura 6. Diagramas <strong>de</strong> element<strong>os</strong> traço, para <strong>os</strong> filões máfic<strong>os</strong> do Ramalh<strong>os</strong>o (factores normalizad<strong>os</strong><br />

segundo THOMPSON et al., 1984). Símbol<strong>os</strong>: como <strong>na</strong> figura 3.<br />

t<strong>os</strong> do NW peninsular, associado ao relaxamento<br />

das tensões regio<strong>na</strong>is, que terá<br />

sem dúvida existido após a implantação<br />

d<strong>os</strong> mant<strong>os</strong>, terão provocado uma rotação<br />

do campo <strong>de</strong> tensões; a tensão compressiva<br />

máxima, anteriormente horizontal, passará<br />

a estar subvertical, por troca com a tensão<br />

intermédia. Este novo campo <strong>de</strong> tensões é<br />

favorável à génese <strong>de</strong> falhas do tipo normal,<br />

que <strong>de</strong>verão assim ter tendência a formar-se<br />

no autóctone subjacente a<strong>os</strong> mant<strong>os</strong>.<br />

Se admitirm<strong>os</strong> uma <strong>de</strong>formação progressiva<br />

<strong>na</strong> génese das estruturas ante-D 3,<br />

um outro factor que po<strong>de</strong>rá ter auxiliado a<br />

génese <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> falhas terá sido a continuação<br />

do regime transpressivo esquerdo<br />

no autóctone em simultâneo com o processo<br />

<strong>de</strong> implantação d<strong>os</strong> mant<strong>os</strong> (figura 7);<br />

sendo p<strong>os</strong>sível gerar estruturas extensivas<br />

localizadas em regimes transpressiv<strong>os</strong><br />

(figura 8) é provável que as falhas normais<br />

<strong>de</strong> Pe<strong>na</strong> Suar e Seixinh<strong>os</strong> p<strong>os</strong>sam estar<br />

temporalmente mais próximas da génese<br />

d<strong>os</strong> mant<strong>os</strong> do que o anteriormente admitido.<br />

Qualquer que seja o mecanismo gerador<br />

das falhas normais da Serra do Marão,<br />

o regime extensivo a elas associadas terá<br />

facilitado a ascensão <strong>de</strong> peque<strong>na</strong>s porções<br />

<strong>de</strong> magma alcalino, resultante <strong>de</strong> fusão<br />

parcial do manto superior, induzida por<br />

<strong>de</strong>scompressão adiabática, em estruturas<br />

NW-SE. Este processo terá sido facilitado<br />

pela proximida<strong>de</strong> à zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> cisalhamento<br />

<strong>de</strong> Malpica-Lamego consi<strong>de</strong>rada uma das<br />

principais estruturas Variscas não só<br />

durante as fases tectono-metamórficas<br />

mais tardias (LLANA-FÚ<strong>NE</strong>Z & MAR-<br />

COS, 1998) mas também durante <strong>os</strong> estádi<strong>os</strong><br />

precoces do ciclo Varisco (COKE et<br />

al., 2000a).

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