1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp
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4.5. CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS<br />
Figura 4.10: Esquema <strong>do</strong> processo de disposição oceânica de esgotos por meio de emissários<br />
submarinos (fonte: www.sabesp.com.br). Nota-se que o efluente é lança<strong>do</strong> ao mar<br />
através de difusores, aberturas menores cuja função é aumentar a diluição inicial, permitin<strong>do</strong><br />
uma depuração mais rápida e aumentan<strong>do</strong> a eficiência da proteção das praias.<br />
Apesar disso, a União Européia proíbe o lançamento de esgoto no mar sem tratamento<br />
avança<strong>do</strong>, pois já existem diversos estu<strong>do</strong>s provan<strong>do</strong> que o oceano não é capaz de realizar<br />
a depuração total <strong>do</strong>s contaminantes.<br />
Tratamento de Esgotos: além <strong>do</strong> pré-condicionamento, o esgoto pode passar ainda por<br />
tratamentos propriamente ditos. Nesse caso, pode ser necessária a adição de bactérias e<br />
de produtos químicos para a remoção da contaminação restante após o pré-condicionamento.<br />
Tratamento primário (ou físico) : consiste normalmente na remoção de sóli<strong>do</strong>s persistentes<br />
após a etapa de pré-condicionamento, geralmente em lagoas de decantação.<br />
Tratamento secundário (ou biológico): consiste na biodegradação da matéria orgânica, por<br />
meio de bactérias, na presença ou ausência de oxigênio, causan<strong>do</strong> diminuição da carga<br />
orgânica, de alguns nutrientes, de contaminantes e de parte <strong>do</strong>s patógenos conti<strong>do</strong>s no<br />
esgoto.<br />
Tratamento terciário (ou químico): geralmente é feito para a remoção de contaminantes<br />
específicos, como metais, organoclora<strong>do</strong>s, fósforo, amônia, entre outros, pela adição de<br />
substâncias químicas ou por processos avança<strong>do</strong>s.<br />
A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) possui, como principal vantagem, a remoção<br />
de contaminantes <strong>do</strong> efluente, com conseqüente minimização da degradação <strong>do</strong><br />
corpo receptor. Além disso, uma estação completa, apesar de dispendiosa, pode ser implantada<br />
em fases, o que pode viabilizar sua implantação, quan<strong>do</strong> não há grande quantidade<br />
de recursos financeiros disponíveis. Entre as desvantagens, podemos citar os altos<br />
custos de operação e a geração de um resíduo final denomina<strong>do</strong> lo<strong>do</strong>, que é considera<strong>do</strong><br />
um resíduo perigoso e deve ser disposto em um aterro industrial.<br />
Fossas Sépticas: nas áreas mais isoladas, não urbanizadas e com baixa densidade populacional,<br />
recomenda-se a utilização de fossas sépticas. Elas podem servir a 1 ou mais<br />
<strong>do</strong>micílios, reproduzin<strong>do</strong>, em pequena escala, os processos de tratamento primário e/ou<br />
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