2º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - CNPq
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<strong>2º</strong> PRÊMIO CONSTRUINDO A IGUALDADE DE GÊNERO<br />
Isabel, filha do imperador D. Pedro II, como regente do Brasil, assinou o <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> abolição da<br />
escravatura em <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 888; Irmã Doroty Stang, assassinada cruelmente por pistoleiros,<br />
no Pará, trabalhou pelo <strong>de</strong>senvolvimento da Amazônia e pela distribuição da terra.<br />
Atualmente, as mulheres ocupam cargos almejados e disputados, não estão somente isoladas<br />
no lar e intimidadas pelo patriarcalismo ou machismo. Temos vários casos como: Condolezza<br />
Rice, negra e secretária <strong>de</strong> Estado do governo americano; Michelle Bachalet, primeira mulher<br />
eleita presi<strong>de</strong>nte do Chile; Ellen Johnson-Sileaf, da Libéria, primeira mulher eleita presi<strong>de</strong>nte<br />
do continente africano <strong>de</strong>mocraticamente; a presi<strong>de</strong>nta da Filipinas, Gloria Macapagal-Arroyo;<br />
a rainha Elisabeth II, monarca da Inglaterra e chefe da Igreja Anglicana; Ângela Merkel, chefe<br />
<strong>de</strong> governo da Alemanha; Dilma Roussef, ministra-chefe da casa civil, maior função do governo<br />
brasileiro <strong>de</strong>pois do presi<strong>de</strong>nte da República; Ellen Grace, a presi<strong>de</strong>nta do Supremo Tribunal<br />
Fe<strong>de</strong>ral, a mais alta corte <strong>de</strong> justiça <strong>de</strong> nosso país.<br />
Dar lamúria ao ver que em quase todos os lugares muitas são violentadas por seus maridos,<br />
incluindo espancamento doméstico, relações sexuais forçadas e constrangimento psicológico,<br />
ultrajes e humilhações que não se <strong>de</strong>ve fazer a nenhum outro ser humano.<br />
Entretanto, não po<strong>de</strong>mos ficar emu<strong>de</strong>cidos frente a uma realida<strong>de</strong> sombria, é preciso<br />
<strong>de</strong>nunciar e combater os mais variados abusos. É importante realçar a recente lei criada pelo<br />
governo fe<strong>de</strong>ral brasileiro, restituindo a dignida<strong>de</strong> feminina, aumentando <strong>de</strong> um ano para três<br />
anos o tempo máximo <strong>de</strong> prisão aos homens que espancam ou cometem alguma violência<br />
contra suas esposas ou a outra <strong>de</strong>ste gênero, abolindo as penas pecuniárias ou outras medidas<br />
para proteger a mulher agredida como a saída do agressor da casa, proteção dos filhos, direito<br />
<strong>de</strong> reaver seus bens, etc.<br />
A<strong>de</strong>mais, por causa da atual <strong>de</strong>sagregação familiar e ausência <strong>de</strong> políticas públicas,<br />
milhares <strong>de</strong> jovens adolescentes engravidam precocemente, não tendo nenhuma experiência <strong>de</strong><br />
maternida<strong>de</strong>, preparo psicológico e até físico para tamanha responsabilida<strong>de</strong>. A maioria <strong>de</strong>las<br />
pertence à camada mais baixa da população, estando seus filhos passivos à miserabilida<strong>de</strong> e<br />
a outros problemas futuramente. Outrossim, algumas são exploradas sexualmente, ven<strong>de</strong>m o<br />
corpo em troca <strong>de</strong> dinheiro, servindo <strong>de</strong> instrumento <strong>de</strong> uso para <strong>de</strong>sejo dos varões.<br />
Então, a luta das feministas não passa <strong>de</strong> conquistar sua autonomia, elas não querem<br />
tomar o lugar dos homens, mas construir uma socieda<strong>de</strong> em que sejam igualmente respeitadas<br />
como a qualquer pessoa do sexo masculino, na qual haja a valorização, igualda<strong>de</strong> dos direitos<br />
e <strong>de</strong>veres; enfim, participação no mundo público com dignida<strong>de</strong> e condições sociais na mesma<br />
medida.<br />
Portanto, as mulheres anseiam todos os dias por ter espaço <strong>de</strong> vez e voz, não somente na<br />
família, mas no trabalho, na política, na vida econômica, cultural e social. Desejam ser úteis,<br />
cidadãs, ter acesso às políticas públicas em que caibam as menos favorecidas, a <strong>de</strong>fesa contra<br />
a violência doméstica, acabar com a discriminação, exclusão social e todo tipo <strong>de</strong> opressão. Por<br />
fim, o governo <strong>de</strong>ve dá mais respaldo político, aplicar leis <strong>de</strong> inserção. É exigido o direito ao<br />
respeito, ao cumprimento dos acordos internacionais subscritos pelos estados na ONU e ações<br />
concretas para uma realida<strong>de</strong> mais promissora. A emancipação <strong>de</strong>ve vir junto com a garantia<br />
<strong>de</strong> espaço.<br />
Universalização dos costumes<br />
Dihego Lira <strong>de</strong> Souza- Colégio Nossa Senhora do Carmo - AM<br />
A igualda<strong>de</strong> no mundo contemporâneo torna-se utópica visto que a omissão <strong>de</strong> uns e a<br />
conivência <strong>de</strong> outros diante das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s, leva à estagnação do <strong>de</strong>senvolvimento racional<br />
humano.<br />
O Brasil é <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> uma característica singular que o diferencia <strong>de</strong> outros países: a<br />
diversida<strong>de</strong>. Esta é encontrada nas danças, cores, movimentos musicais, esportes, cultura etc.<br />
Tanta varieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser entendida ao olhar para sua história, a começar pelo <strong>de</strong>scobrimento<br />
por parte lusitana, que aqui já encontrara um povo nativo, porém não menos importante. Logo