1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp
1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp
1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
6.3. COLETA E TRANSPORTE<br />
Tabela 6.1: Composição gravimétrica <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong>mésticos <strong>do</strong> Município de São Carlos<br />
(SP) e respectiva biodegradabilidade (Gomes apud Pinto et al. 2000).<br />
Porcentagem Biodegradabilidade<br />
Componente em peso Classificação % <strong>do</strong><br />
base úmida total<br />
Restos de alimento 56,7 Facilmente biodegradável 56,7<br />
Papel, papelão 21,3 Moderadamente biodegradável 21,3<br />
Trapo 3,4 Dificilmente biodegradável 5,4<br />
Madeira, couro, borracha 2,3<br />
Vidro 1,4 Não biodegradável 16,3<br />
Plástico 8,5<br />
Metal 5,4<br />
Inertes 1,3<br />
6.3 Coleta e Transporte<br />
Tipos de Coleta<br />
A forma mais comum de coleta, no Brasil, é a de resíduos não segrega<strong>do</strong>s na origem,<br />
ou seja, aquela que se apresenta em um determina<strong>do</strong> invólucro (geralmente saco ou lata<br />
de lixo) to<strong>do</strong>s os materiais descarta<strong>do</strong>s pelos gera<strong>do</strong>res. Neste caso ocorre mistura de<br />
restos de alimentos com plásticos, vidros, papel, papelão, metais, etc.<br />
A coleta de lixo segrega<strong>do</strong> na origem é o primeiro passo para se agregar valor ao<br />
resíduo, portanto, fundamental para o sucesso de um programa de reciclagem. Essencialmente<br />
a chamada coleta seletiva pode ser composta resumidamente como: 1) coleta<br />
seletiva residencial; e 2) segregação no comércio e indústria.<br />
To<strong>do</strong> o processo de coleta depende da forma de acondicionamento <strong>do</strong>s resíduos. Por<br />
outro la<strong>do</strong>, essa ação depende de outros fatores como o tipo de resíduo e sua quantidade.<br />
Em seguida, apresentam-se os diferentes tipos de sistemas acondiciona<strong>do</strong>res: 1) Sistema<br />
Acondiciona<strong>do</strong>r Móvel: os elementos acondiciona<strong>do</strong>res de lixo são encaminha<strong>do</strong>s para<br />
o sistema de disposição e/ou tratamento, são descarrega<strong>do</strong>s e retornam ao local de origem;<br />
e 2) Sistema Acondiciona<strong>do</strong>r Estacionário: o acondiciona<strong>do</strong>r permanece no local<br />
de geração e podem ser com carga mecanizada ou manual.<br />
Transbor<strong>do</strong><br />
A distância entre o local de coleta e o destino final, através <strong>do</strong>s veículos coletores, pode<br />
ser elevada até o ponto de inviabilizar economicamente tal procedimento. Nesses casos,<br />
124