1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp
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6.1. CONCEITOS BÁSICOS<br />
Para um sistema existente, que não foi desenvolvi<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> como objetivo a preservação<br />
ambiental, a implementação de ações para atender um determina<strong>do</strong> padrão ambiental,<br />
se não atendida previamente, certamente implicará em custos adicionais. Por<br />
outro la<strong>do</strong>, para um sistema de gerenciamento de resíduos concebi<strong>do</strong> desde o início para<br />
alcançar os objetivos ambientais, essas ações podem significar pouco ou nenhum custo<br />
adicional, se houver necessidade de atender um novo padrão ambiental.<br />
Um sistema integra<strong>do</strong>, que pode atuar sobre to<strong>do</strong>s os materiais <strong>do</strong> fluxo de resíduos<br />
sóli<strong>do</strong>s, pode representar um conceito de qualidade total para o gerenciamento de resíduos.<br />
O objetivo da qualidade total poderia ser a minimização <strong>do</strong>s impactos ambientais<br />
de to<strong>do</strong> o sistema de manejo de resíduos, enquanto mantém os custos econômicos em<br />
níveis aceitáveis.<br />
Sistema Integra<strong>do</strong> de Gerenciamento de Resíduos Sóli<strong>do</strong>s Urbanos<br />
Está claro que não existe um méto<strong>do</strong> único de processamento ou disposição de resíduos<br />
que pode abranger to<strong>do</strong>s os materiais de uma forma ambientalmente sustentável.<br />
Provavelmente existirão muitas opções para o manejo. O uso de diferentes alternativas,<br />
tais como a compostagem ou recuperação de materiais também dependerá da coleta e<br />
<strong>do</strong> subseqüente sistema de segregação emprega<strong>do</strong>. Qualquer sistema de gerenciamento,<br />
que vise o desenvolvimento sustentável, deve ser constituí<strong>do</strong> por diferentes processos<br />
inter-relaciona<strong>do</strong>s e de forma integrada.<br />
Ao invés de focalizar ou comparar alternativas individuais (p. ex., incineração vs.<br />
aterro; ou usina de reciclagem/compostagem vs. aterro), deve-se tentar sintetizar os sistemas<br />
de gerenciamento de resíduos de forma a atuar sobre to<strong>do</strong> o fluxo de resíduos e<br />
depois compará-los <strong>do</strong> ponto de vista ambiental e econômico. Nesta abordagem estarão<br />
envolvidas todas as técnicas de coleta, tratamento e disposição final <strong>do</strong>s resíduos.<br />
A redução de resíduos na origem, como a<strong>do</strong>tada pela US-EPA (2002), é colocada no<br />
topo <strong>do</strong> esquema hierárquico para o gerenciamento de resíduos. Na realidade a redução<br />
na origem é um item essencial no manejo efetivo, pois afeta o volume e a natureza<br />
<strong>do</strong>s resíduos. Deve ser lembra<strong>do</strong> que, mesmo assim, ainda restarão resíduos para serem<br />
dispostos.<br />
O aterro sanitário constitui o único méto<strong>do</strong> capaz de absorver sozinho to<strong>do</strong>s os tipos<br />
de resíduos (com devidas restrições), porém não valoriza, neste caso, qualquer parcela<br />
<strong>do</strong>s resíduos. O emprego de qualquer opção antes <strong>do</strong> aterro pode valorizar partes significativas<br />
<strong>do</strong> fluxo de resíduos, reduzir volume e aumentar a estabilização física e química<br />
<strong>do</strong>s materiais componentes, reduzin<strong>do</strong> volume ocupa<strong>do</strong> e potenciais impactos ambientais.<br />
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