1 - Câmpus Experimental do Litoral Paulista - Unesp
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3.10. ATIVIDADES PROPOSTAS<br />
o vento tenderá a soprar <strong>do</strong> mar para a praia (chama<strong>do</strong> de maral). Já durante a noite<br />
acontece o contrário. O ar sobre a terra resfria mais rápi<strong>do</strong> <strong>do</strong> que sobre o mar e o vento<br />
tenderá a soprar da praia em direção ao oceano (chama<strong>do</strong> de vento terral). Portanto, de<br />
manhã bem ce<strong>do</strong> o vento será terral e no final <strong>do</strong> dia, maral. Lembramos que isso somente<br />
ocorrerá se não houver outros fenômenos que interfiram na circulação atmosférica, como<br />
por exemplo, as frentes frias.<br />
3.10.2 Observação de Ondas<br />
Observe, por um tempo, as ondas que se aproximam da praia e procure identificar<br />
uma série que forme um “trem de ondas” (em analogia, cada crista forma um vagão).<br />
Procure estabelecer uma referência visual fixa dentro da água (pode ser um surfista senta<strong>do</strong><br />
na prancha, uma embarcação fundeada ou uma bóia sinaliza<strong>do</strong>ra). A altura da onda<br />
pode ser estimada de acor<strong>do</strong> com o objeto em referência e o perío<strong>do</strong> deve ser medi<strong>do</strong> com<br />
um cronômetro da seguinte maneira: dispare o cronômetro e marque a passagem de 11<br />
cristas pelo objeto de referência. Pare o cronômetro em cima da passagem da 11 a crista e<br />
divida o tempo medi<strong>do</strong> no cronômetro por 10. Num dia de tempestade no mar, as ondas<br />
geradas têm mais energia e observaremos que tanto a amplitude quanto o perío<strong>do</strong> das<br />
ondas serão maiores. A direção de propagação das ondas e a direção <strong>do</strong>s ventos também<br />
podem ser avaliadas nesse estu<strong>do</strong>.<br />
3.10.3 Régua Maregráfica<br />
Outro experimento fácil de ser conduzi<strong>do</strong> é o de observação das marés, o qual consiste<br />
na fixação de uma régua numa praia calma (ou área protegida <strong>do</strong> costão). Para isso<br />
é conveniente escalarmos várias turmas de <strong>do</strong>is ou três alunos, para revezamento das<br />
leituras. Essas medidas serão feitas a cada 30 minutos, e sugerimos que se ocorram por<br />
um perío<strong>do</strong> mínimo de 25 horas, anotan<strong>do</strong>-se a altura da maré e o horário da medição.<br />
Depois basta fazer um gráfico XY, com a altura da maré no eixo Y e o tempo, no eixo X.<br />
Os alunos deverão interpretar o gráfico e, dependen<strong>do</strong> da região, poder-se-á observar as<br />
desigualdades diurnas, mencionadas na parte teórica. Os segre<strong>do</strong>s desse experimento estão<br />
em sua fixação, na escolha de um lugar calmo (sem ondas fortes) e raso, e no filtro de<br />
alta freqüência, para fazermos uma medição relativamente estável <strong>do</strong> nível <strong>do</strong> mar (veja<br />
o esquema de montagem, na Figura 3.10.3 ).<br />
Material utiliza<strong>do</strong><br />
• Tubo de PVC para esgoto (2,0 m);<br />
• Trena, a ser presa no tubo, com fita transparente;<br />
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