2º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - CNPq
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<strong>2º</strong> PRÊMIO CONSTRUINDO A IGUALDADE DE GÊNERO<br />
“Mulheres e homens, que vivem feminilida<strong>de</strong>s e masculinida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formas diversas das<br />
hegemônicas e que, portanto, muitas vezes não são representados/as ou reconhecidos/as como<br />
‘verda<strong>de</strong>iras/verda<strong>de</strong>iros’ mulheres e homens, fazem críticas a esta estrita e estreita concepção<br />
binária.”<br />
A manifestação musical, os estilos musicais são verda<strong>de</strong>iramente manifestações culturais<br />
e <strong>de</strong>nunciam os problemas <strong>de</strong> gênero, <strong>de</strong>ntre tantos outros; por outro lado, po<strong>de</strong>m, também,<br />
escon<strong>de</strong>r as ciladas da reprodução <strong>de</strong> comportamentos socialmente estabelecidos para o<br />
feminino e o masculino.<br />
A imobilida<strong>de</strong> das características <strong>de</strong> gênero aprisionam a livre expressão do ser humano. O<br />
que é diferença biológica transforma-se em repressão, discriminação e preconceito. Diferença<br />
não significa <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>, diferença também não é submissão!<br />
Lutar pela livre manifestação do gênero feminino não é simplesmente dar voz às<br />
“mulheres”, mas antes <strong>de</strong> tudo é abrir espaços para que mulheres e homens se manifestem<br />
livres dos padrões e critérios hegemônicos que marcam os indivíduos mesmo antes <strong>de</strong> seus<br />
nascimentos.<br />
O estilo EMO <strong>de</strong>nuncia o preconceito, as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s e a repressão cultural e sexual a<br />
que certos grupos que <strong>de</strong>safiam a or<strong>de</strong>m vigente sofrem.<br />
A música traduz os mais profundos sentimentos, anseios e <strong>de</strong>sejos humanos. Optar por<br />
ser EMO ou por qualquer outra forma <strong>de</strong> estilo significa posicionar-se, mostrar-se e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />
pontos <strong>de</strong> vista, idéias e ban<strong>de</strong>iras.<br />
Uma das principais bandas Emo é o grupo Simple Plan, que em sua música Welcome to my<br />
life fala-nos um pouco do sentimento <strong>de</strong> ser diferente, em uma versão em português:<br />
“Você já se sentiu como se estivesse <strong>de</strong>smoronando?<br />
Você já se sentiu <strong>de</strong>slocado?<br />
Como se você não se encaixasse?<br />
E ninguém te enten<strong>de</strong>?<br />
...Não, você não sabe como é viver<br />
Quando nada parece certo<br />
Você não sabe como é<br />
Ser como eu...<br />
... Você quer ser outra pessoa?<br />
Você está cansado <strong>de</strong> se sentir excluído?”<br />
É cedo para concluirmos nossas idéias, mas certamente é o momento <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar o início do<br />
fim <strong>de</strong> toda forma <strong>de</strong> exclusão, a toda a negação do ser, a toda a forma <strong>de</strong> violência. É hora <strong>de</strong><br />
dar um basta na idéia <strong>de</strong> que o feminino e tudo o que está relacionado a ele é inferior, é uma<br />
falta, é <strong>de</strong> segunda categoria.<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />
LOURO, Guarira Lopes. <strong>Gênero</strong>, sexualida<strong>de</strong> e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis:<br />
Editora Vozes, 999.<br />
Wikipédia, A enciclopédia livre.<br />
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C %BAsica.<br />
SIMPLE PLAN. Welcome to my life. Lava Records. 00 .